JUSTIÇA A METRO, AOS BOCHECHOS, A CONTA-GOTAS
JUSTIÇA A METRO, AOS BOCHECHOS, A CONTA-GOTAS
(Velhas à moda da Terceira)
Esta tarde, em pleno Metro,
Li no jornal Metro o espectro
Da «justiça» em Portugal.
Em pouco mais de uma linha,
P’ra grande tristeza minha,
Diz Luciano Amaral[1]:
Qualquer partido político
Está sujeito a chantagem.
Acrescento eu ao crítico:
É fartar, ó vilanagem!
Tal chantagem vem de onde?
E Luciano responde:
Da imprensa e magistrados,
Dos arautos da verdade,
Da justiça, da equidade.
E nós leitores espantados.
Se a verdade e a justiça
Andam assim conluiadas
Apetece vê-las – chiça!
No banco dos réus sentadas.
Revelam coisas obscuras
Mesmo não sejam seguras
As fontes de informação.
Sem pudor, alto e bom som,
Distinguem-nos logo com
Medalha da corrupção.
Se o que ele diz é verdade,
E eu acredito que sim,
Penso eu, contra a vontade,
Que isto está mesmo ruim.
Se a justiça e a verdade
Mentem com tanto à-vontade,
O que se pode esperar
Dos bandidos, dos corruptos,
Gananciosos e brutos,
Que pensam só em roubar?
Vivem bem, à tripa forra,
Com total desfaçatez,
Sem que uma cachaporra
Lhes parta as costas, de vez.
Por isso intrigam, baixinho:
Se me fizeres um jeitinho,
Dar-te-ei um bom jarrão.
P’ra quê andar triste e nu,
Se posso encher o baú
E ganhar mais um milhão?
O pagode português
Julga-me herói, bestial,
Por eu sacar mais num mês
Que um juiz e um general.
Meu caro, viver não custa.
Só a honradez me assusta,
Nunca deu p’ra enriquecer.
Que fique a honra com os pobres,
Que eu cá prefiro uns bons cobres
E ver a conta crescer.
Não tenhas medo de nada!
As malhas da lei estão rotas,
A justiça está parada,
Só age a conta-gotas.
Mete lá a cunha, parceiro.
Não te faltará dinheiro,
Serás bem recompensado.
Avança, não tenhas medo.
Guardado está o segredo
Num cofre bem recheado.
Não há nada que me trave,
Comigo ninguém se meta!
Eu não paro. P’ra mim, grave
É não atingir a meta.
Se houver algum azar,
Quem me irá incomodar?
O dinheiro tapa tudo!
Tenho a rede bem montada,
A jigajoga oleada
E com rodas de veludo.
P’ra fugir ao prejuízo,
Seja na banca ou sucata,
O que importa é ter juízo,
Ter olho fino, ser rata,
Eu estou bem escudado!
Não fiques preocupado!
Avança, pois, bom amigo!
Toma lá um presentinho!
Só te peço um jeitinho
E deixa o resto comigo.
Basta uma palavrinha,
Basta-me um salvo-conduto.
A acção será toda minha.
Vai por mim, que não sou bruto.
A justiça? Esquece isso!
Quem a vê? Levou sumiço!
Caiu à rua, morreu.
Quem é que ainda acredita
Nessa coisa esquisita?
Não acreditas? Nem eu.
Ainda haverá alguém
Que tema os tribunais?
Não eu, por certo Ninguém,
Nem a Tê vê, nem jornais.
Hoje o grande tribunal
No reino de Portugal
Capaz de botar sentença
Mora na televisão
No café, junto ao balcão,
Ou sai das mãos da imprensa.
Ai do que for apanhado!
Vai ser tratado por urso,
Fica logo condenado…
E sem direito a recurso.
Quem é que ‘inda liga às leis?
Os decretos são papéis
Muito fáceis de rasgar!
A «justiça» é uma nojenta
Engrenagem ferrugenta.
Já não é capaz de andar.
Era cega, hoje é coxa,
Perdeu credibilidade,
A sua espada é tão frouxa!
Já não defende a verdade.
O mal já vem de raiz.
Vê tu só, hoje um juiz,
Parece um mixordeiro.
Não tem modos nem recato.
Discute num sindicato
Como qualquer calceteiro.
Faz do cargo profissão,
E já não consegue ver
Que tem por nobre missão
A Justiça defender.
Um delegado é parecido.
Em vez de ser comedido
No que faz e no que diz,
Pouco age, pouco escuta,
Entra na liça, na luta
Dos media, com o juiz.
Chega mesmo a parecer
Que travam luta de galos.
E quem os irá deter?
Alguém se atreve a calá-los?
Hoje, os senhores magistrados
São vulgares e descuidados
No vestir e no falar.
Gostam é de dar nas vistas,
Dar palpites, entrevistas,
Tudo menos trabalhar.
O que eles mais pretendem
São dois mesinhos de férias,
Só a si eles defendem
Com firmeza. O mais são lérias.
Órgãos de soberania
Portam-se, no dia-a-dia,
Eles que até ganham bem,
Como qualquer fraldiqueiro
Que só pensa em dinheiro,
Em prosápia, em vintém.
E são estes, ó parceiro,
Quem nos iriam julgar
Se eu não tivesse dinheiro
P’rá manigância tapar?
Claro que há excepções,
Quem não puxe pelos galões
Nem venha p’rá praça pública.
Há muitos que em bom recato
Julgam bem, têm bom trato,
Enobrecem a república.
Não te esqueças do chavão
Que todo o jurista emprega:
Não há regra sem excepção;
A excepção confirma a regra.
Mesmo esses tais, onde estão?
Pergunta-se a multidão
Ao sentir-se insegura,
Ao ver a justiça amada
Tão maltratada, arrastada
Pelas ruas da amargura.
E lá diz a velha praga:
O mal feito por um estupor
Quem o sofre? Quem o paga?
O justo pelo pecador.
Isto terá solução?
Desconfio bem que não.
Por isso, amigo, avance.
Actuemos, sem alarde,
Depressa, que se faz tarde.
Não há que temer, descanse.
E se houver algum azar,
Cá estou eu pró defender
Comigo pode contar
Para o que der e vier.
Por isso, compadre Chico,
Esperto é quem fica rico
Como eu, do pé p’rá mão.
Deixe ladrar os jornais,
Demorar os tribunais
P’ra gáudio da multidão.
A multidão aprecia
(como eu temo a multidão!)
Só quem lhe dá, dia-a-dia,
Circo, palhaços e pão.
E que se lixe o país!
Com dinheiro, é-se feliz
Aqui ou na Cochinchina.
Viva a santa corrupção
Que nos rende um dinheirão.
Mas que filão! Mas que mina!
Quero repartir consigo
Esta mina, este filão.
E seja, compadre amigo,
Tudo a bem da nação.
André Moa
[1] Luciano Amaral – Professor da Universidade Nova de Lisboa e autor do texto lido no jornal Metro. Rezam assim as partes do texto por mim utilizadas: «O sistema político português não vive os seus melhores dias. A afirmação não surpreenderá muita gente, mas talvez a gravidade da situação mereça ser sublinhada. Neste momento, não há nenhum partido político, excepto aqueles que nunca participaram no poder (o BE e o PCP), que não esteja sujeito à chantagem de magistrados e imprensa através da revelação de qualquer história obscura. De facto, BE e PCP, muito provavelmente apenas por não terem participado no poder (e penas por isso) ainda não foram distinguidos com a medalha da corrupção. O significado disto é evidente: a política está paralisada, o que se vê muito bem no caso deste Governo. Sem maioria absoluta, ameaçado pela revelação homeopática de sucessivos aspectos sórdidos dos «casos» Freeport e Face Oculta, pouco ou nada poderá governar. Historicamente, quando sucedia este tipo de paralisia, o regulador do sistema (para o mal e par o bem) era o Presidente. No entanto, o actual Presidente, depois da agora famosa e trágica alocução ao país, colocou-se numa posição particularmente difícil (quando tinha todas as condições para não o fazer)). Na semana passada, o Presidente Cavaco conseguiu o feito extraordinário de aparecer com uma cota de popularidade inferior à de um líder partidário…Se não tivesse desbaratado este capital, actuando de forma que deu a entender que poderia ser um destabilizador irresponsável do regime….Por agora, anda apenas a tentar salvar-se e esperemos eu não que não chegue a extremos para o fazer. A questão, para quem olha desconsolado para o espectáculo diante dos seus olhos, só pode ser uma: como sair daqui? Não está fácil. E, entretanto, poderá mesmo piorar.»
Entretanto, o Sr. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (representante da suprema instância judicial, do supremo e último defensor da justiça, propalou, alto e bom som, que as coisas se estavam a passar aos bochechos, que as certidões sobre cuja legalidade e validade lhe cabe decidir, estão a ser remetidas a conta-gotas. Onde isto chegou! E, segundo Luciano Amaral, «poderá mesmo piorar».
(Velhas à moda da Terceira)
Esta tarde, em pleno Metro,
Li no jornal Metro o espectro
Da «justiça» em Portugal.
Em pouco mais de uma linha,
P’ra grande tristeza minha,
Diz Luciano Amaral[1]:
Qualquer partido político
Está sujeito a chantagem.
Acrescento eu ao crítico:
É fartar, ó vilanagem!
Tal chantagem vem de onde?
E Luciano responde:
Da imprensa e magistrados,
Dos arautos da verdade,
Da justiça, da equidade.
E nós leitores espantados.
Se a verdade e a justiça
Andam assim conluiadas
Apetece vê-las – chiça!
No banco dos réus sentadas.
Revelam coisas obscuras
Mesmo não sejam seguras
As fontes de informação.
Sem pudor, alto e bom som,
Distinguem-nos logo com
Medalha da corrupção.
Se o que ele diz é verdade,
E eu acredito que sim,
Penso eu, contra a vontade,
Que isto está mesmo ruim.
Se a justiça e a verdade
Mentem com tanto à-vontade,
O que se pode esperar
Dos bandidos, dos corruptos,
Gananciosos e brutos,
Que pensam só em roubar?
Vivem bem, à tripa forra,
Com total desfaçatez,
Sem que uma cachaporra
Lhes parta as costas, de vez.
Por isso intrigam, baixinho:
Se me fizeres um jeitinho,
Dar-te-ei um bom jarrão.
P’ra quê andar triste e nu,
Se posso encher o baú
E ganhar mais um milhão?
O pagode português
Julga-me herói, bestial,
Por eu sacar mais num mês
Que um juiz e um general.
Meu caro, viver não custa.
Só a honradez me assusta,
Nunca deu p’ra enriquecer.
Que fique a honra com os pobres,
Que eu cá prefiro uns bons cobres
E ver a conta crescer.
Não tenhas medo de nada!
As malhas da lei estão rotas,
A justiça está parada,
Só age a conta-gotas.
Mete lá a cunha, parceiro.
Não te faltará dinheiro,
Serás bem recompensado.
Avança, não tenhas medo.
Guardado está o segredo
Num cofre bem recheado.
Não há nada que me trave,
Comigo ninguém se meta!
Eu não paro. P’ra mim, grave
É não atingir a meta.
Se houver algum azar,
Quem me irá incomodar?
O dinheiro tapa tudo!
Tenho a rede bem montada,
A jigajoga oleada
E com rodas de veludo.
P’ra fugir ao prejuízo,
Seja na banca ou sucata,
O que importa é ter juízo,
Ter olho fino, ser rata,
Eu estou bem escudado!
Não fiques preocupado!
Avança, pois, bom amigo!
Toma lá um presentinho!
Só te peço um jeitinho
E deixa o resto comigo.
Basta uma palavrinha,
Basta-me um salvo-conduto.
A acção será toda minha.
Vai por mim, que não sou bruto.
A justiça? Esquece isso!
Quem a vê? Levou sumiço!
Caiu à rua, morreu.
Quem é que ainda acredita
Nessa coisa esquisita?
Não acreditas? Nem eu.
Ainda haverá alguém
Que tema os tribunais?
Não eu, por certo Ninguém,
Nem a Tê vê, nem jornais.
Hoje o grande tribunal
No reino de Portugal
Capaz de botar sentença
Mora na televisão
No café, junto ao balcão,
Ou sai das mãos da imprensa.
Ai do que for apanhado!
Vai ser tratado por urso,
Fica logo condenado…
E sem direito a recurso.
Quem é que ‘inda liga às leis?
Os decretos são papéis
Muito fáceis de rasgar!
A «justiça» é uma nojenta
Engrenagem ferrugenta.
Já não é capaz de andar.
Era cega, hoje é coxa,
Perdeu credibilidade,
A sua espada é tão frouxa!
Já não defende a verdade.
O mal já vem de raiz.
Vê tu só, hoje um juiz,
Parece um mixordeiro.
Não tem modos nem recato.
Discute num sindicato
Como qualquer calceteiro.
Faz do cargo profissão,
E já não consegue ver
Que tem por nobre missão
A Justiça defender.
Um delegado é parecido.
Em vez de ser comedido
No que faz e no que diz,
Pouco age, pouco escuta,
Entra na liça, na luta
Dos media, com o juiz.
Chega mesmo a parecer
Que travam luta de galos.
E quem os irá deter?
Alguém se atreve a calá-los?
Hoje, os senhores magistrados
São vulgares e descuidados
No vestir e no falar.
Gostam é de dar nas vistas,
Dar palpites, entrevistas,
Tudo menos trabalhar.
O que eles mais pretendem
São dois mesinhos de férias,
Só a si eles defendem
Com firmeza. O mais são lérias.
Órgãos de soberania
Portam-se, no dia-a-dia,
Eles que até ganham bem,
Como qualquer fraldiqueiro
Que só pensa em dinheiro,
Em prosápia, em vintém.
E são estes, ó parceiro,
Quem nos iriam julgar
Se eu não tivesse dinheiro
P’rá manigância tapar?
Claro que há excepções,
Quem não puxe pelos galões
Nem venha p’rá praça pública.
Há muitos que em bom recato
Julgam bem, têm bom trato,
Enobrecem a república.
Não te esqueças do chavão
Que todo o jurista emprega:
Não há regra sem excepção;
A excepção confirma a regra.
Mesmo esses tais, onde estão?
Pergunta-se a multidão
Ao sentir-se insegura,
Ao ver a justiça amada
Tão maltratada, arrastada
Pelas ruas da amargura.
E lá diz a velha praga:
O mal feito por um estupor
Quem o sofre? Quem o paga?
O justo pelo pecador.
Isto terá solução?
Desconfio bem que não.
Por isso, amigo, avance.
Actuemos, sem alarde,
Depressa, que se faz tarde.
Não há que temer, descanse.
E se houver algum azar,
Cá estou eu pró defender
Comigo pode contar
Para o que der e vier.
Por isso, compadre Chico,
Esperto é quem fica rico
Como eu, do pé p’rá mão.
Deixe ladrar os jornais,
Demorar os tribunais
P’ra gáudio da multidão.
A multidão aprecia
(como eu temo a multidão!)
Só quem lhe dá, dia-a-dia,
Circo, palhaços e pão.
E que se lixe o país!
Com dinheiro, é-se feliz
Aqui ou na Cochinchina.
Viva a santa corrupção
Que nos rende um dinheirão.
Mas que filão! Mas que mina!
Quero repartir consigo
Esta mina, este filão.
E seja, compadre amigo,
Tudo a bem da nação.
André Moa
[1] Luciano Amaral – Professor da Universidade Nova de Lisboa e autor do texto lido no jornal Metro. Rezam assim as partes do texto por mim utilizadas: «O sistema político português não vive os seus melhores dias. A afirmação não surpreenderá muita gente, mas talvez a gravidade da situação mereça ser sublinhada. Neste momento, não há nenhum partido político, excepto aqueles que nunca participaram no poder (o BE e o PCP), que não esteja sujeito à chantagem de magistrados e imprensa através da revelação de qualquer história obscura. De facto, BE e PCP, muito provavelmente apenas por não terem participado no poder (e penas por isso) ainda não foram distinguidos com a medalha da corrupção. O significado disto é evidente: a política está paralisada, o que se vê muito bem no caso deste Governo. Sem maioria absoluta, ameaçado pela revelação homeopática de sucessivos aspectos sórdidos dos «casos» Freeport e Face Oculta, pouco ou nada poderá governar. Historicamente, quando sucedia este tipo de paralisia, o regulador do sistema (para o mal e par o bem) era o Presidente. No entanto, o actual Presidente, depois da agora famosa e trágica alocução ao país, colocou-se numa posição particularmente difícil (quando tinha todas as condições para não o fazer)). Na semana passada, o Presidente Cavaco conseguiu o feito extraordinário de aparecer com uma cota de popularidade inferior à de um líder partidário…Se não tivesse desbaratado este capital, actuando de forma que deu a entender que poderia ser um destabilizador irresponsável do regime….Por agora, anda apenas a tentar salvar-se e esperemos eu não que não chegue a extremos para o fazer. A questão, para quem olha desconsolado para o espectáculo diante dos seus olhos, só pode ser uma: como sair daqui? Não está fácil. E, entretanto, poderá mesmo piorar.»
Entretanto, o Sr. Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (representante da suprema instância judicial, do supremo e último defensor da justiça, propalou, alto e bom som, que as coisas se estavam a passar aos bochechos, que as certidões sobre cuja legalidade e validade lhe cabe decidir, estão a ser remetidas a conta-gotas. Onde isto chegou! E, segundo Luciano Amaral, «poderá mesmo piorar».
39 Comentários:
Às 13 de novembro de 2009 às 20:00 , Maria disse...
Amigo André
Perfeito o retrato que fez do nosso país. Infelizmente.
Como escrita, mais uma vez admirei a sua facilidade e correcção do seu trabalho.
Beijinho
Às 13 de novembro de 2009 às 20:25 , Laura disse...
A justiça anda lenta
e cada vez mais demorada
e a malta contente
porque não vai levar a nada ...
o ladrão que se preze
nem na choldra vai parar
ele já tem as contas certas
antes de se julgar ...
As testemunhas arrolam-se
só precisam de inventar
ganham euros cumó milho
só para poderem falar ...
Eu que o diga que me sentei
lá nos bancos como réu
e as dez testemunhas falsas
mentiram com escarcéu ...
E foi por socorrer
uma mulher a levar
chapada e pontapés
do homem com quem veio a casar ...
Apesar de ganhar o caso
lamentei profundamente
aceitarem falsidades
de quem nada sabia absolutamente...
Mas uma coisa é certa
a maioria vive assim
no fio da navalha
e a sorte, é que nunca falha...
Justiça na nossa terra
rapaz, nem me faças rir
aqui a justiça não passa
de arrotos e de tossir ...
Cada um sabe de si
e nós sabemos de nós
os mais espertos vivem bem
e quem mal está , mal tem ...
Gente honrada e honesta
já lá vai o tempo dela
mesmo que lá em casa
mal houvesse sopa na panela...
Agora, é preciso parecer bem
bons carritos e boas casas
para meter inveja a todos
a todos e a mais alguém...
Meu amigo, se a isto chegamos
culpa todos temos
porque tudo aceitamos
e em tudo prescrevemos!...
Muitos apenas querem
viver e deixar viver
esquecendo que há muitos
que nem têm que comer...
Quem está mal que se amanhe
diz o rico despreocupado
enquanto pede ao graçon
mais uma garrafa de champanhe!...
Beijinhos, não é fino como o que escreveste, mas, é um pouco do que quero dizer..abraço da laura.
Às 13 de novembro de 2009 às 21:55 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Infelizmente...tens razão !
Mas é tudo escrito tão artisticamente que fiquei hipnotizada pelas tuas palavras !
beijinhos
Verdinha
Às 13 de novembro de 2009 às 22:39 , Laura disse...
errata em graçon, deve ler-se garçon, sorry. laura ai sotor não me malhes na cabeça, foi mesmo erro de descuido. ehhh beijinhos.laura
Às 13 de novembro de 2009 às 23:17 , Anónimo disse...
André,
Espero ansiosamente um novo livro com estes deliciosos excertos. É que estou "farta" de os copiar para uma página a fim de os poder ler, reler e partilhar com os meus amigos. E com conteúdos sempre tão cativantes é mesmo um trabalhão!!!
Sou aquela amiga sua muito silenciosa mas que está sempre consigo.
Um forte abraço
Ângela
Às 13 de novembro de 2009 às 23:40 , Je Vois La Vie en Vert disse...
oh Laurinha,
Quando pedires ao "garçon"
Uma garrafa de "champagne"
Que seja acompanhado de "glaçon" (cubo de gelo)
E um ramo de flores de "campagne" (do campo)
A-B-A-B ( = rimes croisées)
Rimas chamadas "croisées" em francês (cruzadas)
Ignoro como é em português
Estas são chamadas "plates" (planas)
Para acabar em xeque-mate
A-A-B-B ( = rimes plates)
Preciso de encontrar rimas "beijadas"
Para te explicar o que aprendi
E que certamente compreendi
Nas minhas aulas abençoadas
A-B-B-A ( = rimes embrassées)
Quando para casar apanhei aviões
Não sabia que tinha que escrever a Camões
Para me divertir com foliões
E competir nos versos com anciões
A-A-A-A (= rimes continues)
E o trabalho que me deste
Para explicar-te as rimas em francês !
Beijinhos
Verdinha
Às 14 de novembro de 2009 às 00:38 , Laura disse...
Ai, jesus, verdinha, deixa-me ir aprender ao Camões, que, passas-me a perns, de Francês nada sei, em Português
sempre posso ajudar...mas
escrevendo se vai aprendendo
e daqui nada o jeito vais apanhar...
Beijinhos, muitos, senão a velha agarra-te pla bainha das calças ehhhhhhh..laura e vou nanar que já é tarde..
Às 14 de novembro de 2009 às 11:57 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 14 de novembro de 2009 às 12:01 , Bichodeconta disse...
Moa amigo aqui o caso é muito mais sério. Envergonha a todos as dimensóes que estão a tomar casos como o da pedofilia, neste momento pedem os advogados absolvição para todos, excepto para o dito BIBI .Esse que lhes serviu os petiscos.Perdão, nem quero falar deste assunto.E o que é que lhes vai acontecer?Nada! Agora caso friport e mais não sei quantos que nós nem chegaremos a conhecer.Enfim .
Digamos que a nossa (in)justiça faz com que cada vez Possamos acreditar menos nos tribunais e outras coisas mais
Abreijos.
Às 14 de novembro de 2009 às 13:43 , Laura disse...
Boas tardes pessoal; eu já nem digo nada!...Não vale a pena, as gentes mudaram o despudor mantém-se, a boa educação e os velhos valores, desapareceram...é isso aí...Beijinhos a todos da laura.
Às 14 de novembro de 2009 às 16:32 , Andre Moa disse...
Maria, dou de barato
que tenha feito um retrato
perfeito deste país.
E eu, que pensei na altura,
fazer só caricatura,
p'ra não ficar imfeliz!
O que um homem, sem querer,
mesmo com recta intenção,
consegue, às vezes,fazer
só com a imaginação!
São ossos do meu ofício.
Já valeu o sacrifício
de tanta "Velha" escrever.
O que escreveu a Laurinha
suplantou bem a minha
maneira de maldizer.
A Laurinha já foi ré.
Quem havia de dizer!
Pois é, Laurinha, pois é...
Por bem-fazer, mal-haver.
Veio a Verdinha mostrar
que sabe bem versejar
nesta língua de Camões,
misturando ao português
pitadas de bom francês,
e pelo meio lições
de rimas emparelhadas...
(quem puder que a acompanhe)
algumas bem engraçadas
a merecer bom champagne.
Ângela, o anonimato
não lhe acrescenta recato.
Cara amiga sedutora,
seu silêncio comedido
faz lembrar gato escondido
mas com o rabo de fora.
Continue a coligir
toda esta versalhada.
Mande uma cópia a seguir,
que eu não copio nada.
Bichodeconta, perdão!
Pedirem a absolvição
os advogados p'ra o réu
faz parte do seu papel.
O que já será cruel
é o inusitado escarcéu.
Quais cães uivando à lua,
com os processos parados,
Ver magistrados na rua
e os réus sem ser condenados!?
Não lembra nem ao diabo!
É só mais esta e acabo,
que a todas já respondi.
Desculpem, se me alonguei.
P'ra onde vamos? Não sei.
Pensei isto, isto escrevi.
Sinto forte indignação.
Ver isto a acontecer:
só béu-béu, enquanto estão
processos a prescrever.
Abreijos
André Moa
Às 14 de novembro de 2009 às 19:52 , Laura disse...
Processos a prescrever
isso queria eu se algo me suceder
mas com a sorte que tenho
isso nunca vai acontecer ...
E se vier cá o papa
mais larecos ficam à solta
com a benção do sujeito
que a todos manda em paz e proveito ...
Nunca gostei de justiça
feita por quem não tem coração
pois por vezes há um engano
e lá vai mais um prá casa de correção ...
O que todos precisavam
era de um lar e educação
amor, paz trabslho e pão
e sem isso, é uma grande confusão ...
A vida tem filhos e enteados
e nem a todos trata bem
uns parecem filhos de padre
e outros filhos da mãe ...
Assim; deixemo-nos andar
ao sabor da maré em boas ondas
e o que não falta por aqui
são versos e folhas soltas !...
Abreijos e beijos
ao Moa e a às raparigas
que parece que voaram
para poiso incerto ...
laura
Às 14 de novembro de 2009 às 21:38 , Maria disse...
Olhe André, o seu retrato
Dum país ao desbarato
Que já não tem rei nem roque,
Não é bem caricatura
Pois que qualquer criatura,
Vê retrato sem retoque.
Mostrou aquilo que somos
Mesmo sem essa intenção.
Já não somos o que fomos
Nem com imaginação.
Beijinho
Às 14 de novembro de 2009 às 22:47 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Como é que vou fazer
Se em versos devo escrever
Já me chega o meu sotaque
Para às vezes dar o baque
Mas estou em casa de amigo
Que de certeza me dá abrigo
Se tomates ou sapatos me mandar
O leitor que não gostar.
Bjs
Verdinha
Às 14 de novembro de 2009 às 23:30 , Andre Moa disse...
Boa décima, Maria!
Estremeço de arrelia
por tudo quanto me diz.
Afinal, fiz o retrato
de um país ao desbarato.
Desbaratei um país.
Saiu-me, foi sem paleta.
E só falei de aflições.
Este país de poetas
passou a ser de aldrabões?
Para a rima emparelhada
a Verdinha é uma danada!
Rima versos, dois a dois,
qual carro puxado a bois.
Temer tomates pelo ar
Isso é que é de embasbacar!
Não precisas de rimar
para o leitor de ti gostar.
Mas se te sentires em perigo,
podes bem contar comigo.
Não sou nenhum general,
mas ai de quem fizer mal
a esta verde Verdinha
a esta parceira minha!
A esta ou outra qualquer,
seja homem ou mulher.
Mas se for mulher, melhor.
Aprecio tanto a flor!
E porue já me excedi,
hoje fico por aqui.
Abreijos
André Moa
Às 14 de novembro de 2009 às 23:33 , Laura disse...
A verdinha está a começar
a desbravar o terreno
mete a escrita e a pena
com segurança e engenho.
com tomates não vais levar
que a vida está cara
e ficavamos sem salada
e tu toda ralada.
sapatos também não levas
ó pró que te havia de dar
se te mandava um sapato
ficava o outro sem par !...
Beijinhos e durmam todos bem, cheguei tarde do passeio e a estrelinha foi-se, o Moa nem sombra, enfim... beijinhos.
Às 15 de novembro de 2009 às 00:03 , Andre Moa disse...
Não sou sombra nem fantasma,
ando ainda neste mundo,
Não ronco,não sofro de asma
e tenho um sono profundo.
Abreeijos
André Moa
Às 15 de novembro de 2009 às 09:05 , Osvaldo disse...
Caro irmão;
Já vi que hoje, por aqui todos mostram seus dotes versejantes de versejar versos, versados e versidos, para versuadir versalmente a lusa Justiça...
Como não tenho jeito pra isso, vou tentar uma pequena introdução versatória e versatária no versutuismo dos grandes versáteis que por aqui versejaram!!!
"Pobre Justiça..."
Num Governo "sucateiro",
De Ministros "vira-lata"
Como foi o Primeiro,
Bochechar com a Sucata.
Foi lá p'rós lado d'Aveiro,
Que a Justiça meteu o dedo,
Mas p'ra ela "caga" o Primeiro,
Que da "coitada" ele não tem medo.
Todos clamam liberdade,
P'ra Justiça Nacional,
Mas para falar a verdade,
Os graudos a limpam com jornal.
Oh, Justiça do meu povo,
Que naceste em Bangú,
Nada haverá de novo,
Os grandes te viram o cú.
Todos falam, todos ralham,
Todos se dizem justiceiros,
Na Justiça todos malham,
Começando pelo Primeiro.
Que bom se a Maria da Fonte,
E a Padeira de Aljubarrota,
Levassem o Povo a monte,
P'ros politicos por à porta...
Justiça da minha terra,
Justiça do meu país,
O povo não te faz guerra,
Mas esta guerra quem a quiz?!.
A Justiça anda aos marmelos,
Neste povo de trabalho,
Que cante o Galo de Barcelos,
Antes que vá tudo pro c.....o
Nesta terra de inJustiça,
Onde o Governo não acode,
O grande bem se espreguiça,
Mas é o Povo quem se f..e.
Desculpem lá a minha falta de jeito p'ra estas coisas de versejar versateiros versos, mas foi o que saiu.
Quanto às asneiras ou palavrões eu "juro" perante a Justiça, que não disse nenhuma, mas se vocês acham que fui mal-criado, digam lá onde as viram... que eu queixo-me à Justiça e ao Senhor Juiz.
Abraço irmão, e como vez, às vezes dá-me pra isto.
Osvaldo
Às 15 de novembro de 2009 às 09:55 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Asneiras ou palavrões, não vi... nem conheço nenhuns..., caro Osvaldo !
E dizes que não tens " dotes versejantes de versejar versos, versados e versidos, para versuadir versalmente a lusa Justiça...
Tens também o dom de me fazer rir ! É pena que seja com verdades ... mas é melhor rir da situação do que chorar.
Beijinhos ao Moa e à toi, Osvaldo, sem esquecer elle (Ana) !
de moi, Verdinha
Às 15 de novembro de 2009 às 13:12 , Kim disse...
É justiça a conta gotas na métrica do reparo.
Parabéns André pela análiss crítica aqui tão bem explanada. Uma verdadeira ode a inserir nos compêndios das sátiras modernas.
Muito bem amigo, um grande abraço
Às 15 de novembro de 2009 às 14:15 , laura_vieira@portugalmail.com disse...
arre rapaz, escrevi versalhadas, e como já desconfio deste gajo que é o pc, copio antes de clciar para enviar, e pelos vistos nem seguiu, v tentar de novo..
Às 15 de novembro de 2009 às 14:16 , laura_vieira@portugalmail.com disse...
Pasmem todos meus irmãos
plo que acabaram de ler
o nosso querido Osvaldo
de palavrão se veio a socorrer ...
Essa eu não conhecia
nem sequer imaginava
mas pelo que muito que me fez rir
eu aqui já lhe perdoava ...
Eu também digo asneiras
se me queimar
ou alguém se meter no meu caminho
pra me desgovernar ...
Mas eu digo-as tão pra dentro
que as pobres mal se ouvem
mas o Osvaldo caprichou
nos sons que nem esconde ...
Mas tu, tu que metes palavrão
em toda a tua versão
eu sei que te sentes queimado
com pena do teu povo amado...
Mas se quem cala, consente
acho que é o próprio povo
que deve estar presente
nessa dor que deveras sente ...
E deve ser ele e só ele
que deve tomar a opção
de guerrear contra eles
apenas a Bem da Nação!...
Mas, todos se acanham
pelo parece mal
e nem estranham
que dia a dia se afunde Portugal!...
Eu, que farei eu
senão continuar a murmurar
palavras de querer ajudar
mas, nem sei para onde me voltar!...
Às 15 de novembro de 2009 às 14:44 , Maria disse...
A chantagem, meu amigo,
Tem costume bem antigo
Não se sabe onde começa.
É favor contra favor
De senhor para senhor
Que cresce bem e depressa.
E um a outro promete
Um vintém ou um milhão
E com o crime que comete
Quem se lixa é o mexilhão.
Beijinho
Às 15 de novembro de 2009 às 14:48 , Andre Moa disse...
Cala-te boca, que isto
está a tomar um cariz
de porrada ao ministro,
à justiça, ao juiz...!
E podem acreditar,
não foi bem isto que eu quis.
Eu só queria brincar
com a situção do país.
Por deficiências minhas,
sem dúvida, caro irmão,
li nas tuas entrelinhas
o popular palavrão.
Voz do Povo é voz de Deus,
diz o povo e com razões,
por isso, faço bem meus
todos os teus palavrões.
Se o povo fala assim,
o palavrão aceitemos.
Com acréscimo para mim:
Semos irmões ou não semos?
Um abração, caro Osvaldo
André Moa
Às 15 de novembro de 2009 às 15:42 , Andre Moa disse...
Velhas da ilha Terceira,
se cantadas à maneira,
prenchem bem um serão.
São feitas de gargalhadas,
dão para muitas noitadas
e não causam comichão.
São fonte de alegria
e de grande animação.
Tem toda a razão Maria:
«quem se lixa é o mexilhão».
Olha o meu amigo Kim!
Não te tinha visto! Enfim:
mais vale tarde que nunca.
Tu dizes poucas, mas boas,
não te cansas de dar loas
a esta pobre espelunca.
«Crítica bem explanada»?
«Uma verdadeira ode»?
Que excessos, meu camarada!
Valha-te deus, que é quem pode!
Um abração do eu deus,muito grato pela vossa amizade, bem como pela vossa fraternal, espontânea, genuina, grandiosa e salutar intervenção.
Que grande animação vai por aqui, graças a nós todos, graças a vós, pois que, sem vós, nada disto existiria e muito menos perduraria, para mais com toda esta boa disposição, com toda esta alegria.
Abreijos
André Moa
Às 15 de novembro de 2009 às 17:04 , O Encapuçado disse...
Começaste por ajuizar
uma querela antiga
a dos nossos governantes
o nosso Povo enganar.
A gente veio atrás
a despejar os maus figados
já que como boa gente
somos os mais atingidos.
E na verdade o que queremos
é que o mundo pule e avance
e deixe de estar em transe
e a gente um dia se canse.
Porque se nos cansarmos
de tanta pasmaceira
mais vale um Juiz nomearmos
para nos tomar a dianteira.
E se vossa excelência
do Povo tiver clemência
vai ajudar a justiça
a fazer a diferença!
E eu cá sei de um Juiz, que não é Juiz de um triz, mas um Homem a valer, e se lhe dessemos o Poder, ah,sei que ele o ia aceitar e a vida normal, séria, rica de trabalho e amor, ele nos iria dar..
Às 15 de novembro de 2009 às 18:00 , Andre Moa disse...
Abriste nova campanha eleitoral, foi Laurinha? Para este ano já chegam as três que a gente fez. «Para esse peditório o pessoal já deu», como escreveu e cantou José Mário Branco.
Às 15 de novembro de 2009 às 21:02 , O Encapuçado disse...
Se o pessoal já deu
para este peditório
ora aposto que quem ganhou
claro que algum finório.
Campanha Eleitoral
eu nem isso lhe chamaria
mas a necessidade original
de um País que vai mal.
Para o ano, quem sabe
será tarde muito tarde
e há que fazer alarde
enquanto a chama «arde».
E tú serias sem dúvida
um Homem a considerar
pois já usaste capa e toga
e Portugal podias endireitar.
Se o Mário Branco já cantou
eu também posso cantar
e apresentar o Magistrado
Que nos pode governar...
(e eu a desafinar)...
Às 15 de novembro de 2009 às 23:58 , Andre Moa disse...
SE CALHAR,
ISTO JÁ DEU O QUE TINHA A DAR.
SE CALHAR,
ESTÁ NA HORA DE MUDAR,
DE VIRAR A PÁGINA E NOVO POST POSTAR.
SE CALHAR.
AMANHÃ VOU FAZER NOVA TAC
MAS SÓ LÁ PARA O FIM DO MÊS IREI TER O VEREDICTO.
ATÉ LÁ, SE CALHAR, O MELHOR SERÁ ESPERAR, SEMPRE COM CONFIANÇA E SORRISO NOS LÁBIOS.
SE CALHAR.
BOA NOITE PESSOAL.
ABREIJOS.
André Moa
Às 16 de novembro de 2009 às 07:34 , Bichodeconta disse...
O amanhã está a espreitar
Vamos á tomografia
Quando o resultado chegar
Vamos brindar de Alegria
Abreijos .
Às 16 de novembro de 2009 às 13:48 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 16 de novembro de 2009 às 13:50 , Je Vois La Vie en Vert disse...
É hoje que o TAC vais fazer
É hoje que os males vais esquecer
Está na hora das páginas fechar
E ir ter com os amigos esguichar
Beijinhos
Verdinha
Às 16 de novembro de 2009 às 17:35 , Laura disse...
Ora pois, entro a matar com o meu blogue sem estar aberto, e, o que escrevi, a rimar com tudo,e scafedeu-se, raios, ando de más sortes...
Eu sei que os surfistas andam na água, mas o meu estava tão saudoso dela que...caiu à banheira, salvei-o por um triz, espero que não se constipe ou deixe de funcionar... Moa, sabes quem é o meu surfista? parece que não, ainda não te inteiraste dele...sabes dele mas não do nome pelo qual o trato... Um abraço daqueels desganar..laura a nina que quer que as resteas de sol brilhem para ti no momento de abrires aquele malfadado envelope...mas, se nem for bom, como dizia o meu pai (caga nisso e põe ao peito)! porque há mézinhas e remédios que tudo porão a funcionar e olha pa ti, daqui a dias lá vamos nós bater o pé...em cheio, mas nem penses em pisar os meus papatos novos, papatos ora pois...beijinho repenicadinho e hás-de dar-mne um para eu ouvir o som...e abraço apertado daqueles desganar...
jinhos.
Às 16 de novembro de 2009 às 19:59 , Anónimo disse...
Tenho andado arredada destas lides, mas não posso deixar de vir aqui bater umas palmas pela versalhada/diagnóstico de uma situação de doença
grave da "ditosa pátria minha amada"...
Que curar-me, não consigo, das desilusões que tenho tido. Será que já pouca honra resta, nesta nossa terra? Que desgosto...
Beijinho grandes para o escritor e para todos os comentadores que belas achegas deram.
Às 16 de novembro de 2009 às 20:57 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 16 de novembro de 2009 às 20:57 , Bichodeconta disse...
É noite deixo um abraço
A todos e ao André Moa
Quem nasceu em Tabuaço
Tem de ser boa pessoa.
Com o dia já passado
Já feita a tomografia
Serenos vamos esperar
E chegado o resultado
Com alegria e Agrado
Á vida vamos brindar
Abreijos
Às 17 de novembro de 2009 às 00:15 , José Guilherme Macedo Fernandes disse...
Lá fiz o TAC. Tudo correu, como esperava. Marquei consulta para o dia dois de Janeiro. só nessa altura saberei o resultado. Estou cansado, por isso não fiz um post a relatar as peripécias do dia. Amanhã será, espero.
Abreijos
André Moa
Às 17 de novembro de 2009 às 00:16 , José Guilherme Macedo Fernandes disse...
Enganei-me. A consulta será s dois de Dezembro e não de Janeiro.
Às 17 de novembro de 2009 às 08:13 , Laura disse...
Ahhh, cansado da noite que se aproximava...da noite em que, unidos todos pelo mesmo amor, euzinha, tu estrelinha e os nossos amigos Aninhas e Osvaldo, mas que rico serão, só faltou a lareira...houve poesia, cantares, Romeu e Juliet pela mão do divino André Rieu, enfim...este cansaço já nem cansou...
Beijinhos, muitos e muito amor, laura
agora quero é saber se aquilo é arejado à brava...para os lados...queres ir lá dar os parabéns ao rapaz Osvaldo? ao resteas?...jinho e abraço a ti, e muita paz...laura
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