DEMOCRISE 1
HOMO LUPUS HOMINIS
Isto é que vai uma crise!
Eis uma frase repetida até à exaustão, nos dias que correm. Por mim, apetece-me dizer que a crise não vai, continua; que a crise é uma constante da vida. Que a crise de que toda a gente fala hoje em dia, não é verdadeiramente uma autêntica crise. A crise actualmente badalada não passa de uma burla financeira a nível planetário, de uma fraude, de corrupção, de ambição desmedida, de exploração de banqueiros gananciosos e de outros que tais.
A crise, a verdadeira crise é crise de crescimento, é uma crise vital que só termina, no que toca ao indivíduo, com a morte; no que toca à humanidade com uma catástrofe cósmica que termine com a vida na terra. Só a morte destrói a crise, ao destruir a vida.
Krisis é a raiz da crise. A raiz etimológica, entenda-se, que a raiz da crise real, da crise concreta, da crise sentida no dia-a-dia, no quotidiano individual e colectivo, é mais funda e é múltipla.
Há crises boas, prenhes de esperança, capazes de mobilizar fraquezas e forças, revolver tripas, catapultar, demover céus e terra, remover montanhas, contornar obstáculos, aplanar vales, construir diques, aplanar caminhos, semear desertos, amainar tempestades, construir a bonança.
Há crises que nos subjugam, nos arrastam para abismos insuspeitados, nos desalentam, crises que só uma boa crise, daquelas de colocar tudo em crise, a chamada crise de crescimento, a crise susceptível de remover montanhas, pode ultrapassar. A democracia está em crise? Sempre esteve. Sempre estará. Crise boa ou má? Em meu entender má. Daí a necessidade de transformar a crise que vivemos, a má crise, a democrise, em crise democrática, vivificadora, criadora, redentora, susceptível de criar esperança. Só a democrise, a crise do demo, a crise do povo, a crise luciferina, a crise à 1385 será capaz de libertar, de evitar que o homem-povo continue a ser devorado pelo lobo-homem.
André Moa
Isto é que vai uma crise!
Eis uma frase repetida até à exaustão, nos dias que correm. Por mim, apetece-me dizer que a crise não vai, continua; que a crise é uma constante da vida. Que a crise de que toda a gente fala hoje em dia, não é verdadeiramente uma autêntica crise. A crise actualmente badalada não passa de uma burla financeira a nível planetário, de uma fraude, de corrupção, de ambição desmedida, de exploração de banqueiros gananciosos e de outros que tais.
A crise, a verdadeira crise é crise de crescimento, é uma crise vital que só termina, no que toca ao indivíduo, com a morte; no que toca à humanidade com uma catástrofe cósmica que termine com a vida na terra. Só a morte destrói a crise, ao destruir a vida.
Krisis é a raiz da crise. A raiz etimológica, entenda-se, que a raiz da crise real, da crise concreta, da crise sentida no dia-a-dia, no quotidiano individual e colectivo, é mais funda e é múltipla.
Há crises boas, prenhes de esperança, capazes de mobilizar fraquezas e forças, revolver tripas, catapultar, demover céus e terra, remover montanhas, contornar obstáculos, aplanar vales, construir diques, aplanar caminhos, semear desertos, amainar tempestades, construir a bonança.
Há crises que nos subjugam, nos arrastam para abismos insuspeitados, nos desalentam, crises que só uma boa crise, daquelas de colocar tudo em crise, a chamada crise de crescimento, a crise susceptível de remover montanhas, pode ultrapassar. A democracia está em crise? Sempre esteve. Sempre estará. Crise boa ou má? Em meu entender má. Daí a necessidade de transformar a crise que vivemos, a má crise, a democrise, em crise democrática, vivificadora, criadora, redentora, susceptível de criar esperança. Só a democrise, a crise do demo, a crise do povo, a crise luciferina, a crise à 1385 será capaz de libertar, de evitar que o homem-povo continue a ser devorado pelo lobo-homem.
André Moa
16 Comentários:
Às 31 de agosto de 2010 às 23:11 , Osvaldo disse...
Caro irmão;
Krisis Kredus...
Quem fala em crise?... Crise eu querer mais tempo porque 24 horas por dia já não chega, preciso que o dia passa a ter 48 horas, ou seja, 24 por dia e 24 por noite. Só assim acabaria a minha crise de tempo, Krisis Kredus.
Grande abraço, caro irmão e até pra semana.
Osvaldo
Às 1 de setembro de 2010 às 00:01 , Espaço do João disse...
Sábias palavras. Muitas crises virão. Muitos não a verão. Muitos ficarão mais gordos com las. Muitos ficarão mais magros. Enfim é a crise.
Um abração sem crises. João
Às 1 de setembro de 2010 às 01:24 , Anónimo disse...
Ena pai, tantas crises e a esta hora ando eu em crise...
A crise é passageira, é de cada um, uns tem-na outros nem a sentem, outros nem sabem o que é nem de onde vem...
Pois bem, eu não estou em crise, tive uma grande crise, mas já passou...
Beijinhos madrugadores da nina a laura anónima...
Às 1 de setembro de 2010 às 01:52 , Maria Soledade disse...
Desde que começei a entender a língua dos adultos retive na memória a palavra...CRISE!Logo, creio que essa "senhora" sempre existiu.Podes vestir-se mais ou menos bem,mas sempre enfadonha, sem um pingo de sensualidade...
Hoje, a crise que mais me preocupa é exactamente aquela em que poucos reparam!
A CRISE DE...VALORES!!!!!
Beijinhos Môa que quando "fala"tudo o que diz nada é a toa...
Às 1 de setembro de 2010 às 01:53 , Maria Soledade disse...
***PODE...Lol...é o sono!!!:)))
Às 1 de setembro de 2010 às 12:47 , Laura disse...
Ah, outra ensonada a falar da crise tão nosso conhecida, a Crise de valores, mas a menina refere-se à Bolsa de Valores ou? é que a Bolsa anda em crise e não é pequena..e a outra, ah, com a outra podemos nós bem, fazemos de conta que nem existe e tá feito.
Eram 4 da matina e não dormia, virava, revirava, ah, o que seria? hum, a falta de magnésio que meu corpo tão bem conhece e eu já sei diagnosticar, assim; magnésio com ele...
Beijinho da laura
Às 1 de setembro de 2010 às 12:48 , Je Vois La Vie en Vert disse...
A minha crise de adolescência não foi grande, os meus filhos nunca tiveram aquelas crises de se deitarem no chão, a minha crise de menopausa nunca foi muito importante (e nem sei se acabou...), a crise do que todos falam neste momento pouco a sinto.
Será que tenho anticorpos por ter tido ao longo da vida crises que eu chamava pequenas e que talvez era grandes ?
As crises grandes ?
Esqueci-me...;))
Será que estou a entrar na
crise da 3ª idade ???? ;(
Beijinhos sem crise
Verdinha
Às 1 de setembro de 2010 às 16:17 , Laura disse...
Ahhh esta verdinha..
A vida deu-te crises
que crivaste a teu belo prazer
agora estas crises
a ti já nada querem dizer.
A crise da meia idade
temo-la todos é certo
enfrentando a realidade
lutando a céu aberto.
Mas a crise que passamos
foi criada pelo homem
que sem vergonha no rosto
envergonhou o próprio homem.
Que é irmão do primeiro
e não tem em si a astúcia
para fazer frente ao roubo
de quem engana o Povo.
Enquanto os deixarmos
saltar de poleiro em poleiro
perdemos a felicidade
lutando contra o mundo inteiro.
Beijinho da laura
Às 1 de setembro de 2010 às 19:39 , Andre Moa disse...
A crise do Osvaldo é
não ver o tempo dobrar;
passar noite e dia em pé
e sempre a trabalhar.
A crise para o João
é um nunca mais acabar.
Uns mais magros ficarão,
outros é um tal engordar.
Para a Laura, é passageira,
e muitos nem dão por ela.
é como brisa ligeira
que nos entra pela janela.
A Maria Soledade,
sempre profunda e atenta,
diz que, sem sensualidade
e valores, não se aguenta.
A Verdinha - luso-belga -
pergunta: o que é a crise?
Crise em mim? Está bem, ó melga!
Só mesmo por um deslize.
Abreijos
André Moa
Às 2 de setembro de 2010 às 20:34 , Laura disse...
O Osvaldo queria tempo
para tempo o tempo,ter
esqueceu que a Lei do alto
é com que temos de viver.
Era o que mais faltava
encompridar os nossos dias
se trabalhasses de enxada
de sol a sol a ouvir as cotovias.
Voltavas a querer
que os dias fossem dias
as mesmas horas todos os dias
assim como deve ser!
Ahhh desta vez saiu para o nino Osvaldo, eu sei que o tempo não te sobra, mas deves andar cansado e querias o dobro para descansar mais um pouco! Acertei?
Beijinho da laura
Às 2 de setembro de 2010 às 20:37 , Laura disse...
O João não entra em crise
se passa a vida a cavar
mimoseia os amigos
com quiabos de paladar.
Ele dá flores a toda a gente
desde cravos, rosas em botão
começa antes do sol nascer
sempre com boa disposição.
A crise não entra nele
que ele não a vai deixar
e desde menino
o seu pão soube ganhar!
Beijinhos, ahhh agora vai de seguida, enfim, aproveitem que não é todos os dias que isto sai.. laura
Às 2 de setembro de 2010 às 20:39 , Laura disse...
A Laura bem que precisa
que lhe mostrem a crise
numa janela diferente
é que ela conhece bem
os dias da sua gente.
As crises já foram tantas
passaram quase de lado
aprendeu a superá-las
e não se assusta com pouco
ela sabe superá-las...
beijinhos ó laurita, da; laura... (eu)
Às 2 de setembro de 2010 às 20:43 , Laura disse...
A Maria Soledade
sabe que a vida pesa
mas os valores de que fala
são mostrados na mesa.
Ela põe o baralho
faz da vida uma jogatina
aldraba a felicidade
esquece-se de ser menina.
Mas os ases vão chegar
vão mostrar a essa nina
que a vida nem sempre é justa
e nem sempre será madrinha.
Dias virão em que o sol
há-de entrar de sopetão
e enquanto ele não vem
dou-lhe um xi-coração!...
Adoro-te Soledadinha. Um xi d alaura
Às 2 de setembro de 2010 às 20:53 , Laura disse...
No aprendeu a superá-las é contorná-las, sorry Mestre Moa, ai as palmadas...
As crises já foram tantas
passaram quase de lado
aprendeu a ((contorná-las))
e não se assusta com pouco
ela sabe superá-las...
Às 2 de setembro de 2010 às 20:55 , Laura disse...
A Nossa nina de verde
não entra em crise não senhora
ela é lá de longe
das terras de Nossa senhora.
Aquela Nossa senhora
que o Osvaldo venera
tem um Manto verde nas costas
e a gente adora vê-la...
É a senhora dos verdes
que está lá numa capela
tal era a devoção
que não saiam de ao pé dela!
Já se vê porquê...ai o Sporting...
beijinhos ó Moa, e desculpa ocupar tanto espaço..laura
Às 2 de setembro de 2010 às 23:17 , Andre Moa disse...
Estás desculpada. Foi por uma boa causa, não foi? Então, podes entrar. O blogue também é teu.
Beijinhos
André Moa
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial