SEJAM MUITO BEM VINDOS A ESTE BLOG!--------ENA!-- TANTOS LEITORES DO MEU BLOG QUASE DIÁRIO! ---ESTA FOTO É UMA VISTA AÉREA DA MINHA TERRA,-TABUAÇO! UM ABRAÇO PARA CADA UM DE VÓS! -ANDRÉ MOA-

sábado, 24 de outubro de 2009

HAJA SAÚDE








Fonte da Moa – foto Osvaldo Ribeiro


HAJA SAÚDE

- Haja saúde! - Assim se saúdam os amigos.
- Haja saúde… - vociferam os quase inimigos, ao virarem-nos as costas, antes que lhes salte a tampa e cheguem a vias de facto, com a raiva mal contida a espumar-lhes nos cantos da boca.
- Haja saúde e coza o forno – pronunciam a torto e a direito os bem-aventurados pobres de espírito.
- Haja saúde e merda, que deus não pode dar tudo – digo eu com muita frequência. Esta fase vem-me, por certo, dos longínquos Idos em que passei pela tropa, pois que é nitidamente de caserna este linguajar, onde perdi a ingenuidade do coração e a virgindade da linguagem. Até então eu nem merda dizia. Agora, tresando. Não paro de me desfazer em trampa.
Vem este arrazoado todo e tão mal cheiroso a despropósito dos últimos meses em que andei constantemente com o credo na boca. E continuo, já que o antigénio carcinoembrionário (CEA) teima em galopar e os nódulos nos pulmões insistem em aumentar.
Significa isto que o raio do cancro teima em corroer-me no silêncio das interioridades. Mas enganou-se na porta, no corpo em que se alojou. Mal ele sabe com que besta se meteu. Se ele é persistente, eu sou dos casmurros que lutam até à exaustão. Esqueceu-se de que sou natural de Tabuaço. Pode roer-me a tábua mas vai partir os dentes, gemer e recuar irremediavelmente quando chegar ao aço, conforme, muito sabiamente, alvitra o meu irmão.
Assim sendo, estou convicto de que vou continuar a beber, durante muitos e bons anos, da bendita água da Fonte da Moa.
Lisboa, 2009-10-23
André Moa

42 Comentários:

  • Às 24 de outubro de 2009 às 09:34 , Blogger Maria disse...

    Amigo André:
    Que força e coragem você tem! Essa luta que tem travado com a doença, arrepia-me. Homem valente, único que conheço a lutar dessa maneira contra a doença, fazendo-lhe ver que não vence todos. Não lhe dê tréguas. Ela acabará vencida, farta de entar roer essa Tábua de Aço e ser afogada em água da Fonte da Moa.
    Não se esqueça que tem atrás de si, uma barreira de amigos para o ajudar a Cidadela que é o seu corpo. Estamos aqui para tudo.
    Não uso palavras doces, nem mentiras. Você merece mais do que isso.
    Quando precisar de mim, estou aqui.
    Nunca vi ninguém com a sua coragem e alegria de viver. Heróis antigos? que valem eles ao pé de si? O verdadeiro herói é você, André.
    Um abraço grande.

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 11:28 , Blogger Andre Moa disse...

    Querida Maria,

    Não me emocione, senão eu choro. É que eu, apesar de ter sido "educado" na velha e relha teoria de que um homem não chora, choro mesmo! Choro muito. Por isso tenho, segundo dizem, uns olhos bonitos. Pudera, sempre tão lavadinhos...!Eeheheheheh!
    Como vê, não tenho nenhum mérito neste combate de que tenho saído vencedor, graças ao aço que me sustenta desde a infância e à miraculosa água da fonte da Moa. Muita bebi em criança e na juventude! E até me lavou os cueirinhos, veja só! A água e as mãos lutadoras de minha mãe.Por essas e por outras é que eu hoje sou Moa.

    Sinto bem essa barreira protectora de amigos à minha volta. É de vós que me vem muita desta força que aparento ter.E nunca deixarei de agradecer.
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 14:16 , Blogger Maria disse...

    Meu querido André:
    A coisa que mais me emociona é ver um homem chorar. Mostra a fibra de que é feito. Chorar não é só para mulheres. Eu por exemplo, choro muito poucas vezes e nem sempre nas alturas de dor. Essas secam-me os olhos. Sou mais capaz de chorar em momentos de alegria do que de tristeza.
    Olhos bonitos? Você é todo lindo, por fora e por dentro.
    Se depender de nós, nunca essa malvada doença, vai vencer. Continue a lutar. Nós ajudamos.
    Beijinhos, meu herói.

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 21:26 , Blogger Andre Moa disse...

    Caríssima Maria,
    Depois desta sua tão bela eucaristia, depois de saciado com esta sensível comunhão, perante esta sua tão séria celebração da palavra e do choro, rssta-se tão somente fazer de sacristão e como tal dizer Amen.
    Beijinhos, minha Heroína
    André Moa

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 22:01 , Blogger Bichodeconta disse...

    Estou entre o sem saber se devo escrever, e a vontade de o abraçar pela força demonstrada!Nunca gostei de meias palavras, mas ambos conhecemos a dificuldade que as pessoas tem em chamar as coisas pelo nome, pegar o touro pelos cornos se me permite a grosseria. Hoje todos tresandamos fartos de algo . Há algum tempo fiquei impressionada com a serenidade que António Lobo Antunes falava do seu estado de saude, do misto de sofrimento e revolta, e numa certeza que paira no ar pela força de cada um.Ele queria vencer e num destes dias em que estive com ele pareceu-me bem.Sereno como sempre, uma profundidade no olhar que nos permite adentrar-lhe a alma que parece impenetrável.. Lamento se o desiludo, mas não prometo rezar,Não que não saiba já que em criança me/nos foi ensinado . Não vou sequer prometer ir a Fátima a pé,ou dar um lt de azeite a qualquer Santo. Seria uma falsa promessa e não sou pessoa de palavras ou actos assim, ao vento..Mas prometo isso sim vir aqui com alguma regularidade deixar algumas palavras de conforto, se tanto me for permitido..E quando o bicho chegar ao aço é que ele vai ver com quem se meteu!Deixo um beijinho no desejo de que tudo se passe no menor sofrimento possivel. Se me permitir, voltarei.Um beijinho, Ell

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 22:42 , Blogger Osvaldo disse...

    Caro irmão;

    Permito-me, mesmo sem te pedir, agradecer à Maria e à Ell pelas palavras de incentivo e de "pegarem armas" para te defenderem nessa já longa batalha que com coragem vais vencendo. Sei que os amigos aí perto, Kim e Verdinha, têm te dado aquele apoio de amizade que tu tão bem conheces. A Maria, mulher guerreira contra as adversidades Tal Maria da Fonte, estará connosco no almoço de Dezembro e a Ell, depois desta maravilhosa declaração de solidariedade, se quizer vir, será bem vinda também.
    Que grande exemplo, caro irmão, tu nos dás a todos, de coragem e vontade de ganhar não só as batalhas, mas a guerra e esta legião de amigos, tal gladiadores das Arenas da vida, estão ao teu lado para te ajudarem nesse combate...
    Um grande abraço e bjs,
    Da Ana e Osvaldo

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 22:45 , Blogger Andre Moa disse...

    Acabo de chegar do blogue do Osvaldo onde me senti desafiado, como os demais visitantes,a escolher entre dois tipos de veados, qual deles o mais chifrudo, um carneiro preto e feio e um burrico.
    Venha o diabo e escolha, daí a minha hesitação em responder. Mas lá acabei por fazer a minha opção e deixar a minha sincera opinião, ainda que penosa, ainda que arrancadas a ferros. Não resisto em transcrevê-la para aqui, para gáudio (assim espero) dos meus visitantes que, porventura, não vão até ao blogue do meu querido amigo:

    «Caro irmão Osvaldo,

    Será mesmo obrigatório escolher um animal destes? Não poderei optar por um bom "selim" com tejadilho e tudo, puxado por cem cavalos?
    Se puder, a escolha está feita. Se for mesmo obrigatório optar entre estes quatro exemplares, direi, em legítima defesa: para burro já basto eu e não gosto de concorrência. Depois, onde irias buscar tantos burros para contentares tantos pretendentes? Quanto aos chifrudos, não quero nada com nenhum deles. Tenho receio que, sempre que me vissem a seu lado, raciocinassem sobre mim, socorrendo-se do velho ditado popular: «Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és» Nem a Teresa merece essa desconsideração, nem eu me sinto enfeitado com tão requintados pares de cornos. Tenho muita falta de cálcio para tanto. Carneiros também não, já que «carneiros é o que mais há» como diz a canção.Conclusão: Pelo sim pelo não, caro irmão, olha, arranja lá mais um burrico para mim, que foi o meu meio de transporte mais utilizado na minha infância e juventude. Mas, confesso, sempre mantivemos - eu e os jericos que montei - uma relação tensa. Davam-me coices de criar bicho.E eu picava-os até à exaustão para bater até os que montavam garbosos cavalos. Venha lá então o burro. Sempre fazemos parelha e será bom não esquecer que a união faz a força. A burrice será, no mínimo, sempre a dobrar.E as burricadas, a dividir por dois.
    Um abraço
    André Moa»

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 23:09 , Blogger Laura disse...

    Ah, deixa lá isso, só tens de te esmifrar lá co ralador que se te rala a maçã também é certo que te rala os dedos, eu que o diga...Rapaz, fazendo falta, lá vamos nós de novo para a fonte da Moa, e eu regalada, ah, que bom que seria, mas, o frio agora já chateia, aguenta-te e em Dezembro, combina-se tudo na maior..cuida-te, não abuses com comida que não ajude..e força nesse pensamento positivo, a gente faz o resto, ora pois, chateia-te e que remédio tens tu senão lutar lutar e lutar...
    Beijinhos, adoro-te,d epois de te conhecer, já não dá para voltar atrás e fazer de conta que nada aconteceu, porque o amor, amizade, sente-se..beijinhos da laura

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 23:09 , Blogger Andre Moa disse...

    Queridíssima Ell,
    Lindíssimo bichodeconta,

    Escreva, escreva sempre e muito, que o seu escrever tem graça e funciona em mim, como refrescante e reconfortante bálsamo.
    E abraçar-nos-emos no dia seis de Dexembro, se acaso acolher o desafio do Osvaldo e comparecer ao almoço que está a ser organizado em Liboa ou arredores.
    Quanto ao não rezar por mim, não só não me desilude, como me congratulo com isso. Primeiro porque a mais saborosa oração, já a Ell a deixou escrita acima. Segundo, porque um ateu confesso como eu fica sempre embaraçado quando sabe que alguém reza ou queima uma velinha pela sua saúde. Nesse caso tenho que agradecer, compungido, por fora, e rir-me sorrateiramente para dentro, porém,sempre grato pelo gesto generoso, não obstante nada me dizer para além de forte manifestação de amizade e solidariedade.
    Bem-haja poor tudo.
    Um grande abraço e carinhosos beijos. Muito sinteticamente:
    Abreijos.

    Ana e Osvaldo, "irmãos" queridos:

    Só vos li, depois de ter esparramado aqui o que trazia pendurado na ponta do rato do vosso blogue para copiar.
    Desculpem o atrevimento.
    Agradeço e reforço, porque estou inteiramente de acordo com tudo quanto dizes relativamente à Maria e à Ell.
    UNS AMORES. COMO VÓS.
    Ai de mim, se não vencesse esta guerra, tão escudado e coadjuvado me sinto por tamanho exército, por esta legião de altíssima qualidade de amigos prontos a degladiarem comigo contra este inimigo cruel e traiçoeiro, que só actua pela calada.
    Bem-hajam todos.
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 23:13 , Blogger Andre Moa disse...

    São seguidas as manifestações de carinho e de solidariedade. Agora chega pela enésima vez a querida Laura com toda a sua ternura e solidariedade que até não se rala de esfolar os dedos a ralar a maçã para a paparoca matinal.
    Beijinhos, queridíssima e amicíssima Laura

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 23:34 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Caro André,

    Não vamos deixar a doença vencer-te, estaremos là para combater a inimiga contigo e iremos contigo à Fonte da Moa as vezes que for preciso para isso !
    Também emociono-me ao ver um homem chorar mas eu também sou uma chorona, choro por tudo...
    Confirmo que não só tens olhos bonitos como de burro não tens nada. Mas por favor, não rouba a máxima dos belgas "a união faz a força", é a única coisa que têm ... :D
    Meus beijinhos verdinhos habituais cheios de esperança

    Verdinha

    P.S. Ainda conseguiste seduzir mais uma mulher hoje à tarde...

     
  • Às 24 de outubro de 2009 às 23:57 , Blogger Andre Moa disse...

    Cara Verdinha,
    Os belgas bem precisam de fazer seu esta máxima evangélica: "a união faz a força". Eles que são dois povos unidos, mas com guita muito ténue, sempre a ameaçar partir a corda, sempre que a esticam.

    Quanto à de burro, ou melhor de não burro, são palavras tuas generosas e amigas. Relativamente à boniteza dos olhos, «são graça dos olhos do teu coração» como cantou Camões, mero reflexo dos meus nos teus, eles sim, lindíssimos olhos. Verdes e tudo. Até parecem os de uma engenheira hedráulica, como diria o Raul solnado. E como reza um célebre fado de Coimbra: «São tão lindos os teus olhos,/ quando se fitam nos meus!/ Dizem coisas, contam coisas.../ Ai Jesus, valha-me Deus».
    "Quanto à por ti propalada sedução de hoje à tarde, apetece-me dizer: só uma? Oh diabo!Não há dúvidas, estou a perder qualidades, a olhos vistos.
    Desculpa esta larachada toda.
    Abreijos. Abraços para o teu Leo, sempre uma caixinha de surpresas, de belas surpresas; beijos para ti que, quanto mais não fosse, pelas palavras amigas, bem os mereces.
    André Moa

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 00:20 , Blogger Kim disse...

    Meu Querido André

    Fico estarrecido com a tua força!
    Quem dera que todos os seres humanos vestissem essa pele na hora do infortúnio!
    As vibrações positivas que emanas contagiam quem te rodeia e servem de exemplo para quando chegar a nossa vez.
    Foi por isso que incluí no epílogo dos Às vezes - Tabuaço, a Teresa, essa heroína que eu vi fazer-te conter as lágrimas quando as querias deixar rolar.
    Tu és a força da natureza que esse corpo franzino teima enfrentar.
    És a esperança de quem não acredita no amanhã.
    És o aço em que uma rija tábua se transformou.
    És o amigo que todos lamentam não ter há mais tempo.
    A eternidade espera-nos e nem a constelação do caranguejo o vai impedir.
    Abraço-te forte meu neoamigo.
    KIM

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 06:02 , Blogger Bichodeconta disse...

    Meu amigo meu irmão, nem que a vaca /neste caso o burro tussa um dia vou á Fonte da Moa, e ouvi falar de almoço ? parece-me bem, mas deve haver alguém a organizar , certo?Já estou a ver, adentra-se tudo pelo reataurante, e cada um emite a voz do amigo que escolheu do desafio do Osvaldo, Vai ser de arromba. Uns zurram, pinoteiam, os outros enleiam os chifres e presenteiam-nos com um balé ao som dos zurros. Dpois apanhamos as castanhas que uns e outros iremos deixar pelo chão e como está perto do cantar das janeiras que tal ir á residencia oficial dos nossos des/governantes e atiramos com elas ao Srº Presidente, com a devida vénia.Perdão, não era isto que queria escrever, mas não sei onde se apaga hehe. Ouvi dizer que se pode cantar o fado! Contem comigo, não estou a dizer que sei, estou a dizer que canto.E porque não sou de falsas modéstias ainda digo que anda aí muita gente a ganhar a vida a cantar que deviam era juntar-se á zurradela colectiva.
    Vamos deixar á porta esse bicho mau que tenta destruir-te, Isso é uma forma de terrorismo muito má. Mas quem toma diáriamente uma dose reforçada de heroína do coração da Teresa , também não vai assim.Fica um pouco alucinado dizem, mas depois o egeito da heroína passa e renova-se a dose.Entrelaçado um abraço aos dois.Vou estar aqui de pedra e cal.Bichodeconta é teimoso, um pouco acre como o sumo de couve, mas isso é só ás vezes.Não sou perfeita, mas o maior crime de que me acusaram até hoje foi o de trocar de marido!Posso rir um pouco?Que raio de calhamaço seria eu se nem de marido conseguisse trocar?Dentro de mim há uma mágoa pela incompreensão, mas gosto de rir , eu consigo fazer humor .Costumo dizer que até em velório consigo divertir-me e já pedi pró meu uma serenata, bem comida e regada com pinga da boa.Depois levem-me pró "crómatório" e é uma limpeza.Mas daqui até que consigam convencer-me.. Perdão Moa, meu amigo, meu irmão também.Porque se é verdade que se pode deixar de ser irmão de alguém que saiu do mesmo ventre que nós, descobri isso há pouco!Não é menos verdade que podemos também adoptar como irmãos os que não sendo biológicos tem connosco afinidades tantas. Um bom domingo e força ..Essa força que um dia li no livro, Assim foi temperado o aço, de Nicolai Ostrovski.Beijinho perfumado de giestas e rosmaninho ao grande Moa e á Teresa sua meia laranja que lhe adoça a existencia enão deixa que lhe falte a vitamina C.

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 09:03 , Blogger Laura disse...

    Moa, comentei no meu blogue em resposta ao teu comentário, e, como sei que não vais passar a vida a ir ao resteas, e o grosso do nosso gurpo anda por aqui, ah, e vai uma e vão duas, e vão três, cá estou eu outra vez..a encher-te de miminho nesse coração de guerreiro...

    Aí vai..Ãh, como me emociono a ler todos, e como todos te amamos, acredito que aquela fonte é Bendita, e as suas águas curarão as mazelas do corpo e da alma...as tuas, as minhas, as deles, as de todos...

    Moa, querido e amado Moa !...

    Envolvo-te
    Nos meus braços
    Com a ternura constante
    Que sinto em mim
    Desde que te conheci !...

    Tú és o personagem
    De um livro
    O guerreiro
    Da palavra
    E do amor !...

    Tu és a excelência
    Dos Seres mais puros
    Que conheci
    E pelo teu amor amizade
    Fiquei ainda mais presa a ti !...

    Amei ter-te na minha vida, amarei sempre a tua presença querida, estejas lá onde estiveres, de longe ou de perto, mesmo sem poder ouvir o som da tua voz...ela ressoa em mim, no mais profundo do meu ser!...Ah, Moa, Moa, se todos os homens soubessem assim falar, e sentir que em cada frase que dizes, são todas de aproveitar! Incluindo as menos boas, seja o caso!...
    Adoro-te homem guerreiro, meu amigo desta e de outras vidas, pois a afeição não se começa a construir nesta vida, já vem das vidas dalém!...
    Abreijos como tu gostas de dizer e eu vou adoptar!... Laura

    08:55

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 14:16 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Caro amigo Moa,

    Gostava de esclarecer uma coisa : não te segui para ver se seduziste mais mulheres naquela tarde, só assisti a uma sedução (da senhora que te contou a história do supunhava e supunhia, palavras por mim inventadas ...), dái a não poder aceitar a frase "só uma? Oh diabo!Não há dúvidas, estou a perder qualidades, a olhos vistos." ! :D
    E se continuares a mandar os teus piropos (como os sempre muito agradáveis sobre os meus olhos), duvido que alguma vez percas esta sedução !

    Beijinhos

    Verdinha

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 19:17 , Blogger Andre Moa disse...

    CARO KIM,

    Isto promete. Com todos estes ventos de feição, não tardaremos a chegar às Índias. E o Adamastor? O adamastor, com tanto humor a bombade-á-lo ficará reduzido a um lagostim do mar profundo, e não mais chateará o nosso mundo.
    Pois é, caro Kim, é como dizes. Mas não te estarreças. Sei que não sou bonito, mas tão feio assim, que até os homens estarreço!? Sei também que estou cheio de peles e pelicas por tudo quanto é corpo, mesmo assim, desconfio que nem a derme e a epiderme juntas, transformadas em cobertura darão para cobrir tanto ser humano. Logo todos? Onde é que eu vou buscar pele para tantos? Estou a ver que tenho de montar uma fábrica de pele sintétita para acudir a tanta encomenda. Não tardo em transformar-se num industrial, num mixordeiro de peles. Quero lá saber! Se for para bem da humanidade, viva a mixórdia. Quanto às vibrações, tenho de confessar que tempos houve em que já vibrei mais, quando o meu corpo parecia um instrumento musical de cordas sensíveis e arco tenso. Gostei de tudo no teu filme, desde o prólogo ao epílogo. Este foi uma agradibilíssima surpresa, não há dúvida. Pelos vistos, valeu a pena lacrimejar ao pé de ti. Lá diz o velho ditado: «quem não chora, não mama». Se não fosse a minha heroina conter-me as lágrimas, teria chorado copiosamente. Nesse caso, imagina lá que tamanho deveria ter a mama compensatória de tanto choro.Fizeste-me lembrar, querido Kim, o Netking Coll (deve estar mal escrito, mas não tenho pachorra para ir verificar,e o que imteressa é o som)a cantar: «quero chorar, não tenho lágrimas que me rolem na face para me socorrer...»
    E por fim, amigo Kim, lá vem o teu poema, melhor, a chave de ouro do teu poema, pois que todo o teu comentário é um hino, um poema à amizade e à vida, que eu vou plagiar da seguinte forma, dirigindo-me a todos os amigos e não apenas a ti, querido Kim, para não ser tão comprometedor:
    Sou a esperança; vós sois o esteio
    dos amanhãs que cantam como o Moa.
    Eu sou a tábua; vós o farto veio
    que dá o aço que em mim ressoa.
    Eu sou o amigo eterno, dizeis vós,
    eterno sim, mas só enquanto duro.
    Agora, amigos, vou, talvez a sós,
    montar o caranguejo do futuro.
    Se a caranguejola aguentar
    o mar encapelado da esperança,
    para junto de vós hei-de voltar,
    convosco quero ser nova criança.

    E por aqui me fico. O cansaço não perdoa. Pelos vistos, até o aço quebra.
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 20:43 , Blogger Andre Moa disse...

    Bichodeconta...! Bicho de continha...!
    Querida amiga, neoirmã querida:
    Fiquei sem fala e quase sem escrita para te responder à letra, como mereces. Mesmo assim, vou tentar. Lá vai:
    Era uma vez...
    Era uma vez um bichodeconta, que por acaso era uma bichadeconta que me falou assim:
    - Nem que o burro tussa, um dia vou à Fonte das Moa.
    - Leva-me contigo, bichinhadeconta, leva...!
    Ela nem me ouviu. Já estava a pensar noutra. No almoço do dia seis de Dezembro, mais preocupada com a organização do que com a ementa. E eu, para a sossegar:
    -Não te preocupes, que tudo se há-de arranjar. O Osvaldo trata disso. Não trata nada, deixa tudo entregue ao deus dará, mas corre sempre tudo bem. Como já advinhaste, este encontro vai ser um safari, um Jardim Zoológico, uma autêntica Arca de Noé, (melhor será dizer Arca de Osvaldo, que a bicharada é toda dele),cada um a zurrar para seu lado, numa polifonia de pasmar.
    Com tais vozes, ainda falas em cantar o fado! Mulher de enorme fé! Com tantos e tais burros encomendados ao Osvaldo,por perto, eu creio mais que se irá zurrar o fado. Condiz.Em vez da celebérrma voz de comando:«silêncio que se vai cantar o fado», o Noé da Arca lá terá que dizer: «barulho, que se vai zurrar o fado». E assim tudo parecerá belo e celestial. Assim vai ser, estou en crer. E «a fé é que nos salva». E eu tenho muita fé na amizade, na boa vontade dos amigos, na solidariedade dos verdadeiros homens e mulheres, dos genuinamente burros.
    Vieste e ainda bem. E para ficares, como dizes, de pedra e cal. Óptimo.
    Isso de sumo de couve é comigo. Há meses que não é outra a minha merendola. Sumo de couve com cenoura, meia maçã ou beterraba,limão com casca e com tudo, fruta da época (agora ando na romã) e sei lá eu que mais, que a heroina é que me prepara a paparoca. O estatuto de doentinho é um óptimo salvo-conduto para o machismo reforçado.
    Ainda bem que não és perfeita, senão nem poderia olhar, ainda que de soslaio, para ti. Ficaria ofuscado e comprometido. Apesar de, felizmente, tão imperfeito, não posso confessar crime igual ao teu. Sabes, eu sou mais de acumular do que de trocar. Seguindo a confissão desesperada de Florbela Espanca, "eu quero amar, amar perdidamente"(e agora trocando o género) esta, aquela, todas quantas possa. Sabes, eu sou um eterno amante, procuro desesperadamente o ideal e, do alto deste pedestal septuagenário, ouso proclamar: «cheguei à conclusão que o ideal só o alcançaria se conseguisse arrebanhar todas as mulheres do mundo. Eu amo a mulher apetecida! Aquela com quem me deito e sonho acordado.
    Aqui chegado, com todo este ar alucinado, lá tenho eu que ir a colrrer tomar a pastilha, a minha dose de vitamina Cê. Como se vê, estou mesmo a precisar.Não resisto à dose da minha heroina.Ela não me larga, eu não a deixo. Vou, como disse, acumulando. Ou melhor, imaginando que acumulo. Mas só in mente. É tudo um faz-de-conta pegado. É, não é, bichinhadeconta? Já não se peca por pensamentos e palavras, pois não? Espero que não. E por actos também já não. Agora é todos à molhada e força na verga. Eu dessa (se calhar malheureusement, como diriam os cochinchineses) estou livre. Caso contrário, lá teria eu que ir gemuflectir junto ao confessionário. Assim, poderei e continuarei a cantar como o Francisco José: "de quem eu gosto, nem às paredes confesso.»
    Desculpa qualquer coisinha irmãcontinha. E os demais que me lerem, igualmente. Sem o vosso perdão, estou perdido.
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 25 de outubro de 2009 às 21:14 , Blogger Andre Moa disse...

    Agora nós, querida Laurinha.

    E para te pedir que não me envolvas tanto, senão sufoco, que não me comprometas tanto, senão cá tenho eu em casa o caldo entornado, que uses de alguma contenção, senão, daqui a pouco, estás a descobrir que nós somos Adão e Eva, o primeiro homem e a primeira mulher a molhar a sopa, digo, a trincar a maçã, a merecer o paraíso, ora reencarnados,travestidos em Moa e Laura. Comedimento e juizo, querida Eva, digo, querida Laura. Declarações de amor só na alcova, no recato da noite. Tu em Braga, e eu a vê-las (Braga e Eva) por um canudo. Para mais ferrujento.
    Mas que canudo!
    Agora, com mais sisudez: Obrigadinho por todo o teu envolvente carinho, por toda essa tua capacidade de doação, tenacidade e audácia, com que mimoseias os amigos, querida Laura. Sabes que mais?
    Haja saúde e coza o forno!

    Caríssima Verdinha,

    Não precisas de esclarecer nadica de nada. Eu percebi logo quem seria a minha última seduzida sedutora. Fiquei complexado por ter sido só ela, quando, na verdade, me apresentaste duas. Mas claro, uma ainda é jovem e tinha um pedaço de homem, para mais jovem como ela, ao lado, a quem chama namorado. Amuos,complexos, ciúmes, babuseiras de velho e nada mais, descansa.
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 09:06 , Anonymous bichodeconta disse...

    Moa,meu amigo meu irmão, achei divina a ideia de zurrar o fado!Zurrarei até que a voz me doa(com o devido respeito)..Este bichodeconta disfarça-se de Maria Tonta , e zurra, teimosa que nem uma burra. Agora Meu querido Moa vou esclarecer um assunto ou ainda vou parar ás fogueiras da inquisição.Eu Não troquei de marido, trocar seria ir na rua, largar o braço daquele, e dizer, agora vou pra casa mas quero antes este, assim como quem troca lápis de cor ou cromos para alindar as folhas dos livros de criança.. De verdade verdadinha eu divorciei-me depois de 20 anos de casada.Mas fiquei com a minha filha e imunizada (pensava eu que para sempre)Diria mesmo que fiquei com urticária, alergia, fobia ou aquilo que se lhe queira chamar. Não vou por aqui as razões que me levaram ao divórcio, não teria geito.É o pai da minha filha e esse é um laço sagrado quer ele o mereça ou não..Se possível, um dia pela porta das traseiras, como quem vai á vizinha pedir um raminho de salsa ou coentros falaremos do assunto e dos motivos. Também eu quero amar, amar perdidamente....... Mas também quero com a mesma enfase ser amada e tratada como um ser humano, com vontades e desejos e sobretudo com o direito de continuar a ser eu!Não procurava amor por sentir que é coisas que não se procura, da mesma forma , sei que pode acontecer a qualquer momento, quando menos se espera. Pode ser um homem feio, muuuuuuuuito feio, mas tem de ser supra inteligente .Mais, tem de perceber que eu tenho o direito de ter opinião, e como não seremos seameses , eu posso usar do meu direito de liberdade tão duramente conquistado e pensar, e posso ir ver o mar, um cinema ou simplesmente deambular por aí , sózinha? mas para estar sósinha não preciso de ter um papel a prender-me a alguém.Viver com alguém que não partilha os mesmos gostos pela vida, pela música, por todas as formas de ARTE,por partilhar um tempo á beira mar numa cumplicidade avassaladoura,ou caminhar por trilhos entre giestas e arvoredo, e sorrir quando um coelhinho salta a medo,Assistir a um por de sol embevecidos,dizia eu, se não tiver alguém que partilhe comigo a vida em toda a sua plenitude, partilhar só ass meias e as cuecas pra lavar é muito pouco, diria, é nada!Sou uma fada do lar ehehe,sei bordar, fazer crochet e tricout, sei fazer roupa e lindar a acasa, gosto de cozinhar, se estiver doente naturalmente preciso de ajuda, caso contrário não preciso de ir ao notário registar o que a cada um cabe fazer. Não cairão os parentes na lama a quem ponha a mesa, ou meta a loiça na máquina, se fizer umas compras, até porque há coisas que só com a força de um homem e carregar as compras é uma delas.Pelos vistos eu preciso de amar e ser amada e isso engloba tudo o anteriormente escrito.Querido Moa, se casamento fosse coisa boa, não precisava de testemunhas!Não tenho nada contra , mas não me parece necessário.Pois é, eu não sei onde fica a tua porta das traseiras, a do quintal, aquela por onde se falam coisas mais recatadas.. Desejo um bom dia com a meia laranja por perto na certeza de que entre um pouco de vitamina C um olhar maroto, um toque de pele adoçam o dia e são pronuncio de uma noite tranquila.Fiquei "verdinha"ao ler o poema do Kim, palavras arrancadas das entranhas, emoções tamanhas.Uma boa forma de começar o dia que lá fora já se adivinha ensolarado. E claro que te levo á fonte da Moa, é só marcar, tenho um burro com selim e tejadilho, pronto não tem tantos cavalos como os pedidos ao Osvaldo, mas anda e bem. Nada de canseiras embora goste tanto de te ler.Não acaba o dia sem que aqui volte. Deixo mimo aos casal no desejo de um dia cheio de paz e amor.

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 09:14 , Blogger Bichodeconta disse...

    Há que não esquecer de dizer ao Osvaldo que acrescente um fardo de palha, macia, é que já não tenho bom dente eheh. Beijinho Ell

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 11:42 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Caro Moa,

    Permitas-me que responda à Bichinha da Conta ?

    Querida, colocaste no teu comentário um "anúncio" muito completo mas, acho eu, dificil para encontrar um candidato....Até vais assustar qualquer um...
    Há, realmente, qualidades imprescendiveis no casamento e há as qualidades úteis mas dispensáveis quando há, na minha opinião, AS 2 QUALIDADES ESSENCIAIS : O RESPEITO e A TOLERANCIA.
    Acho eu que ter os mesmos gostos, os mesmos feitios, as mesmas opiniões, não é muito fácil e até pode tornar uma relação um pouco "deslavada", sem surpresa, sem faíscas saudáveis.

    É como o nosso grupinho de Tabuaço, somos todos diferentes, no entanto, "a linha central" é igual para todos !
    E eles próprios viram que o meu marido e eu somos muito diferentes e no entanto já là vão 35 anos de casamento feliz.

    Perdoas-me, querido amigo Moa ?

    E continua a ingerir os teus sumos todos de acelga, beterava, aipo, aloe vera também é bom, continuas a comer os teus ricos pequenos almoços que "faziam inveja" a todos lá no famoso encontro que corre as páginas da internet porque te queremos em grande forma para cantar os fados que a nossa Laurinha está a preparar.

    Beijinhos verdinhos

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 12:24 , Blogger Bichodeconta disse...

    je vois la vie en vert...
    Peço desculpa amigo Moa, pode cobrar o entreposto de correio, mas aqui recebi o recado daqui vou responder.. Concordo com a Srª, também podemos encontrar igualdade nas diferenças, até porque não estava a dar receita, duvido que a haja para a perfeição.E eu estou servida com a pessoa que me faz feliz, não procuro candidato!Mas entendi.O respeito é esencial para tudo na vida, no casamento também.Mas ter de viver com alguém só por tolerancia parece-me pouco..Infelizmente muitas pessoas vivem tolerando-se.. Eu sou uma pessoa tolerante mas não impede que tenha opinião e possa fazer uso dela desde que não falte ao respeito á pessoa com quem divido as coisas boas e as menos boas da vida..Perferia no entanto que fosse ao meu espaço deixar o recado,mas tudo bem.Continue essa felicidade de 35 anos que espero que continue a acontecer em cada dia da sua/vossa vida. fique bem, um abraço, Ell

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 14:11 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Caro Moa,
    Será a última vez, prometo, que faço do teu blog uma caixa de correio mas senti uma mã interpretação das minhas palavras por culpa minha, provavelmente, porque não sei calçar as luvas que os portugueses costumam (isto também não é uma critica !) utilizar para falar. Vou já para o blog da Bicho de Conta desfazer este malentendido.

    Um beijinho de desculpa e outro de amizade.

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 16:49 , Blogger Bichodeconta disse...

    Nada de mal entendidos, e porque gosto da expressão aqui deixo aos dois, Abreijos.

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 20:58 , Blogger Andre Moa disse...

    Caras amigas,caros amigos:

    Não precisam de pedir autorização para aqui escreverem e muito menos de pedir desculpa por o fazerem. Eu só tenho a agradecer-vos por isso.
    A propósito, permitam-me uma confidência: disto assim é que eu gosto. Aqui, nos bastidores, por trás da cortina, nesta zona reservada aos comentários, em diálogo com os que por aqui passam e deixam rasto, é que eu me sinto bem. Que bom conversar convosco e ver-vos a conversar entre vós, de uma forma animada,desinibida e aberta! Por essas e por outras é que eu, nem sempre deliberadamente, é certo, não me importo de manter um post durante dias e dias, para dar azo a estas conversatas. Só quando vejo que o filão está gasto e nada mais há a dizer,é que lá vou eu a correr fazer novo post para que os ânimos se reacendam e a chama nos volte a iluminar as mentes e a aquecewr os corações. Por isso, estejam à vontade nesta nossa casa, nesta casa tão vossa quanto minha. Pelo-me por uns serões destes. E, claro, quanto mais animados melhor.
    Gosto muito de receber. Também gostaria de vos visitar com regularidade, mas como estou doentinho... Visitem o enfermo, que ele muito satisfeito, alegre e reconhecido ficará com as vossas visitas e achegas para uma acesa e alegre cavaqueira à volta da lareira. Com luvas ou sem luvas, tanto faz. Tudo dependerá da temperatura ambiente e da exaltação de momento. Por mim, tudo bem, desde que não haja sangue. Posso ver (muito raramente vejo na televisão) boxe, mas só enquanto não dá para o torto, para a sangria, para a sangreira, enquanto as ventas dos contentores não ficam num cristo. Aí desligo logo. Desligava, que agora nem os promórdios vejo. Por favor, usem e abusem deste espaço da comunidade, pois, que com isso só me darão prazer. Se cada qual se meter na própria casa, lá fico eu sem seguir o fio à meada, cá fico eu a chuchar no dedo. Façam o favor de sere felizes e o jeito de me fazerem feliz. Please:Façam-me feliz!
    Abreijos.
    André Moa

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 21:33 , Blogger Bichodeconta disse...

    Andrusha, prometi voltar aqui antes do anoitecer, aqui estou como prometido, é como se durante uns minutos nos tenhamos encontrado , e ficado a dar dois dedos de conversa.Perdão pelo Andrusha, mas de repente lembrei-me de um amigo Natural da Moldova (Moldávia para os Portugueses)Perdão, parece que estou a ensinar o padre nosso ao vigário!Mas lembrei-me desse amigo que já trabalha em Portigal há 11 anos, André Munteanu.A que nós carinhosamente chamamos o diminutivo da terra dele, Andrusha eu quando não estou muito bem chamo-lhe Andronike..E claro, vou convidar as amigas e fazer aqui um pouco de serão, trazemos o tapete de Arraiolos, cada uma dá um ponto enquanto o mundo acontece imdiferente a tudo e todos. Abreijos Moamigo.

     
  • Às 26 de outubro de 2009 às 23:32 , Blogger Andre Moa disse...

    Bichinha:

    Como se dirá bichodeconta em moldavo? Bichodecontusha, será? Não me parece. E que tal Bichusha? Não gosto. Gosto mais de bichinha. É mais português e, a meus ouvidos, mais ternurento. Traz, traz os amigos e as amigas que quiseres. Quantos mais, melhor e menos demoraremos a fazer o tapete de Arraiolos. E se formos muitos, o mundo não passará indiferente ao largo. Virá seroar vonnosco, que connosco é que o mundo se sentiria bem.
    Abreijos, caríssima amiga.
    P.S. - descobri uma forma tyernurenta de te tratar à moldava. Ellusha. Que tal? Não me soa mal. Mas continuo a gostar mais à portuguesa. Questão de hábito, talvez.
    Beijinhos
    André Moa

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 07:34 , Blogger Bichodeconta disse...

    Buna Dimineatsa. Bom dia pelo menos sei dizer. Aprendi muitas coisas da cultura deles, tem comidas muito boas embora não comam tanta carne como a maioria dos Portugueses.Culturas e gentes e linguas diferentes gosto muito de absorver.Eles por graça chamam-me Babuska, que no Russo é avó, Na Moldova será bonica .Até porque segundo li da diciopédica o meu nome é originário da Roménia,mais própriamente da região da Transsilvãnea, onde o vinho é bom como o nosso, e onde tem uma aguardente especial, a Barza Niagra (cegonha negra) em Portugues, e um fabrico de bombons só ultrapassado pelos Suiços. Disparate, estou eu aqui a pregar. Vamos ao tapete de Arraiolos que é tão nosso e ao serão ficam todos convidados a dar uns pontos e contar uns contos. Prá garganta não secar, que tal um chá pra animar? Abrijos meu amigo meu irmão..
    Que tal convidar o Osvaldo e a meia laranja a vir aqui dar uns pontinhos, escolher a a paleta de cores mais genuina , dessas coisas eles sabem. Deixo aqui também um abraço aos dois no desejo de que o amanhã aconteça.

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 14:11 , Blogger Laura disse...

    Laurinha entrando e sentando-se no banquinho, pegando na agulha e linha desta vez é a cor fuscia, que borda partes de umas pétalas de rosa, tão perfeitinhas que parecem reais...pétalas de rosa...levanta os olhos, e revê, que de tanto amor desinteressado, vem lá um rolo da massa,ainda falta ver quem o arremessou, que a doce Teresinha não iria na conversa de ciumes, simplesmente porque eles nem podem exstir... esquivou-se e viu os olhos do Moa, o querido Moa, a rir feliz pela interpretação donairosa dada aos arremessos da laurinha que nada mais quer a não ser que a deixem amar em paz!...amar a todos, amar a rodos, aqueles que se deixem amar!...Jasus que confusão, ó rapaz, a brincar a brincar vamos namorando ehhhhhhh, mas também dá para namorar amigos, isso,dependendo das palavras que se digam, e a laurinha não se atreve a tanto ehhhhh
    Valha-nos Deus, o caldo entronado? Xiça, e logo agora que escrevi mais um tango...

    Amei ler-vos a todos, amei a continuação do passeio que será em breve..Beijinhos querido Moa, se te amo como a um irmão, ah, irmãos sempre ehhhhhhh, e tu és um ser maravilhoso...logo já te puxo as orelhas...

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 14:13 , Blogger Laura disse...

    Correcção do caldo entronado, deve ser na íntegra o caldo entornado, é que o meu stor o Moa, anda-me a catar os erros e manda-me cada réguada, e, vou revendo o que escrevo, sou trapalhona que nem sei...

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 16:47 , Blogger Andre Moa disse...

    Tu és Babuska, eu Babusko;
    Tu és avó, eu avô;
    Se tu és bichadeconta,
    Eu bichodeconta sô.

    Esta é para a Ell.
    Agora para a Laurinha:

    Temos o caldo entronado?
    Mais uma palavra errada!
    O teu stor está zangado,
    manda-te uma reguada.

    Mas como sou bom rapaz, em vez de uma reguada, mando uma beijoca para ambas. Uma para cada.
    Isto é que vai por aqui um namoro pegado e colectivo!
    Gosto disto! - como diz um personagem do Noddy a que assisto sempre que não consigo escapar aos apelos do meu neto, a rogar a minha solidariedade animada.
    Abreijos.
    André Moa

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 18:12 , Blogger Bichodeconta disse...

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 19:49 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Sinto-me perdida no meio de tantos versos, quanto aos erros, espero que o stor me perdoe, tenho a desculpa de ser estrangeira...
    Quanto ao tapete de arraiolos, estou disposta a fazer todos os pontos em verde, claro, mas terão que me ensinar os pontos porque nunca os fiz...
    O Kim fica com os pontos vermelhos, não é ?

    Estou ansiosa para começar o tapete, com a Bichinha de Conta a ensinar-me !

    Beijinhos

    da Verdinha que, infelzmente ainda não é avó - mas já podia ser... - mas é tia e chamada TICKICHOU (a pronunciar tiquixo). Que acham do nome ? Bonito, não é ?

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 20:49 , Blogger Bichodeconta disse...

    Verdinha eu faço os pontos mesclados.
    Morro de sono..
    Tua lingua é o Frances?
    se sim que bom, posso treinar um pouco.
    Embora não seja de me esquecer há sempre alguma sonoridade que nos escapa quando estamos muito tempo sem o falar e escrever. Parle vous Frances ?

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 20:53 , Blogger Bichodeconta disse...

    Esta é prá Ell
    Agora para a Laurinha
    Que com o caldo entronado
    Se trono é sempre do Rei
    Lá terá de ser Rainha
    Mas tenho grande receio
    Nesta hora de recreio
    Mal o stor vira as costas
    Passa o bichodecontinha,,,,
    Fica tudo no paleio.
    Um dia eu vou ser palhaço
    Quer voces queiram quer não
    Levo o Moa amigalhaço
    E vamos a Tabuaço
    Que dia de reinação.
    Perdão, perdoai-lhes senhor, ela não sabe o que diz..Abreijaços, pode ser dois em um, beijos e abraços.Ell

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 21:10 , Blogger Laura disse...

    Das tuas reguadas (bem merecidas)
    Sempre me penitenciarei
    As tuas palavras amadas
    Sempre em mim as guardarei...

    Palavras que me ensinam
    A não ser trapalhona
    A escrever molengona
    Em vez de usar uma esfregona ...

    Mas eu sou assim
    Rapaz do meu coração
    Falar contigo e amar-te
    É um festim e uma canção !...

    Se te sentes tão feliz
    Por te darmos um pouco de amor
    Pois continua sorrindo
    Ó meu bom e querido doutor !...

    A verdinha escreve-te
    Em verde
    A bicho de conta
    Contos te conta !...

    Eu como sou a mais laroca
    Estou aqui a fiar a lã na roca
    Para bordar um naperon
    Que te aqueça o coraçon !

    (és tu que usas destas rimas, acima)

    E assim me vou andando
    Pelas letras a avançar
    Moro na cidade onde gosto,
    E escrevo letras, até cansar...

    Adeus, adeus
    Que a tarde se afasta
    Quero acabar de falar
    Mas não consigo parar ...

    Porque um verso leva a outro
    E eu continuo a cantar
    Os amores de Petrarca
    Que meu nome estão a chamar !...

    laura..

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 21:20 , Blogger Laura disse...

    Nina Ell bicho de conta
    O que contas é reinação
    Querias Tabuaço? Isso
    Só depois de uma oração !...

    É que o lugar é sagrado
    Ficou-nos no coração
    E por mais tábuas que palmilhemos
    Iguais às Poldras, não há, não !...

    Assim, aguenta os cavalos
    Deixa passar a Procissão
    Que se passeio houver
    Será pró ano, este já não !...

    E entretanto vai bordando
    As rosas do teu rosal
    Que se tiveres muita sorte
    Poderás abraçar o autor
    Do Mau tempo no Canal!... (canal, ó pois)

    E com isto me despeço
    Deixando muitos abreijos
    É que se continuo, não tarda
    Partem-me os queixos!...

    Beijinhos da laura, vendo um rolo da massa no horizonte longinquo..

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 21:50 , Blogger Concha disse...

    Amigo Moa,
    A vida tem sido muito dura para si,
    Que diabo, haja um pouco mais de sorte
    Mas como um osso duro de roer
    e tantos amigos a dar-lhe força
    nada o fará demover
    da luta por que está a passar.
    Bjs
    Concha

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 22:15 , Blogger Andre Moa disse...

    Não tenho palavras, queridíssimas amigas.
    Obrigado a todas.
    Vamos a outro post?
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 22:43 , Blogger Osvaldo disse...

    Olha aí, irmão, agora que eu cheguei e vim de longe, passei fronteiras, tu não me deixas dar um pontinho neste tapete não sei de onde e que já todos começaram a bordar?!!!.

    Bom, vamos lá pra outro post.

    Mas que grande sucesso está ater este teu blog!!!

    Um abraço,
    Osvaldo

     
  • Às 27 de outubro de 2009 às 22:58 , Blogger Laura disse...

    Osvaldo; com estas ricas mulheres prendadas na escrita nos bordados, como querias que o negócio não fosse avante?...ah, meninas prendadas na arte de bordar, seduzir, engraçar,s ei lá..olhái irmão, vamos a outro post, ora se vamos e sempre, sempre a cantar...que o Moa é bom nos passos de dança que connosco anda a trocar, ahhhh, beijinhos da nina..

     

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