AOS SETENTA SÓ SESSENTA DE POESIA
CONCELHO DE TABUAÇO
É verdade! Dos setenta que já cá cantam, conto sessenta de poesia. Isto porque o primeiro poema de que hei registo data de Dezembro de 1949, tinha eu acabado de perfazer dez anos. Mais do que poema, caberia chamar-lhe primeira tentativa de um aprendiz de feiticeiro, de um atrevido poetastro de palmo e meio, mas atendendo à idade e demais circunstâncias, será de desculpar o atrevimento e perdoar a vaidade.
Se nos reportássemos aos primórdios em que manifestei, oralmente, os meus dotes de versejador precoce e ousado, teríamos de recuar pelo menos mais três anos.
Dos seis aos nove anos passei parte do Verões em Carrazedo[1], onde nasceu minha mãe e onde viviam minha avó, minha tia Lucinda, minha tia Maria, meu tio António e meu tio Manuel. Por ali andava um mês e tal à rédea solta. Em casa da Tia Maria e do tio Artur, que tinham um filho, o primo Agostinho, da minha idade, é que eu assentava arraiais.
Carrazedo é um pequeno e sertanejo lugar situado a uns três escassos quilómetros da aldeia sede da freguesia – Pinheiros[2] - de que aquele lugarejo é parte integrante.
A 16 de Setembro é a grande festa da paróquia, em honra de Santa Eufémia, a padroeira de Pinheiros, festividade popularmente conhecida como a festa da canalha.
Como acontece (acontecia, pelo menos, na época a que me reporto) noutras festarolas da região, na noite anterior montam-se as tasquinhas, à volta das pipas atestadas de vinho, colocadas em cima de carros de bois acabadinhos de chegar, vindas sei lá eu donde. Que nem abelhas atraídas por mel, logo um magote de homens se juntava no arraial da festa, para dois dedos de conversa, enquanto iam provando o vinho das várias tascas para avaliarem qual o melhor. O meu tio Artur era, verifiquei-o eu in loco e reiteradamente ao longo dos anos, dos mais assíduos. Todos os anos fazia questão de me levar consigo, apesar dos remoques da minha tia, até porque teve em mim, desde o meu primeiro ano por estas andanças, um cúmplice entusiasmado e à altura. Palavra puxa copo, copo puxa palavra cada vez mais animada, não tardava que os mais dotados para a cantoria entrassem em despique, ao desafio, acompanhados por alguma guitarra repentinamente surgida nas mãos do tocador, como que nascida do chão.
Gente rural, analfabeta até à medula, só o copito a mais lhe abria a boca e afinava a garganta. Com o meu copito no bucho para combater o relento da noite e assim entrar de corpo e alma na súcia, para espanto de todos, dei também em lançar a minha quadra que o silêncio da noite transformava em cantar celestial ao roçar as orelhas dos presentes. E riam, e puxavam por mim, e acicatavam, e davam-me corda e guita e eu a corresponder, à letra, para espanto geral e incontido orgulho do meu tio. E ai dele se no ano seguinte não levasse o poeta petiz.
Mas de tais quadras ditas de improviso nessas noites de descantes e guitarradas não me ficou o menor registo, pelo que não contam, apesar de, em bom rigor, ter sido aí e dessa forma que despontou e despertou esta minha queda para a trova.
[1] Carrazedo - O lugar de Carrazedo encontra-se implantado num outeiro que se ergue à beira da Estrada Municipal 514.O viandante que percorra as suas ruas pode apreciar a sua Igreja dedicada ao Salvador do Mundo, onde imperam os estilos maneirista, barroco e neoclássico. A sua fachada principal apresenta-se rematada com empena truncada por campanário. No seu interior destacam-se os retábulos do altar-mor e da capela de Nossa Senhora do Rosário, em talha dourada do barroco nacional, e que denunciam o início da transição para o estilo joanino. Conserva belos tectos de caixotões na capela-mor e na capela lateral, com pinturas retratando Santos e o Apostolado. Seguindo os diversos cruzeiros que compõem a Via-sacra de Carrazedo, o visitante passará pela seiscentista Capela de Nossa Senhora da Conceição, antecedida por um calvário, e que se localiza em frente da Quinta da Moita, hoje ligada ao turismo rural. Depois, mais perto da Igreja, poderá apreciar uma casa seiscentista com austera escadaria de granito ornamentada com volutas.·Seguindo um pouco mais em frente, até ao termo da povoação, no caminho que vai para Pinheiros, poderá parar e apreciar a pequena Capela do Senhor do Calvário e um singelo nicho que se implanta no seu terreiro.
[2] Pinheiros - À direita, ao fundo da encosta declivosa, corre o Rio Tedo. Mas ameniza-se o aspecto agreste e granítico da paisagem à entrada de Pinheiros, cujo casario mais antigo se abriga num resguardo de montanha, voltado a sul. Na praça central, há um esguio cruzeiro. O adro da Igreja, mais adiante, rodeia-se de belas casas de cantaria. A própria Igreja Matriz é de boa cantaria. A data inscrita no pórtico principal - 1719 - lembra obras importantes de reedificação, talvez as da sineira lateral. O altar-mor, de talha barroca (séc. XVIII), guarda uma bela imagem de Nossa Senhora com o Menino, a quem oferecem cordões de oiro e outros ex-votos. O tecto da capela-mor apresenta 20 caixotões pintados com figuras de santos. Stª. Eufémia é a padroeira.Em Pinheiros há um santuário rupestre chamado Cabeço das Pombas, um afloramento granítico onde podemos encontrar inúmeras gravuras pré-históricas de conotação simbólico-religiosa. Em Carrazedo, podemos ver a Capela do Nosso Senhor do Calvário e um nicho com um Sr. dos Aflitos, pintado numa cruz de madeira.Todos os anos o povo de Carrazedo ali vai em festa e carrega a imagem em procissão por um caminho de 600 metros até ao coração da aldeia onde está a Igreja, que vale a pena visitar. No sítio da Torrinha, há ainda a Capela da Nossa Senhora da Conceição, cuja construção teve início em 1679.
1 - Igreja Matriz
de CARRAZEDO
2-Cabeço das Pombas-Pinheiros
3 - Igreja Matriz de Pinheiros
aos sessenta
ainda se tenta
a mirífica euforia
a coporal sinfonia
aos setenta
só se senta
no sofá da sabedoria
no amado colo da poesia
só se senta
no sofá da sabedoria
no amado colo da poesia
É verdade! Dos setenta que já cá cantam, conto sessenta de poesia. Isto porque o primeiro poema de que hei registo data de Dezembro de 1949, tinha eu acabado de perfazer dez anos. Mais do que poema, caberia chamar-lhe primeira tentativa de um aprendiz de feiticeiro, de um atrevido poetastro de palmo e meio, mas atendendo à idade e demais circunstâncias, será de desculpar o atrevimento e perdoar a vaidade.
Se nos reportássemos aos primórdios em que manifestei, oralmente, os meus dotes de versejador precoce e ousado, teríamos de recuar pelo menos mais três anos.
Dos seis aos nove anos passei parte do Verões em Carrazedo[1], onde nasceu minha mãe e onde viviam minha avó, minha tia Lucinda, minha tia Maria, meu tio António e meu tio Manuel. Por ali andava um mês e tal à rédea solta. Em casa da Tia Maria e do tio Artur, que tinham um filho, o primo Agostinho, da minha idade, é que eu assentava arraiais.
Carrazedo é um pequeno e sertanejo lugar situado a uns três escassos quilómetros da aldeia sede da freguesia – Pinheiros[2] - de que aquele lugarejo é parte integrante.
A 16 de Setembro é a grande festa da paróquia, em honra de Santa Eufémia, a padroeira de Pinheiros, festividade popularmente conhecida como a festa da canalha.
Como acontece (acontecia, pelo menos, na época a que me reporto) noutras festarolas da região, na noite anterior montam-se as tasquinhas, à volta das pipas atestadas de vinho, colocadas em cima de carros de bois acabadinhos de chegar, vindas sei lá eu donde. Que nem abelhas atraídas por mel, logo um magote de homens se juntava no arraial da festa, para dois dedos de conversa, enquanto iam provando o vinho das várias tascas para avaliarem qual o melhor. O meu tio Artur era, verifiquei-o eu in loco e reiteradamente ao longo dos anos, dos mais assíduos. Todos os anos fazia questão de me levar consigo, apesar dos remoques da minha tia, até porque teve em mim, desde o meu primeiro ano por estas andanças, um cúmplice entusiasmado e à altura. Palavra puxa copo, copo puxa palavra cada vez mais animada, não tardava que os mais dotados para a cantoria entrassem em despique, ao desafio, acompanhados por alguma guitarra repentinamente surgida nas mãos do tocador, como que nascida do chão.
Gente rural, analfabeta até à medula, só o copito a mais lhe abria a boca e afinava a garganta. Com o meu copito no bucho para combater o relento da noite e assim entrar de corpo e alma na súcia, para espanto de todos, dei também em lançar a minha quadra que o silêncio da noite transformava em cantar celestial ao roçar as orelhas dos presentes. E riam, e puxavam por mim, e acicatavam, e davam-me corda e guita e eu a corresponder, à letra, para espanto geral e incontido orgulho do meu tio. E ai dele se no ano seguinte não levasse o poeta petiz.
Mas de tais quadras ditas de improviso nessas noites de descantes e guitarradas não me ficou o menor registo, pelo que não contam, apesar de, em bom rigor, ter sido aí e dessa forma que despontou e despertou esta minha queda para a trova.
[1] Carrazedo - O lugar de Carrazedo encontra-se implantado num outeiro que se ergue à beira da Estrada Municipal 514.O viandante que percorra as suas ruas pode apreciar a sua Igreja dedicada ao Salvador do Mundo, onde imperam os estilos maneirista, barroco e neoclássico. A sua fachada principal apresenta-se rematada com empena truncada por campanário. No seu interior destacam-se os retábulos do altar-mor e da capela de Nossa Senhora do Rosário, em talha dourada do barroco nacional, e que denunciam o início da transição para o estilo joanino. Conserva belos tectos de caixotões na capela-mor e na capela lateral, com pinturas retratando Santos e o Apostolado. Seguindo os diversos cruzeiros que compõem a Via-sacra de Carrazedo, o visitante passará pela seiscentista Capela de Nossa Senhora da Conceição, antecedida por um calvário, e que se localiza em frente da Quinta da Moita, hoje ligada ao turismo rural. Depois, mais perto da Igreja, poderá apreciar uma casa seiscentista com austera escadaria de granito ornamentada com volutas.·Seguindo um pouco mais em frente, até ao termo da povoação, no caminho que vai para Pinheiros, poderá parar e apreciar a pequena Capela do Senhor do Calvário e um singelo nicho que se implanta no seu terreiro.
[2] Pinheiros - À direita, ao fundo da encosta declivosa, corre o Rio Tedo. Mas ameniza-se o aspecto agreste e granítico da paisagem à entrada de Pinheiros, cujo casario mais antigo se abriga num resguardo de montanha, voltado a sul. Na praça central, há um esguio cruzeiro. O adro da Igreja, mais adiante, rodeia-se de belas casas de cantaria. A própria Igreja Matriz é de boa cantaria. A data inscrita no pórtico principal - 1719 - lembra obras importantes de reedificação, talvez as da sineira lateral. O altar-mor, de talha barroca (séc. XVIII), guarda uma bela imagem de Nossa Senhora com o Menino, a quem oferecem cordões de oiro e outros ex-votos. O tecto da capela-mor apresenta 20 caixotões pintados com figuras de santos. Stª. Eufémia é a padroeira.Em Pinheiros há um santuário rupestre chamado Cabeço das Pombas, um afloramento granítico onde podemos encontrar inúmeras gravuras pré-históricas de conotação simbólico-religiosa. Em Carrazedo, podemos ver a Capela do Nosso Senhor do Calvário e um nicho com um Sr. dos Aflitos, pintado numa cruz de madeira.Todos os anos o povo de Carrazedo ali vai em festa e carrega a imagem em procissão por um caminho de 600 metros até ao coração da aldeia onde está a Igreja, que vale a pena visitar. No sítio da Torrinha, há ainda a Capela da Nossa Senhora da Conceição, cuja construção teve início em 1679.
(CONTINUA)
37 Comentários:
Às 22 de novembro de 2009 às 21:47 , Laura disse...
Moço Moa, descreves tudo tão bem que me senti ali ao lado a ouvir-te!Xi, sabes de contrução antiga, bizantina, arquitectura de todos os tempos, barrocos e neoliticos, enfim, granitos e mais itos, és diplomado em tudo e que me apraz registar tanta cultura neste rapaz que eu infelizmente, nem comnhecia...Como soe dizer-se; mais vale tarde que nunca! Amei conhecer-te, amei aqueles dias em que todos juntos, falamos plos cotovelos e não só, falamos com a alma e o coração!
Ehh, com que então foi pla mão do Tio que o menino e iniciou nas artes? Quem havia de dizer, se já tens tanta brejeirice agora, imagino naquela idade em que não temos ainda vergonha nenhuma! Devias cantara finadinho...
Um beijinho e obrigada por nos dares a conhecer aspectos da terra que ficamos todos a amar...linda, linda...laura
Às 22 de novembro de 2009 às 22:55 , Kim disse...
André!
A tua vida dava dois filmes.
Já em puto devias ser um bom rapazinho.
E essa memória está aí a cem por cento. Exercitá-la aumenta a longevidade.
Gostei deste caminhar por terras desconhecidas. Fico à espera do resto.
Grande abraço
Às 23 de novembro de 2009 às 09:17 , Osvaldo disse...
Caro irmão;
Se a autarquia não te homenageia com este testemunho que dás e promoção que fazes de um histórico Concelho,... será uma grande injustiça.
Ficarei atento à segunda parte, ou terás mais partes?!... Será que há um novo livro na forge?. Tabuaço bem merece.
Um abraço, irmão.
Osvaldo
Às 23 de novembro de 2009 às 09:26 , Laura disse...
Ahhh,Moa, ahhhh, agora entendi!...e entendi porque o Osvaldo dizia que dos sessenta, prós oitenta, passaria!
essa do verso acima
não a conhecia eu
mas que rima até rima.
Quando li nem entendi
a mirífica euforia
a corporal sinfonia.
só depois percebi
entre risos e sorrisos
ao que a coisa se referia.
Se aos sessenta
ainda se tenta
e porque não se assenta!
Se aos setenta
só se senta
cum raio, porque não se tenta?
Haverá muitos e muitos
que nem por isso passaram
ou acaso jejuaram.
É que disso ê cá nã sei
como diz o Alentejano
além de que nada sei.
Nunca tive quem me explicasse
essa coisa já de si
tão complicada.
O manel não dá lições
a propósito de nada
assim tiro as conclusões
de que aos sessenta
só se tenta
e quem sabe inda se aguenta!
E se aos setenta
se senta quem sabe
compra-se uma sebenta!
e a ler e aprender junto
a gente ainda tenta
ver se a coisa assenta!...
Ahhh, ora bem, toma lá os meus primeiros versos sobre o assunto que plos vistos, bole com muita gente!... Cá por mim nem de agora, nem antes, nem depois, já me deixei de puxar a corda, pra enxotar os bois!...
Beijinhos ó Moa, e, passemos aos oitentas!...
Às 23 de novembro de 2009 às 09:36 , Bichodeconta disse...
Bom dia, o que eu já ri.Sem stres. Há por aí muita gente com menos de sessenta que há muito que não setenta. Há até quem se aguenta com alguém que nunca setenta. Direi mesmo que há gente de vinte que setenta, não se aguenta.
Abreijos
Às 23 de novembro de 2009 às 09:40 , Bichodeconta disse...
E eu que sou pessoa atenta, sei que há quem com setenta, não sesenta, avança e aguenta. As águas da fonte da Moa deviam ter um pó de perlimpimpim. Lá pró meu Alentejo também há águas mágicas. Quem não bebeu, bebesse!Abreijos
Às 23 de novembro de 2009 às 11:52 , Laura disse...
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh, bichinho de conta, o que me contas e nada me espanta...é que pela treta das amigas, eu chego lá!...
Se os de vinte por vezes
não conseguem acompanhar
os que andam à mais tempo
sem vontade de s'sentar.
Que farão os de setenta
que quase chegam aos 80
com tudo bem aviado
e não perdem um bocado!
Muito me ri com a poesia
que o Moa começou
se de pouco eu sabia
em muito se multiplicou.
Ora vamos lá com calma
pra não assustar o pessoal
e agora é que eu vejo
que a escolha acertada.
Será uma mulher mais velha
a escolher rapaziada
se não a pobre vai passar
toda a vida a'ssentada.
E por isso as escolhas
da mulher endinheirada
botam os velhotes fora
e vivá rapaziada!...
Continuem, ai pessoal, pessoal, vá lá, esgalho-me de tanto riso e isso é apenas o que preciso...de rir...
beijinhos a todos..laura
Às 24 de novembro de 2009 às 00:27 , Laura disse...
Moa, desculpa lá ó rapaz, mas devia falar de Construções, Igrejas, estilos Bizantino, Barroco, Rococó, mas, acabei por me desviar do caminho!...Tudo à conta dos sessentas, ou setentas enfim...já lá está e é para ficar, o resto do pessoal anda muito friorento, não desgrudam da lareira é o que é, mas, eu cá vou indo, feliz por me rir e acho que vos faço rir também...
Beijinhos, não estive na net `a noite, fui acabar a guarda roupa para dia 5 - 6 - 7 e por aí fora... laura
Às 24 de novembro de 2009 às 09:57 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Uma visita guiada à tua vida e à tua terra com um guia de grande classe !
BEIJINHOS DA
Verdinha
Às 24 de novembro de 2009 às 12:20 , Laura disse...
Vamos plo que diz a Verdinha, a visita guiada mas por dois cicerones, os melhores até hoje, suponho, pois poucos mostram a sua terra!... e dessa forma, ah, que lindo... se todos tivesse a sorte grande que tivemos ao conhecer tabuaço...mas isso destina-se a bem poucos.. Beijinhos e andamos ao sol ou debaixo de chuva? o pessoal escapuliu-se..laura
Moa,aquele abraço apertado, d'esganar...
Às 24 de novembro de 2009 às 13:35 , Dad disse...
Boa descrição de um apaixonado pela sua terra!
Gostei do que li por aqui!
Beijinhosssssssssssss
Às 24 de novembro de 2009 às 16:04 , Andre Moa disse...
Caríssimas amigas,
Caríssimos amigos,
Bastou não vir aqui um dia, para hoje ser surpreendido por tantos e tão gostosos comentários. Bem-hajam todos. Vou, até para ser breve, tentar dar uma resposta colectiva.
Começo por informar que o transcrito neste post corresponde ao início de um livro que estou a compilar e que pretende ser uma antologia da poesia escrita nos últimos sessenta anos, dos setenta que já cá cantam, sob o título AOS SETENTA só SESSENTA DE POESIA. O poemazinho de entrada fi-lo agora, decalcado no adágio brejeiro que muitos conhecem, menos a Laura, pelos vistos, que, brincando com as palavras, reza assim: «aos sessenta ainda se tenta; aos setenta só se senta. Aliás o título da compilação já se baseia neste dito popular e foi inspirado por ele. Lembrei-me de ir comungando convosco, através do blogue, o que for escrevendo, daí a ameaça de que esta saga (esta seca para quem não gostar) vai continuar.
Amigo Kim,
Se a minha vida dá para dois filmes, como dizes, como já tenho o que rodaste há dias, só falta mais um. Será, por ventura, o que for por ti rodado no próximo dia seis. Graças a ti, meu bom e grande amigo, a minha vida vai ficar com registos fílmicos de tomo.
Não digas isso, irmão Osvaldo. Olha quem fala! Tu, sim, tu é que divulgas e com que valor e ternura o nosso concelho, até por terras estrangeiras, direi mesmo a nível planetário. E se mais e melhor não fizeste foi porque não tiveste o devido eco nas autoridades locais. Que pena! Que perda para o concelho! De qualquer modo, e como procuro não ser ingrato,bem-hajas pela campanha promocional que fazes cá do rapaz.
Cara Bichinhodeconta,
Bem bom. Rir a bandeiras despregadas, sem stresse, viver a vida o melhor que pudermos e soubermos, ora tentando, ora sentando o real assento traseiro no sofá, a rir, a rir, nem que nos encharquemos a suar mijo por tanto rir, bem poderá ser uma das boas intenções deste blogue. Graças à vossa prestimosa colaboração e boa vontade temo-lo conseguido. Todos juntos seremos capazes de manter esta chama viva onde quer que vivamos.
Cara Verdinha, merci bien. Um abração ao teu Leo.
É isso aí, Laurinha, o seu a seu dono. O Osvaldo é um grande guia no que toca a arte e ao concelho de Tabuaço. E não só. Bastará ver no seu blogue as magníficas reportagens acompanhadas de soberebas fotos sobre Portugal inteiro e outras maravilhas espalhadas por esse mundo fora.
Já que está na hora de atribuir o seu a seu dono,
os comentários em rodapé sobre Carrazedo e Pinheiros, bem como as fotos, tirei-as da net, do site do Concelho de Tabuaço e são da autoria de Dr. Gustavo almeida, grande apaixonado e estudioso de tudo quanto de belo e raro possui o concelho.
Abreijos
André Moa
Às 24 de novembro de 2009 às 17:31 , Laura disse...
Moa, quis apenas brincar e nada mais, já que ouvi falar nessa expressão malandra sobre as idades etc etc. etcetera!...espero que não te chateies, acredita que só me ri a escrever e sendo assim...desculpa, será que não gostas? foi mesmo para rir...
Como é, se vires que não está a preceito, apaga-se e pronto...apago?
nem me faz mossa, não se gosta, apaga-se, mas! ...
Às 24 de novembro de 2009 às 18:27 , Laura disse...
Moa, náninaná, os setenta só cantam daqui a dias ou não é?
Às 24 de novembro de 2009 às 20:12 , Andre Moa disse...
Claro que gostei, cara Laura. Eu gosto do teu riso, das tuas brincadeiras, eu gosto de ti.
Beijinhos.
André Moa
Às 24 de novembro de 2009 às 22:41 , Laura disse...
Ufa, ufa que peso me tiarste de cima, estou com a estrelinha no gmail e esperamos por ti, a esta hora já não vens...beijinhos e até amanhã e nana bem, laura
Às 26 de novembro de 2009 às 10:14 , O Encapuçado disse...
Mais um dia
um dia a mais
e outro a menos
para soltarmos nossos ais.
Mas que mais faz
um dia a mais
um dia a menos
se em breve nos juntaremos.
hoje vou prá galderice
e aproveito pra namorar
se há quem me ache nice
há que aproveitar.
venho apenas deixar
saudades para todos
e amor muito amor
amor a rodos!...
Meninas bichinho de conta? nina Brancamar? tão, verdinha? ó balha-me, tenho de dar este site à soledade, ela põe tudo nos eixos!... Beijinhos, muitos, da, laura
Às 26 de novembro de 2009 às 14:20 , Andre Moa disse...
Laurinha,
gostei muito desta tua nova arremetida poética.
Beijinhos
André Moa
Às 26 de novembro de 2009 às 18:49 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 26 de novembro de 2009 às 18:51 , Bichodeconta disse...
Venho dar as boas noites
O dia já terminou
Laurinha pára nos ovos
Que ainda somos todos novos
E o dia de Stº almoço
Claro que ainda não chegou.
Precisas de energia
Quando chegar esse dia
Só pra cantar e bailar
Muda a senha do pc
Trás contigo a alegria
Mas não sei cá bem porque
O Manel vai lá espreitar.
E pelo sim pelo não
Com um pc sempre á mão
Ainda vai a chatear.
Trás a alegria e sorriso
Trás tudo o que é preciso
Ficas entre gente boa
Eu não sei se lá vou estar
Sei que ficas bem entregue
Sempre a dançar com o Moa.
Nem parece coisa nossa
E digo cá para mim.
É a Laura mais o Moa
Entre tanta gente boa
E ninguém fala afinal
Do grande Osvaldo e do Kim
Abreijos
Às 26 de novembro de 2009 às 22:35 , O Encapuçado disse...
Bichinho de conta!
Essa de parar nos ovos
decerto nunca a ouvi
é que só de olhar prós lados
penso que os ovos já parti.
Energia só p'ra bailar
que a cantar desafino
mas se comigo dançarem
ai não que não perco o tino.
O manel não sabe a senha
e dali não há mal que advenha
se levo comigo a alegria
também levo a ironia.
Quanto a dançar com o Moa
acredita que nem sei
se no salão haverá pista
para que possamos dar nas vistas.
se escolhi dançar com o Moa
deu pra ver que é bailarino
sabe dançar como poucos
e acredita que tem ritmo.
O kim pra mal dos meus pecados
canta bem que nem te digo
mas para trocar os passos
ai jesus mas que castigo!...
O Osvaldo é bom moço
e porque nem seria?
se nos dias que juntos estivemos
ao redor deles, era só alegria.
Calhou falar-se no Moa
e de ser meu par de eleição
mas tanto faz se for ele
ou qualquer outro cidadão.Moa, ai isso é q não!)
E como está combinado
combinado ficou
ele dançar cá comigo
e ele com quem lá dançou!...
Ahhh, foi o que saíu, foi o que se viu... na verdade o manel nem se rala se eu for e alguém tem de ficar com o shaka e...
Bichinho de conta é na maior na brincadeira e sai assim e fica assim...beijinhos, laura
Às 26 de novembro de 2009 às 22:36 , O Encapuçado disse...
Moa, tens o relógio sem corda, postei pelas 22,34 e olháshoras...acerta-o...senão no dia da festa guias-te por ele e ficas em casa e eu á tua espera pra abrir o baile...
beijinhos a todos, todos boa gente, ora pois...Nem duvidem..laura
Às 27 de novembro de 2009 às 00:02 , Andre Moa disse...
Cheguei hoje à conclusão
que o bichinho de conta
não me dá seu coração,
não me tem em grande conta.
Se gostos não se discutem
se teus gostos são assim,
que os teus rogos escutem
o Osvaldo e o Kim.
Menos uma concorrente
para a Laura bailarina.
A pista é só para a gente.
Só falta a concertina.
Os ovos são para comer
ou serão para atirar?
Ai que já me estou a ver
a ovos podres cheirar!
Laura, espero te consoles,
comendo os ovos primeiro.
Eu prfefiro os ovos moles
da doçaria de Aveiro.
E foi o que se pôde arranjar, momentos antes de me deitar.
Abreijos~
André Moa
Às 27 de novembro de 2009 às 08:55 , Bichodeconta disse...
Que conclusão mal tirada
Sobre este bicho de conta
Sempre disfarçada
De Maria Tonta
Neste pequeno castelo
Que é o meu coração
Guardo o tesouro mais belo
E guardo muita coisa boa
Guardo o Osvaldo e o Kim
A Laura e o Mundo inteiro
No meu mundo está o Moa.
Se sou concorrente ou não
Da Laurinha bailarina
Isso ve-se no salão
Ao toque da concertina
Diz que não há concertina
Deixe isso por minha conta
É só ligar prá Barrenta(Perto de Rio Maior)
E a escola de concertinas
ficará por nossa conta.
Os ovos servem pra tudo
Pois até pintos nos dão
Os podres vamos guadar
Para mais tarde atirar
A quem (des)governa a Nação
Dos ovos moles de Aveiro
Tão bons que nem quero lembrar
É que só de falar neles
Já me sinto a engordar.(Deliciosos)
Pouco antes de deitar
Já de pantufa e pijama
Ó meu Amigo André Moa
Versejar é coisa boa
E este é topo de gama.
Anoiteceu estive aqui
Já aqui estou, acordei
Desejo um grande dia
Muita paz e harmonia
A quantos aqui falei...
E claro o desejo de bom dia será eztensivel aos de quem não falei. Abreijos do bichodeconta que vos adora..Dizem que só se adora Deus,
Mas dizem também que Deus está em toda a parte e em cada um de nós. Seja como for, e porque não me meto com quem não conheço, fica assim. Adoro-vos.Eu gosto e quero acreditar nas pessoas.Gostava de um mundo não com mais dinheiro, mas com mais humanidade, onde as pessoas não vivessem de costas viradas umas prás outras. Perdão por tanto disparete, mas é o meu sentir.
Às 27 de novembro de 2009 às 10:42 , Laura disse...
Bichinho de conta, nada de maria tonta, longe disso, conheço marias e Marias, e digo-te, se cantas como improvisas, ai menina que vais longe...gosto de me ri e de fazer rir, nunca o que que aqui esrevo servirá para magoar alguém, é porque são rimas, é porque são risos é porque tudo, porque gosto de todos!doro ser picada, responder picando e mantendo na mais pura e bela, sã amizade...é isso, ja me devias conhecer, da laura risos e sorrisos que de lágrimas já mas deu a via em demasia...
Pois fica-te com as minhas palavras que mais não são que desopilares da mente, querer desbravar e plantar matas de sorrisos em todos,sem querer magoar minimamente quem quer que seja.Minha querida Bichinho de conta a Maria tonta sou eu..euzinha para a servir em mil desculpas se dei aso a que se picasse ehhhhhhh...um abraço apertadinho da laura...
Às 27 de novembro de 2009 às 10:58 , Laura disse...
Não foi má conclusão
de algo da bicho de conta
foi a minha imperfeição
a relatar coisas de pouca monta!
Sei que no teu coração
a ternura é que conta
e cabemos lá todos
ficando por tua conta!
Concedo-te a primazia
na dança lá no salão
ou então façamos assim
usemos a sentença de Salomão!
Mas o pobre do Moa
Se já poucas carnes tem
Que será dele se o quisermos
dividir por aí além?
Não conheço ainda ao vivo
o toque da concertina
às tantas será algum som
que ainda comigo desatina!
Uma guitarra a gemer
um guitarrista a tocar
isso o Moa ia querer
e eu até ia gostar! (*1)
Essa de falar nos ovos
eu ainda não conhecia
mas ovos por ovos
os de Aveiro preferia!
Menina os rapazes lá da festa
são do melhor que pode haver
e se tu não te fores ralar
com todos podemos bailar !
Ele é homem de farda azul
Osvaldinho lá dos verdes
O kim todo vermelhinho
E o Moa o nosso menino!...
Ê cá por mim divido tudo
sou ave de esvoaçar
voo aqui e ali
mas nada de preocupar!...
O que quero é fazer rir
e em troca rir também
pois quem é sério demais
não consola a ninguém!...
O Moa vai cantar a Balada do Outono, e ler um poema que escrevi ! e uma guitarra seria lindo, mas ele não conhece guitarrista ao pé da porta!... E na verdade não cobeço ainda o som da concertina, acordeão, nenhum, mas um dia, pois pc é uma coisa e natural é outra.
Beijinhos e abreijos a todos, danço com todos, assim todos me aguentem, só que como não tenho treinado, já não sei se caio redonda no chão ou se fico em cima das canetas até serem horas de acabar o bailarico... e cá para nós, desconfio que no restaurante nem há sitio para esticar a perna, será? Há lugar? Musica?
Moa, tens aqui um património de cantares e versejares que devias guardar e olha que eu nem me lembrei d guardar o que escrevi, ah, tens a primazia!... podes editar ejhhhhhhhhhh beijinhos sem fim..laura
Às 27 de novembro de 2009 às 11:19 , Bichodeconta disse...
Laurinha não estou zangada
Que zangada não sei estar
Quero rir quero brincar
Quero que o mundo avance
E cada um de nós alcance
Na vida todo o bem estar.
Não seja doida menina
Se gosta assim de dançar
Ao som de uma concertina
Ninguém consegue parar.
Abreijos. Eu lá sou pessoa de me zangar assim Laura, de me picar? Eu sou brincalhona, alegre, amiga, mas sou como a lagartixa.Se me pisam o sim senhor..... O mundo por mim seria de paz e amor, sem me incomodar com coisas comezinhas. Este lugar não me servirá para magoar quem quer que seja, embora por vezes cada um faça a interpretação errada e .... Abreijos. Continua assim que assim gostamos de ti..
Às 27 de novembro de 2009 às 12:16 , Laura disse...
Todos os que por cá andam
gostam que o mundo avance
mas nem todos sabem dar
ao mundo mais uma chance!(apenas pa rimar)
Como já te expliquei
concertina é som desconhecido
e sei lá se bato o pé
ou se nem mexe comigo!
mas se for assim tão bom
como já estás a dizer
eu nem terei mão em mim
e algo vai acontecer!
Espero sair dali
inteirinha e feliz
esperando ter convites
pra bisar com muitos Bis!
Sei que és uma nina linda
e nunca feia te vou achar
sei que queres o mundo em amor
e na terra em paz morar!
Neste lugar de paz, não fazemos interpretações erradas, apenas queremos versejar e claro está, rimar!...é por isso que rimo ou desrimo , ou todos rimamos ou desrimamos, mas a todos queremos e a todos nos amamos...
Beijinhos a todos na santa paz!...
gosto da palavra abreijos, soa bem, sabe-me a cerejas, na sua época, o meu fruto mais desejado...
laura
Às 27 de novembro de 2009 às 12:18 , Laura disse...
Ai stor Moa, me desculpe este palavrão que se lê assim (((E na verdade não cobeço)))e devia ler-se assim; não conheço! irra que o teclado passa depressa demais à frente dos meus dedos....e tem mais gralhas, mas, desculpem lá é o maldito do teclado, ora pois...
Às 28 de novembro de 2009 às 12:57 , Je Vois La Vie en Vert disse...
O nosso amigo Moa
Deves estar num Boa
Está a treinar a voz
Bela e afinadinha
Para apresentar a vós
E à sua musa Laurinha
A linda Balada de Outono
Numa voz de Barítono ?
Será com o timbre de tenor
Nesta obra do Zeca Afonso
Que descobrirá este pormenor
Cada um no seu esconso ?
A Verdinha e a sua poesia espontânea pede desculpa pela fraqueza do poema mas como já viu que aqui só se fala em versos, tem que vestir a burka de poetisa.... que não lhe fica mesmo nada bem mas enfim...cada sítio as suas tradições e já que andei com lenço na cabeça no Irão, aqui virei vestida de fraca poetisa mas virei !
Beijinhos
Verdinha
Às 28 de novembro de 2009 às 13:22 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 28 de novembro de 2009 às 13:24 , Bichodeconta disse...
Verdinha que disparate
O poema é tentador
Não digas que escreves mal
Ou ainda mudas de cor.
Com burka de poetisa
E o lenço do Irão
Menina quando chegar
Todo o baile vai parar
Vai fazer um figurão.
Também esperamos ouvir
Cantar essa bela vós
Pra dançar e divertir
Pra gaudio de todos nós.
E se a voz estiver em baixo
Também zangada não fico
Mas não te faças de fina
E entra no Bailarico
Guitarra e concertina
Se não há fico em choque
Mas quem sabe se consigo
Pedir a um nosso amigo
Que empreste o Karaoke.
Beijinho verdinha linda
Gostamos do teu escrever
Levas também um abraço
Pra não morreres de cançasso
Dos meus disparates ler.
Abreijos
Às 28 de novembro de 2009 às 13:28 , Laura disse...
Ora muito bom dia a toda a gente, que andam tão ocupados, mas tão ocupados que nem sei o que prá'i fazem!
Está frio muito frio
ou seja antes, briol
e eu feita de tolinha
saí para apanhar sol.
Mas pelo sim pelo não
levei um guarda-chuva
e mais um casacão
e acertei na previsão!(choveu)
Andei plas ruas da cidade
a trocar passos sozinha
parei na Brasileira
e reparei num lugar
Que já foi o nosso lugar
naquele 10 de Junho
onde estive com a Luisa e o Kim
foi lá que combinamos nos encontrar.
Eu bem olhei, a mesa estava lá
só as pessoas mudaram
e eu também mudei
e dali,triste, desandei.
E fui p'la rua a perguntar
porque as pessoas que se gostam
precisam de todos se afastar
e só raramente se podem abraçar!
Confortou-me o lembrar
que um certo dia está a chegar
e depois com alegria
a todos vou abraçar!...
Beijinho repenicadinho, a todos, da laura..que regresssou do passeio à cidade de pilhas recarregadas, andei à chuva com alegria, pois em miuda adorava andar assim, molhava-me e depois? depois o chinelo da dona Elisa entrava em funções, ora pois...e que mais fazia se era uma a mais uma a menos!
Beijinhos e agora v meter-me no carrito e até lá,em Amares, por ali...arrumar cartas, agrafar papeladas e guardar nas pastas próprias, a filha para isso é canja, faz tudo...
Beijinhos e até loguinho..laura
Às 28 de novembro de 2009 às 19:05 , Laura disse...
Verdinha;
Musa eu? de quem?
pobre da cotinha
pois cotinha não é musa
e muito menos musinha.
O Moa tem ensaiado
e já cantou noutros lados
a balada do Zeca Afonso
e não nos vai deixar envergonhados.
Se a Ell pudesse arranjar
um microfone a valer
e uma guitarra a gemer
que bom que iria ser.
Pois podiam acompanhar
cada canção com sua musica
e todos podiam cantar
até cansar...
Já estou a adivinhar
que a festa vai ser d'arromba
e o dono do restaurante
a porta nos vai fechar.
pois serão tantas cantorias
e tão belas melodias
que a gente so vai sair de lá
dali a dias...
Beijinhos, muitos, e, cuidem-se até lá!...laura
Às 29 de novembro de 2009 às 00:47 , Andre Moa disse...
Queridas amigas:
Não se zanguem, por favor!
Distribuirei meu amor
por quem meu amor quiser.
Seja loira ou morena,
alta, média ou pequena,
só precisa ser mulher.
Bailarei com todas vós,
cantarei com a minha voz,
como souber, sem receio.
Só vos peço um favorzinho:
tenham pena, sou magrinho,
não me rachem meio-a-meio.
Percebo a vossa justiça,
mas rachar-me ao meio? Chiça!
Que se lixe Salomão!
Dançarei até de gatas,
em duas ou quatro patas,
mas rachar-me ao meio, não!
Podem rasgar-me o casaco,
transformarem-me em macaco,
pôr-me em farrapos a blusa;
mas rachar um magricela
que só tem pele e costela?!
Há muito que se não usa.
E que irieis vós lucrar,
Dançar comigo a sangrar,
até caír de exaustão?
Compagneras de mi vida,
só vivo vos dou guarida
neste vosso coração.
Abreijos para todas e todos.
André Moa
Às 29 de novembro de 2009 às 09:51 , Laura disse...
Ahhh, agora vou ter que sair, o aeroporto é meu local de poisa, levanta gente, enfim, vou buscar a pariga e mais logo cá volto com a costumeira cantiga!...beijinhos de anos, anos e muitos anos, ehhh Parabéns..e se fosses ao resteas?
Às 29 de novembro de 2009 às 18:08 , Bichodeconta disse...
Moa , grande amigo, grande homen eu já não posso de tanto rir com estes versos. A verdade é que neste desafio temo-nos divertido, eu pelo menos tenho rido a valer e a tentativa de rimar faz um óptimo exercício ao cérebro.
Fica então a promessa
Ó meu amigo ora essa
Era só o que faltava
Partir o rapaz ao meio
Se tanta falta nos faz
Pra continuar o paleio.
Dance lá com a Laurinha
Com a Ana com a Teresa
Que eu até danço sózinha
Disso podem ter certeza.
Não pode ser só dançar
Escuta esta amigo Moa
Só com costelas e pele
Se não se alimentar bem
Dá cabo de uma pessoa.
Abreijos.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial