EU SOU EU
EU SOU d(EU)s
É isso mesmo. Eu sou o d(EU)s único e verdadeiro. O único em que não creio, porque eu não creio em nenhum d(EU)s. Ou o sei, e não preciso de acreditar; ou não o sei, e não há crença que penetre no meu convicto racionalismo. Não sou homem de crenças, mas de certezas. Não sou homem de fé, mas de esperança. Anima-me uma arreigada e imbatível esperança que só morrerá quando eu morrer de vez, ou seja, três dias depois do meu decesso, não vá eu ressuscitar, que a medicina, hoje em dia, e a natureza, de vez em quando, continuam a fazer milagres desses. Eu sou d(EU)s, porque me sei e me sinto. Todos os crentes me lamentam por não ser crente. Todos me lamentam, menos eu. Todos me choram, menos eu. Eu choro, mas não me choro. Nem na doença. Luto, isso sim, com todas as veras do meu ser contra ela. Com o apoio e o estímulo de todos, obviamente. Mesmo dos que me lamentam e dos que rezam por mim, que é a melhor e mais convicta forma de muitos se mostrarem solidários e amigos. E a quem eu agradeço, evidentemente, com muita seriedade e convicção. A reza? Claro que não. A solidariedade telepática que me transmitem, enquanto me rezam, me pensam, e me sentem.
Dei por mim a pensar que o que mais crê é o que mais duvida, pois que só acredita, só tem necessidade de acreditar, quem não sabe, não vê, mas quer “ver” qualquer coisa a qualquer preço. Por isso crê. Na dúvida, crê. E crê na razão directamente proporcional à dúvida em que não quer cair, para não assistir dentro de si à estupenda derrocada dos princípios que o norteiam, ao desmoronamento do edifício que habita e cujos alicerces são precisamente a fé, a crença, a religião. A fé, a crença, a religião constituem o bunker em que a dúvida se refugia para não ser vislumbrada nem pelo próprio. Quanto maior a dúvida e a ânsia de a esconder, maior a convicção religiosa, maior o fundamentalismo que toda e qualquer religião segrega, com a naturalidade com que o bicho-da-seda segrega seda. Daí o fundamentalismo secular de católicos e protestantes, hoje mitigado por ter perdido muito do poder temporal por que sempre lutou; daí o fundamentalismo islâmico, hoje o mais premente e actual, dado o seu pendor para o expansionismo territorial e o seu forte poder temporal, sustentado pelo petróleo, ainda muito vivo, dominante e dominador de muitos povos.
E por aqui me fico, que isto não é assunto que se esmiúce de uma só vez.
Um abraço de harmonia, amizade, solidariedade e paz, para todos, religiosos ou não, agnósticos ou não, ateus ou não.
André Moa
É isso mesmo. Eu sou o d(EU)s único e verdadeiro. O único em que não creio, porque eu não creio em nenhum d(EU)s. Ou o sei, e não preciso de acreditar; ou não o sei, e não há crença que penetre no meu convicto racionalismo. Não sou homem de crenças, mas de certezas. Não sou homem de fé, mas de esperança. Anima-me uma arreigada e imbatível esperança que só morrerá quando eu morrer de vez, ou seja, três dias depois do meu decesso, não vá eu ressuscitar, que a medicina, hoje em dia, e a natureza, de vez em quando, continuam a fazer milagres desses. Eu sou d(EU)s, porque me sei e me sinto. Todos os crentes me lamentam por não ser crente. Todos me lamentam, menos eu. Todos me choram, menos eu. Eu choro, mas não me choro. Nem na doença. Luto, isso sim, com todas as veras do meu ser contra ela. Com o apoio e o estímulo de todos, obviamente. Mesmo dos que me lamentam e dos que rezam por mim, que é a melhor e mais convicta forma de muitos se mostrarem solidários e amigos. E a quem eu agradeço, evidentemente, com muita seriedade e convicção. A reza? Claro que não. A solidariedade telepática que me transmitem, enquanto me rezam, me pensam, e me sentem.
Dei por mim a pensar que o que mais crê é o que mais duvida, pois que só acredita, só tem necessidade de acreditar, quem não sabe, não vê, mas quer “ver” qualquer coisa a qualquer preço. Por isso crê. Na dúvida, crê. E crê na razão directamente proporcional à dúvida em que não quer cair, para não assistir dentro de si à estupenda derrocada dos princípios que o norteiam, ao desmoronamento do edifício que habita e cujos alicerces são precisamente a fé, a crença, a religião. A fé, a crença, a religião constituem o bunker em que a dúvida se refugia para não ser vislumbrada nem pelo próprio. Quanto maior a dúvida e a ânsia de a esconder, maior a convicção religiosa, maior o fundamentalismo que toda e qualquer religião segrega, com a naturalidade com que o bicho-da-seda segrega seda. Daí o fundamentalismo secular de católicos e protestantes, hoje mitigado por ter perdido muito do poder temporal por que sempre lutou; daí o fundamentalismo islâmico, hoje o mais premente e actual, dado o seu pendor para o expansionismo territorial e o seu forte poder temporal, sustentado pelo petróleo, ainda muito vivo, dominante e dominador de muitos povos.
E por aqui me fico, que isto não é assunto que se esmiúce de uma só vez.
Um abraço de harmonia, amizade, solidariedade e paz, para todos, religiosos ou não, agnósticos ou não, ateus ou não.
André Moa
59 Comentários:
Às 20 de janeiro de 2010 às 23:18 , Anónimo disse...
Ao ler o seu poste estou a desfrutar um sentimento maravilhoso proveniente dum ser superior.Convicção e Esperança sejam uma constante sempre mais forte dentro de si.
o meu pensamento positivo está consigo.
Mrom
Às 20 de janeiro de 2010 às 23:51 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Eu sou mulher de crenças mas nem sempre de certezas. Sou mulher de fé e de esperança. Não tenho bunker senão ficava afastada dos outros e era infeliz. Deus não é a minha bengala mas um amigo que um dia bateu à minha porta, eu a abri e agora Ele vive comigo.
Lamento, não rezo por ti mas peço por ti !
Quanto à Igreja, sigo mais ou menos as suas leis como tenho que seguir as leis da sociedade, mesmo se nem sempre concordo com elas (como alguns impostos, por exemplo :-) LOL).
E eu não te lamento por não seres crente porque estou convicta que te encontrarei no Belo Jardim do Além juntamente com o Leo e todas as pessoas boas que não acreditam....
e aí continuarei a te dar
Muitos beijinhos
Verdinha
Às 21 de janeiro de 2010 às 09:11 , Maria disse...
André, meu amigo
Quem me dera ter toda a tua segurança. Eu não creio, mas vacilo às vezes. E é nessas alturas, que me recordo de uma frase-pergunta de meu pai: "Seria Deus que inventou o homem, ou o homem que inventou Deus?" .Sou mais fraca do que tu e, nos momentos díficeis tenho inveja dos que acreditam. Já fiz por acreditar. Mas a cabeça nega-se a isso. Ã felicidade dos verdadeiros crentes, é aceitarem tudo sem revolta. Eu não consigo. Revolto-me com as injustiças do mundo, revolto-me com as grandes catástofres, revolto-me com o sofrimento. E não consigo ouvir a velha frase "É a vontade de Deus", irrita-me. Um Deus que consente nas calamidades todas que acontecem, é esse ser bom e justo, que eles apregoam? Creio na Natureza. Nem má, nem boa. Inevitável, imprevísivel, dona de todos os seres, senhora de tudo. Só ela manda.
Vou ficar por aqui. Já disse asneiras de sobra. Além disso, ainda vem alguém, que em nome de Deus, me desanque sem dó, nem piedade. Tudo em nome de Deus.
Um beijo, meu herói.
Maria
Às 21 de janeiro de 2010 às 10:05 , Laura disse...
Não Maria, nem te desanco, nem a ti, nem ao Moa, mas precisaveis de umas abanadelas respeitosas! Ele DEUS, não é vingativo, ELE é Amor, nós, apenas nós, usamos de artificios, artimanhas, e, somos nós os causadores de todas as coisas más que temos, porque tudo já vem de nós,(principio, causa e efeito) há milhentas de vidas atrás! Eis porque se diz! A Justiça, tarda, mas não falha!
Eu achei piada quando o Moa contou aquela da Teresa se queixar com um " ai meu Deus" e o Moa aparece de sopetão e diz-lhe; que queres? estou aqui! fartei-me de rir,acho bem, cada um sabe quem é, logo, há deuses e deuses e Deus!
Não Moa, nunca tentaria converter-te, porque em certos aspectos ou questões da vida, sou como tu, penso assim, logo, é lógico que cada um seja o que seja, ou como seja. Nunca fiz inimizades por religiões e quejandos... mas gosto de deixar o meu ponto de vista, e gosto de dizer que acredito desta ou de outra forma, porque; se virmos bem, todas as religiões vão dar ao mesmo, todas iguais, todas diferentes, mas todas com o mesmo fim!
Assim; continua com a tua forma de ser, quase única, porque te amo da mesma maneira que ontem, e hoje, tal e qual, isso não interfere, e como todos falam e ninguém se entende, prefiro falar de coisas mais reais, palpáveis, porque tu queres o palpável...e não acreditas, assim...esta conversa será para continuar do lado de lá, tão certo podermos visitar-nos por lá, partilhar conhecimento, numa escala mais abrangente, claro, porque do lado de lá (todos vamos, não te preocupes, mas todos vamos quer queiramos, quer não)teremos acesso a informação mais detalhada, e aí sim, aí tiramos dúvidas..e pagamos as dívidas também...ora pois!...A Religião não é nada, comparada da verdadeira forma de ser que devemos ter para com todos!...
Abraços meu Poeta querido, continuo a dizer que te amo, como sempre, amo a todos os que por aqui passam, mas, há um sentimento mais, mais nem sei explicar, que me liga a ti, sabê-lo-emos em breve, quando a nossa hora chegar, o porquê, deste amor de irmãos, de amigos, de cumplices da vida!...
Laura
Vai cantoria?
Às 21 de janeiro de 2010 às 10:15 , Laura disse...
Fala-se de amor
a todo o momento
esquecemo-nos que ele
não nasce sem sofrimento.
Falam de amor
e nem sabem o que é amar
sabem apenas gritar
e transformá-lo em avarento.
Enganam-se, ele é livre
é solidário, extrovertido
imaginário, complicado
porque o fazem sua pertença.
E ele não é de ninguém
nem vale a pena forçá-lo
ele vai-se ressentir
mais tarde no porvir.
Deixem-no ser o amor
tal e qual ele quer ser
deixem-no amar em paz
é isso que ele quer fazer!
Isso e apenas isso, vivamos em amor com todos os seres, porque todos fomos feitos especiais, todos viemos para amar, ajudar e ensinar que o amor é de todos, para todos e todos dele hão-de provar!...
Às 21 de janeiro de 2010 às 11:20 , Laura disse...
Moa, ando para te fazer uma perguntinha, tola, talvez, mas é fruto da minha santa ignorância,e não só! já que nunca li a palavra no feminino..Ateu é homem, e a mulher como se diz, se pronuncia?
Explica aí ó meu querido stor, stor das palavras, stor do conhecimento, porque me explicas tudo direitinho! Aquele abraço enorme..laura
Às 21 de janeiro de 2010 às 11:44 , Dad disse...
André Moa!
Gostei imenso do teu texto. Continuas em grande forma! Vale pôr o pessoal a pensar sobre as preocupações do que virá...ou não...
Beijinho grande e que a vida nos sorria enquanto cá andamos. Depois serão outros contos - esperemos que continuemos a viver, pelo menos nos corações de todos aqueles que nos amaram um dia.
Beijinhos grandes,
Às 21 de janeiro de 2010 às 20:26 , Andre Moa disse...
Querida Mrom,
Começo por ti, que fizeste jus a isso, uma vez que foste a primeira comentarista do dia. E vou tentar provar que EU sou d(EU)s (falso ou verdadeiro? - só depois se verá - dependendo do resultado desta tentativa). Vou arriscar e afirmar que a Mrom é do sexo feminino. Trata-se, pois, de uma anónima e não de um anónimo. E porque arrisco a afirmar que você é uma mulher? Nisto, que me parece simples e óbvio (para d(EU)s tudo é simples e óbvio): Só uma mulher é capaz e tem a coragem suficiente e necessária para se referir a um homem, para mais velho e adoentado, com palavras sublimes como as por si proferidas: "estou a desfrutar um sentimento maravilhoso proveniente dum ser superior". Um homem, mesmo que assim pensasse, mordia-se de inveja e calava no mais fundo de si (dele)esse "maravilhoso sentimento". "Tu o disseste", mas claro que eu não sou ser superior nenhum. Sou muito humano e muito homano. Penso, por isso sou um animal racional, pensador, isso sim. Mas nada mais.
Querida Maria, nada de vacilar. Eu tenho a resposta (óbvia, parece-me) para a pergunta que teu pai formulava: Claro que foi o homem (e a mulher, já agora) que criou deus. E criou-o à sua imagem e semelhança. Daí que cada indivíduo crente tenha o seu deus próprio, ainda que moldado num protótipo genérico e abstracto. Daí que ao longo da história tenha criado miríades de deuses que hoje, na sua maioria esmagadora, jazem na valeta da estrada da vida, todos escaqueirados. Eram de barro.Daqui a umas centenas de anos, o mesmo acontecerá aos deuses que a humanidade ainda vai mantendo de pé. Isto não é um acto de fé, é uma convicção nascida da razão, da minha razão.
Quanto a vós, queridas Verdinha, Laura e Dad, há muito que já sabem o que eu penso sobre o assunto e eu sobre o que vós pensais. Cada um com a sua. Eu vos respeito, vós me respeitais. Nada mais quero. Nem ser convertido nem converter-vos. Quando muito aprofundar o assunto para que cada um fique na sua, mas de uma forma mais consciente, firme e segura. Para isso servem a troca de impressões, a conversa, a discussão civilizada: com abertura de espírito, tolerância e compreensão pelas diferenças e pelos diferentes. Logo que haja recta intenção em todos os dialogantes, far-se-á luz, com certeza, quanto mais não seja, ateando a fogueira já acesa.
Nem de propósito (e juro que não foi propositado, tudo não passou de mera coincidência, piadético acaso) hoje é o DIAS DAS RELIGIÕES. Só hoje o soube, pela rádio. Já está instituído um dia para as religiões. Sinal de que as religiões estão fracas, precisam de amparo, de ser lembradas ao menos um dia por ano, tal como os desvalidos e os animais irracionais.
Outra coincidência engraçada: no calendário carnavalesco, esta é a quinta-feira de amigos. Assim sendo, aqui vai aço deste vosso amigo natural de Tabuaço:
Aproveito, amigos meus,
a quinta-feira tão nossa,
p'ra lançar um brado aos céus:
Vida comprida e sem mossa!
Nesta quinta-feira santa,
aos amigos dedicada
que bem caía uma janta
com toda a rapaziada!
Eu cantaria um faduncho
convosco, a muitas vozes;
havia sopa de funcho
e à sobremesa filhoses.
Abriria um garrafão
em Tabuaço arranjado,
acabaria a função
só depois de esvaziado.
Como ainda está frio,
para aquecer bem a gente,
depois do copo vazio,
um cálice de água-ardente.
Vinho a escorrer "par la gorge,"
bagaço da Amareleja,
mais filhoses à São Jorge*,
iríamos causar inveja.
Mas com tanta dispersão,
com esta vida tão louca,
resta a boa intenção
e muita água na boca.
Jantarada virtual
não no-la dão as ciências.
Um abraço bem real,
santas e muitas paciências.
CAVALEIRO -sem cavalo-
DA ORDEM -sem ordenado -
DOS AMIGOS - que regalo -
guardado fica o bocado.
Se houver ocasião
E saúde para tanto,
contai com o garrão,
se antes não tiver quebranto.
Alguns de nós que hoje prove
um bom vinho e bons pitéus.
Vou beber sumo de couve.
Saúde, amigos meus!
Abreijos para todos.
André Moa
2010-01-21
Às 21 de janeiro de 2010 às 21:46 , Bichodeconta disse...
Está provado porque entraste de imediato no meu coração!Sou dos que pensam que os homens inventaram Deus para amedrontar os outros, para fazer negócio, para para para..Quem vai a Fátima vê-se rodeado de santos e santinhos, garrafinhas de água benta, etc etc etc, cada um na sua fé compra o que pode e enche o cofre da santa não só de dinheiro mas de peças de valor, ouro, sei do que estou a falar.Na minha terra o padre Carlos diz que não precisam por dinheiro na caixa das esmolas que nossa senhora não vai ao super-mercado!Foi uma heresia, uma blasfémia, as pessoas mais antigas quase esconjuraram o padre, eu acho que ele tem razão..Levam garrafões de azeite, será que nossa senhora faz sopa?Não me parece.. Foi a essa mesma nossa senhora que por altura do meu divórcio a minha mãe pediu que nossa senhora de Fátima n~me desse o que de pior haja no Mundo.. Não fiquei preocupada, se a senhora é santa, não faz mal ás pessoas, se não é, ficamos na mesma,mas passados 11 anos aquelas palavras ditas pela minha mãe soam dentro de mim como lança espetada..Eu divorciei-me, usei de um direito consagrado na constituição, tinha as minhas razões, e grandes, mas ainda que não tivesse, suponhamos que o fazia apenas porque queria sem para isso ter de arranjar motivos! Cumpre-me dizer que a minha mãe vai á missa se não todos os dias, quase.Será de cristão o que a minha mãe fez? Será isto uma ordem de Deus?Recuso-me a acreditar.
Adiante que atrás vem gente!
Se houver ocasião
e a saúde não faltar
Guarda aí o garrafão
Pra gente beberricar
Bebe esse sumo de couve
Pensa que é um bom vinho
Uma baerraba ralada
Faz de conta que é queijinho
As filhoses de S.Jorge
Bagaço de Amareleja
Faz levantar a moral
E afastar a inveja
Sonata a muitas vozes
O Moa canta um faduncho
Bebe um copo de bagaço
Mete um cagaço ao caruncho...
Perdão, cagaço não era pra publicar..
E por favor eu adoro-vos a cada um do jeito que é, não me excomunguem.Abreijos, Ell
Às 21 de janeiro de 2010 às 22:30 , Andre Moa disse...
Querida Ell,
Pois não, carago! Cagaço não se devia ter dito, cara bichodeconta. Costuma dizer-se que tem cu tem medo. Eu, como sou de Tabuaço, não tenho cu nem medo. Só cagaço. Que se mata num instante, com dois litros de bagaço.
Perguntaste, cara Ell,se o que a tua mãe fez é de cristão. Claro que não. De cristão é tu perdoares-lhe, apesar de não esqueceres. É difícil esquecer um voto desses. Para mais vinda de mãe. ?Perdoa-lhe de uma vez poe todas e sentir-te-ás mais aliviada e leve. E lembra-te: ela tem um grande atenuante: é crente, porque crente a levaram a ser. Como sabes, tenho para mim que a crença é uma doença da alma humana, envenenada em pequena, e que a ideia de deus que o ser crente tem enraizada em si é a suprema alienação. Perguntas ainda: "será isto uma ordem de Deus? Alto aí. d(EU)s não conheço a tua mãe de lado nenhum e podes estar ciente de que nunca lhe daria uma ordem dessas. Bem pelo contrário.
Eheheheheheheheh
Abreijos
André Moa
Às 22 de janeiro de 2010 às 08:33 , Laura disse...
As mães não se preocupam com as filhas, falo da minha e da Ell, elas apenas e só apenas, não querem que as filhas sejam caso de cusquice por parte da ti Jaquina, que fala mal da gente, mas esquece que a neta andou metida com o fulano de tal, engravidou de outro e dormiu com outro, ou a tia Gertrudes, ela própria amásia do padreco lá da freguesia, o pimpolho dela tem as mesmas fuças dele, até no ligeiro coxear, o acompanha, igualzinho...ou que a ti conceição fale dela e de mim, pensando que ninguém sabe da sua lambeirice plo Padeiro, que a levou a andar anoss em fim a ir ao pão meia dúzia de vezes por dia, mau grado estar a engordar cumó milho, enfim...Nina Ell, a minha já disse tanta coisa e, ser surda, ajuda, olaré se ajuda!
Procuraste ser feliz e nem mais seria preciso. Pena que nem todas as mulheres que se sentem mal no casamento, tenham coragem (algumas nem é coragem, é falta de meios!)façam assim, que busquem a felicidade e lutem por ela, tão simples assim! Porque há seres que estão péssimamente numa relação, e poderiam arriscar ser felizes, noutra! mas é a tal coisa, ai que vergonha da familia, ai o que os cunhados vão dizer, ai minha nossa senhora não deixes isso acontecer, e, andamos mal de casamentos (a maioria) andamos mal de parceiros, ehhhh, e, haja felicidade, mas,sem lutar não chegamos lá, e assim; fizeste apenas aquilo que devias...
Quanto á mãe, oh, deix alá, o perdão é o melhor dos presentes, será uma culpa a menos que levará com ela!
Beijinhos, amei conhecer o teu homem da farda azul! além de enorme, tem um coração lindo!...laura
Às 22 de janeiro de 2010 às 08:47 , Laura disse...
Moa, ontem falamos da Nau Catrineta, ei-la aqui, já que tinhamos esquecido a maior parte!...Um abraço..laura
(Tom: SOL M; Andamento: ANDANTE; Compasso: 4/4 - 6; Extensão: FÁ-DÓ)
Lá vem a Nau Catrineta,
que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar."
Passava mais de ano e dia,
que iam na volta do mar.
Já não tinham que comer,
nem tão pouco que manjar.
Já mataram o seu galo,
que tinham para cantar.
Já mataram o seu cão,
que tinham para ladrar."
"Já não tinham que comer,
nem tão pouco que manjar.
Deitaram sola de molho,
para o outro dia jantar.
Mas a sola era tão rija,
que a não puderam tragar."
"Deitaram sortes ao fundo,
qual se havia de matar.
Logo a sorte foi cair
no capitão general"
- "Sobe, sobe, marujinho,
àquele mastro real,
vê se vês terras de Espanha,
ou praias de Portugal."
- "Não vejo terras de Espanha,
nem praias de Portugal.
Vejo sete espadas nuas,
que estão para te matar."
- "Acima, acima, gajeiro,
acima ao tope real!
Olha se vês minhas terras,
ou reinos de Portugal."
- "Alvíssaras, senhor alvissaras,
meu capitão general!
Que eu já vejo tuas terras,
e reinos de Portugal.
Se não nos faltar o vento,
a terra iremos jantar.
Lá vejo muitas ribeiras,
lavadeiras a lavar;
vejo muito forno aceso,
padeiras a padejar,
e vejo muitos açougues,
carniceiros a matar.
Também vejo três meninas,
debaixo de um laranjal.
Uma sentada a coser,
outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas,
está no meio a chorar."
- "Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar"
- "A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar.
Que eu tenho mulher em França,
filhinhos de sustentar.
Quero a Nau Catrineta,
para nela navegar."
- "A Nau Catrineta, amigo,
eu não te posso dar;
assim que chegar a terra,
logo ela vai a queimar.
- "Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual."
- "Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar."
- "Dar-te-ei tanto dinheiro
Que o não possas contar"
- "Não quero o vosso dinheiro
Pois vos custou a ganhar.
Quero a Nau Catrineta,
para nela navegar.
Que assim como escapou desta,
doutra ainda há-de escapar"
Lá vai a Nau Catrineta,
leva muito que contar.
Estava a noite a cair,
e ela em terra a varar.
Beijinhos mil... Os nossos serões estão a virar livro de contos, histórias de amor, sala de baile, letras de música, além da música que a nossa linda e querida estrelinha nos dá, temos cá uns serões e peras.Até a Nau Catrineta desencantaste!... Acontece que quando não te vejo, já ando a chamar por ti!...
Beijinho e aquele abraço rodeado de amor..laura
Às 22 de janeiro de 2010 às 09:40 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 22 de janeiro de 2010 às 09:44 , Bichodeconta disse...
Amigo Moa não fosse esta senhora a minha mãe e usaria uma máxima que se ajustava na perfeição.Mas trata-se da minha mãe, da pessoa que me carregou no ventre , mas aí eu não fui vista nem achada nessa decisão...Claro que perdoei a minha mãe se é que eu sou alguém para perdoar o que quer que seja..Fiquei tão feliz quando descobri que Deus reencarnou em ti, que peço que lhe perdoes o resto .. Por mim só quero paz !Eu já me encontrei com Deus noutra altura da minha vida, era um Deus pessoa também, mas não Fernando!A Laurinha disse tudo.As cusquices,as vizinhas e não era já tempo das pessoas mandarem as cusquices ás urtigas? Alto aí, dois litros de bagaço Moa, isso dá pra quatro caírem de quatro.Ontem até a beterraba mudou de nome quando escrevi..Enfim. Não acredito que alguém esqueceu a Nau Catrineta.. O meu disco rígido está pelos vistos em muito bom estado ehehehe, gaba-te cesto que vás á vindima..Bem tenho de me por a pau e saber a hora dos encontros, ai o que ando a perder.Também quero, e um destes dias editamos um livro com brejeirices e afins.. Abreijos, Ell
Às 22 de janeiro de 2010 às 10:18 , Carla D'elvas disse...
[beijinho grande*]
c
(*_^)
Às 22 de janeiro de 2010 às 11:58 , Laura disse...
ELL,
Brejeirices, malandrices
tudo a postos para o livro
eu entro a versejar
mas sem o trago de bagaço
desconfio que não vou lá chegar!
É que c'um trago aguento-me
e abro as goelas mais que a conta
se não engolir um bicho de conta (rima)
e se estragos causar
ai, hão-de ser de pouca monta!
Os ditos da nossas mãezinhas
já vêm do tempo delas
que eram inocentes, santinhas
iam de flor de laranjeira
iam todas á maneira!
As filhas é que saíram
descascadinhas de todo
e tão burras que nós fomos
ao caír no mesmo engodo
fomos umas lorpas de todo!
Agora sabemo-la toda
de cor e salteado
já sabemos que para amar
basta querer e gostar
e já não sabe a pecado!
Já somos bem crescidinhas
para a cabecinha usar
e com mãe ou sem mãezinha
a chatear
havemos de nos desenrascar!...
++
+
++
Venha daí o bagacinho
a saúde alegrar
troca-se um pé pelo outro
mas o diabo não nos vai desamparar!
Que mais faz só, lá um trago
que dê para a cova de um dente
se alguém vier atrás
ora passe lá prá frente!
Vamos então ao livro
temos o Moa para acertar
tantas asneiras que dizemos
ele as há-de concertar!
Rapazes já não dou duas
nem uma sequer, de jeito
o bagaço pelos vistos
acabou por fazer efeito!
E eu que não sou de pielas
nem de copázios e afins
sou perdida plo Moscatel
quando ele não me moscata a mim!
Bora pra lá um encontro
ajuntanço, o que der
mais se fala, menos se faz
e menos haverá por onde escolher!...
Há conversas e lugares, datas, que só se passam ao papel, nas folhas de um email!... aqui não haverá projectos, a granel!...
Mas que piela a minha, só o cheirete do bagacinho, ai Moa, brrrrrrrrrrr que azedooooooo.
Às 22 de janeiro de 2010 às 16:11 , Anónimo disse...
Claro que é ( Eu Verdadeiro!)E tem o "atributo da Sabedoria".Uma consciência desperta como a sua, com a Força Vital "harmónica,"tudo É construtivo.Coisas Boas para si,um abraço
Mariana
Mrom
Às 22 de janeiro de 2010 às 21:25 , Bichodeconta disse...
Ai D.Mariana, que até me deu na gana de saber mais umas coisas e loisas, mas ..... Não vale a pena.. Um abraço, que será que só se diz por email..Bom final de semana..
Às 22 de janeiro de 2010 às 21:42 , Kim disse...
Meu Querido André!
Deus é algo tão profundo que dele nem se pode falar. Apenas senti-lo.
Quem o sentir, então aí está Deus. Quem o não sente, pode perfeitamente sentar-se nos picos das montanhas e daí deslumbrar toda a beleza que o universo nos legou.
Acreditar em Deus, é tão importante como não acreditar. Os primeiros esperam com isso a compensação dos erros que por cá vão fazendo. Os segundos sabem de antemão que a ciência vai desmistificando aos poucos as crenças que os tempos idos nos foram deixando.
Moa, o teu Deus está em ti tal como o céu dos pardais está na boca dum gato.
É muito coerente a tua versão e se friamente analisada, dá que pensar, mas aqui este pobre pecador ainda prefere fazer parte dos pobres de Cristo.
Um grande abraço meu amigo!
Às 22 de janeiro de 2010 às 22:34 , Je Vois La Vie en Vert disse...
O que se descobre quando se entra no teu espaço, amigo Moa !
Primeiro, sou recebida com honra e pompa com uma música do meu compatriota Brel.
Depois descubro as palavras da amiga Maria que receia que venha alguém em nome de Deus lhe fazer mal. Minha querida Maria, do GT nunca ninguém te fará mal e ainda menos pelas tuas opiniões ou crenças. Só posso é te dar um "chuto" se fumares ao pé de mim...;D LOL
Leio alguns comentários com agrado, outros com tristeza por entender que algumas amigas não tiveram mães à altura. Posso dizer que tive e ainda tenho (porque mal grado a sua idade e as suas grandes falhas de memória, a minha mãe não se esquece de oferecer os bombons preferidos do seu único e amado genro) a sorte da minha mãe nunca se ter metido na minha vida privada, a não ser para me apoiar quando decidi casar com Leo e abandoná-la....
Nunca nos ensinou a ira de Deus ou o seu castigo mas antes a sua misericórdia, nunca me criticou quando me afastei da fé que me tinha transmitida mas foi ela que me levou a visitar uma amiga paralítica que me fez voltar a acreditar em Deus.
E depois da seriedade, solto uma gargalhada enorme quando leio "Alto aí. d(EU)s não conheço a tua mãe de lado nenhum e podes estar ciente de que nunca lhe daria uma ordem dessas. Bem pelo contrário. Eheheheheheheheh"
Meu Deus, meu Deus, como eu gosto de vir cá parar !
Com que então, lendo o teu comentário no belíssimo post do teu irmão Osvaldo, considerando-te uma estátua, já estás a ver se o Osvaldo te leva para um dos belíssimos museus onde trabalha na Suiça....
Eu não direi que és Deus mas que és "único e verdadeiro", isto SIM !
Beijinhos amigos
Verdinha
Às 22 de janeiro de 2010 às 22:41 , Laura disse...
Já somos dois querido Kim!...Somos pobres pecadores, pobres de Cristo, mas, amanhã quem sabe!...Mas já não vou na treta dos Padres ou Pastores, ah...não! de nenhum, de nenhuma religião, porque eles próprios pecavam que sei lá, assim como eu peco, porque peco sim senhora, e não vou confessar-me aqui, ahhhhhh
beijinho a todos, laura
Às 22 de janeiro de 2010 às 23:06 , Andre Moa disse...
Grande Kim, continuas em grande forma. Grande réplica esta que aqui deixas! Gostei. É assim mesmo. E o resto é conversa. Pobre de Cristo também eu sou. Não por gosto, mas por razões bolsistas. Os meus bolsos andam sempre rotos. Nas lonas, como soe dizer-se. E cristão também sou, tal como sou em parte Guevariano, em parte Ghandiano, em parte Mandeliano, Lutherkinguiano e por aí fora. Mas, entre todos, Cristo (mais Jesus que Cristo)é o que mais me seduz. Também é o que estudei e conheço melhor, verdade seja dita. Não me repugna nada (antes pelo contrário, julgo que até me define bem) dizer que sou um ateu cristão. Sou, ou melhor, gostaria de ser (se tivesse determinação e coragem para tanto)um discípulo, um seguidor de Jesus, homem valente e destemido, filho de uma mulher e de um homem como qualquer um de nós e que se devotou e levou a vida a lutar pelos pobres e oprimidos, com as armas da persuasão, da compreensão, do perdão, da tolerância, do amor. Lixou-se, coitado, que o mataram. Mas foi por uma boa causa. Como aconteceu a muitos outros, ao longo da história. Os poderosos não perdoam. Não perdoaram nunca. Nem a Jesus, nem a Martin Luther King nem a tantos outros da mesma têmpera.
Também sou pobre pecador, mas isso porque não consigo ser rico pecador. Gostava de poder pecar à grande e à francesa. Sem fazer mal a ninguém, evidentemente, que isso já me tiraria da deliciosa área do pecado e me atiraria para o hediondo campo da malvadez e do crime. E isso já não me seduz.
Um grande abraço. grande amigo.
André Moa
Às 22 de janeiro de 2010 às 23:25 , Andre Moa disse...
Querida Verdinha,
Isto aqui (esta área dos comentários) é o nosso reservado, o nosso cantinho familiar, somos todos nós, amigos quase meio irmãos, ou irmãos mesmo, à volta da lareira, em amena cavaqueira. Como tal, tanto dá para rir como para chorar, para aplaudir como para criticar, para sorrir, como para bater o pé. E assim é que eu gosto, assim é que é. Aqui, covosco à lareira,«à volta da fogueira» é que eu me sinto bem. Só não te «perdoo» teres a lata de me dizeres, tête-à-tête,olhos nos olhos (e sem pestanejares) com todas as letras, com um superior descaramento: «NÃO DIREI QUE ÉS DEUS». Que não sou Deus sei eu, senão como poderia considerar-me ateu?)
Mas não acreditares que EU seja d(EU)s! Ó mulher de pouca fé! eheheheheheheh
Vão duas seguidas (duas respostas seguidas), porque, enquanto me entretinha a responder ao amigo Kim, entraste tu com pezinhos de lã, que não te ouvi Só depois de ter enviado o recado ao Kim é que te vislumbrei. Mas foi bom assim, que precisas de ser catequisada,à parte, para ver se aumentas a fezada em mim, neste pobre Job.
Abreijos.
André Moa
Às 22 de janeiro de 2010 às 23:30 , Bichodeconta disse...
Ímpar! Imbatível! Incomparável!Amigo incondicional!Incorrigível sedutor!Interessante ser humano!"Inda" bem que te conheci. Infelizmente há distancias Intransponíveis.Bendito dia em que vos conheci..Eu acredito no Jesus Deus menino que há em algumas pessoas.
Eu sou uma amigo-dependente!Possivelmente preciso de ser internada.Duvido que haja recuperação para este mal que vem de raiz.Abreijos, Ell
Às 23 de janeiro de 2010 às 00:02 , Branca disse...
Querido amigo André,
Vim a correr felicitar-te antes de ler qualquer comentário para que a minha opinião não fosse influenciada por ninguém.
Felicito-te pela lucidez, por um aprofundamente ímpar desta questão e principalmente pela tua honestidade de não te deixares vencer pela fraqueza do espírito nos piores momentos, fazendo de Deus um mercador de milagres.
Sendo assim és o maior dos crentes, porque te vences pela própria força, não esperando por Deus quando supostamente precisarias Dele, como és um Hino à vida que Ele supostamente criou, pelo que estou convicta que és um dos seus eleitos, um dos maiores.
Deixo beijinhos para ti e para todos aí em casa,
Branca
Às 23 de janeiro de 2010 às 01:03 , Andre Moa disse...
Olha, olha, quem acaba de entrar! Agora que me preparava para me levantar e ir par a cama, chegaram estas belas prendas, boas e santas amigas. Lá vou eu ter mais uns minutos de dolce vita, de amena cavaqueira. O que vale é que ainda não tinha apagado a lareira. A lareira do coração, que é a única que aquece verdadeiramente. Então lá vai, por ordem de entrada:
Querida Ell:
Sou ímpar, pois que estou só
(a Teresa está a dormir)
Seria um pobre de Job
se não pudesse aqui vir.
Imbatível? Ainda bem.
Se desses em me bater,
nem a minha querida mãe
me ia acudir e valer.
Incomparável? Pudera!
Alguém se quer comparar
a esta má rez tão bera,
só boa p'ra chatear?
Incondicional eu sou.
Não suporto condições.
Incorrigível? Lá vou
eu tomar umas lições
de etiqueta, de maneiras,
salamaleques, bons modos.
« Menino, não diga asneiras!
Diga lá: boa noite a todos!»
Sedutor? Não dei por isso.
Interesante ser humano?
Faltou chamares-me magriço
e atirares-me pelo cano.
Querida Brancamar!
Que lucidez, que abertura de espírito, que capacidade de amar tu tens! Ocorreu-me agora o seguinte pensamento: eu e tu e outros como nós que connosco fazem parte deste grupo de amigos pertencemos à mesma «seita»: à «seita» do Nazareno» que salvou a pecadora pública da lapidação mais que certa, com um golpe de asa, com um malabarismo intelectual notável, com uma bondade insuperável: «aquele que nunca pecou que atire a primeira pedra». Contigo, caríssima amiga, coração de ouro, estou salvo. Posso fazer o mal e a caramunha, pintar a manta, que tu não só me perdoas antecipadamente como ainda me felicitas. Bem-hajas.
E agora tenho de ir par a caminha, que já deve estar quentinha, e amanhã tenho de me levantar cedinho.
Boa noite a todos.
Abreijos.
André Moa
Às 23 de janeiro de 2010 às 10:33 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 23 de janeiro de 2010 às 15:19 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Confesso que pequei
Confesso que não acreditei
Que eras o meu d(eu)s
És o d(eu)s da Teresa
Disto tenho certeza.
Quais serão os castigos teus
Por tamanha recusa minha ?
Vai ser obrigada a Verdinha
A ser catequizada por ateus ?
Tudo bem , aceito esta baboseira
(UPS, vou ser EXCOMUNGADA...
Por tão grande denegada)
Desde que seja junto à lareira !
Muitos beijinhos da pecadora
Verdinha
Às 23 de janeiro de 2010 às 16:28 , Bichodeconta disse...
Verdinha que bem versejas
Aqui não há EXCOMUNHÕES
Só há quem te queira bem
Sem pedir explicações.
É TÃO BOM PASSAR POR AQUI E LER-VOS.ABREIJOS, Ell
Às 23 de janeiro de 2010 às 21:06 , Laura disse...
Pois é, mesmo quando não há correio prá gente ! ehhhhhhhh..
beijinhos e noite feliz..laura
Às 23 de janeiro de 2010 às 21:54 , Bichodeconta disse...
Se roubar é pecado, eu pecadora me confesso.Ontem "roubei"as fotos lindas do Moa, mas como acredito que ele é Deus espero pela penitencia ou absolvição ehehe.Agora que a nossa Brancamar falou, lembrei-me do Dr Virgílio Bacelar, médico da minha terra quando eu era criança.O autentico João Semana, esteve ali desde que se formou até morrer, viu nascer e morrer muita gente daquela terra onde consulta se pagava com uma galinha ou uma simples dúzia de Ovos.Nem por isso deixava de estar ao lado dos seus doentes, de noite ou de dia, quando o caso era grave nem carecia de chamamento.Tinha eu seis anos quando ele festejou as bodas de prata ao serviço daquele pequeno lugar que é a minha terra.25 anos, lá fui de branco vestida, na cabeça um laço da mesma cor, de tal forma grande que mais parecia uma couve tronchuda, ia oferecer ao Drº um ramo de simples jarros brancos e avenca airosamente adornado por prata e mais um laçarote branco.. Um dia, numa das visitas a uma doente, ao chegar ela diz, aí sr Drº parece que só de o ver já me estou a sentir melhor.Fez a consulta, deu o receituário e saiu..Ao outro dia mandou a Esperança, empregada da casa levar uma moldura com a foto para que a senhora Joaquina Lascas, assim se chamava a doente, tivesse sempre na cabeceira..Ao vê-lo ia sempre sentir-se melhor..Um destes dias vou falar deste homem tão importante na minha vida e na vida daqueles que viveram na grande vila do Lavar e tiveram o privilégio de conhecer este grande médico e sobretudo este grande ser humano..Abreijos, Ell
PS:E lá está a politica a meter-se nestas coisas!Deixei no blog do Kim este comentário inofensivo , mas venho deixá-lo aqui para não vir a ser acusada de abuso de imagem..Abreijos, Ell
Às 23 de janeiro de 2010 às 23:55 , Andre Moa disse...
Verdinha, não tenhas medo!
Quer tu me adores quer não,
vou dizer-te um segredo:
não me sais do coração.
Nunca te esqueças que d(EU)s
não excomunga, perdoa.
Como negar eu os céus
a ti, que és boa pessoa?
Castigos não são comigo.
Bem nos basta a cruz da vida.
Muito menos p'ra um amigo,
muito menos p'ra ti, querida!
Não pecaste, não, nadinha.
Só te mostraste atinada
ao não creres em mim, Verdinha,
que sou uma alma penada.
Nem vais ser catequizada
por mim, d(EU)s da baboseira.
Podes vir, pois, descansada,
sentar-te aqui à lareira.
Laurinha, ficaste arisca
por não teres tido correio?
Não mordo anzol sem isca:
de ti p'ra mim nada veio.
O recado sem resposta
não foi escrito p'ra mim
mas para quem de ti gosta:
para o teu querido Kim.
Não te posso conceder
nenhuma exclusividade.
Gosto de ti a valer,
mas em plena liberdade.
Não quero ninguém na montra,
nem ninguém no armazém.
Se fores ler atrás, lá consta:
Gosto de ter um Harém.
Que iria fazer de tantas
mulheres que gostam de mim?
Posso lá perder as mantas
que me aquecem assim!
Posso lá esquecer a Ell,
que é o meu totoloto,
se até me rouba em papel,
se já me possui em foto!
E confessou seu pecado.
Mas não está arrependida!
Teu roubo, está perdoado!
Eu te absolvo, Ell querida!
Será que a Ell vai querer
que eu lhe ofereça a moldura,
p'rá cabeceira me ter
até ir p'rá sepultura?
Tu mantém-te, Ell, nos trilhos!
Tu que és mulher do Sul,
não me metas em sarilhos
co'o homem da farda azul!
Com ele simpatizei...
Para mais ele é enorme!
Se grande à civil o achei,
Que fará de uniforme!
E basta de brincadeiras.
Está a soar a meia-noite.
Perdoem-me as baboseiras.
Sustenham o vosso açoite.
Para todos,boa noite.
Abreijos
André Moa
Às 24 de janeiro de 2010 às 09:00 , Osvaldo disse...
Caro irmão;
Já estive pra comentar, mas não me entendo neste post e como a minha religião é Verde (não os verdes) e adoro a "Carolina"!... Tudo o que eu pudesse comentar, seria parvoice, não é?!......
Um abraço, irmão.
Osvaldo
Às 24 de janeiro de 2010 às 09:47 , Bichodeconta disse...
Bem Osvaldo , ainda só com um olho aberto já estou aqui como quem entra em catedral!Que exagerada é esta mulher!Osvaldo também sou verde, não pertenço aos verdes, mas nós pedimos, suplicamos exigimos, aqui os teus comentários..Este é seguramente o primeiro lugar que visito mal me levanto..Como não sabes comentar aqui?Somos todos capitães como disse Salgueiro Maia no 25 de Abril ao ser questionado pelo então general Spinola, sobre quem coordenava era o comandante daquelas tropas! Aqui todos sabemos comentar, e então o Moa delicía-me com a facilidade da palavra, do rimar e do amar. Amar só pode ser feito em pleno, é o que acontece aqui..Vá lá, também gostamos de Carolina(não Salgado) mesmo não sabendo do que se trata..
Gostar assim de Carolina
Sem saber do que se trata
Imagina querido Osvaldo
Se a beberricagem mata.
Um chouriço bem assado
Um pão caseiro quentinho
Este grupo de amigos
Vão cinco litros de vinho.
Vinho daquele a valer
Que não bebemos zurrapa
Deixa lá o comentário
Mesmo que seja á socapa..
Osvaldo fico á espera de te encontrar aqui .
Acho que essa vontade é de todos, Abreijos, Ell
Às 24 de janeiro de 2010 às 09:56 , Laura disse...
Ai senhor Moa que surra
na laurinha ressabiada
por não ter uma letrinha
ou não lhe saber a nada.
Sou Sagitariana, sabias
e não sou alma penada
gosto de miminhos ter
para me ajudar a crescer.
mas com essa levedura
que botaste com tanta farinha
ainda faz que me encolha
a modos de envergonhadinha.
Queria somente um miminho
nem que fosse um abraço
ou mesmo só um beijinho
e não amor ao pedaço.
Não mordes anzol sem isca
e que culpa tenho eu
queres que vá às minhocas
para ter letras p'ra trocas?
Fotoas tuas tenho imensas
espalhadas plos blogues
e da minha pertença
tenho mais esta sentença.
Gostas de ter um harém
então é isso que já tens
sultanas a mais sultanas (uvas passas)
amontoadas nos armzéns.
Quanto a suster o açoite
a coisa vai piorar
não fosse dia ainda
deixemos o resto prá noite!
Moa, Moa, deve ter sido alguma crise de ciumes, habituada a tantas mordomias! Mas, olha, nem me ralo, podes mangar comigo à vontade, só me fizeste rir, ressabiar também, mas levas o troco mais logo e isso não precisa de saber ninguém!... (à janela na hora marcada!) porque já não suporto que não apareças!...trás a bandeja de comida chinesa, senta-te ali, até podes colocar os auscultadores, ahhhhhhh
À janelinha da noite
com uma única estrelinha
no céu por testemunha
as outras virão a correr
quando vierem ver
o tamanho escarcéu
que por ali vai acontecer!...
Estou bem sossegadinha
e não vou repenicar
a boa ensaboadela
que me deixaste ficar!
laura
Às 24 de janeiro de 2010 às 09:57 , Laura disse...
Falou a Sagitariana! que a laurinha escondeu-se!
Às 24 de janeiro de 2010 às 14:20 , São disse...
Todas as pessoas têm o seu caminho próprio.
Um bom domingo.
Às 24 de janeiro de 2010 às 18:10 , Andre Moa disse...
Falou a São ao doente.
Agradeço o teu recado.
Como para toda a gente,
meu caminho está traçado.
Traçado pela natureza:
nasci, cresci, vou morrer.
Quero viver em beleza,
até mais não poder ser.
Viver a amar, sempre a amar!
Sou uma alma apaixonada,
mesmo na dor, a sangrar.
Sem amor a vida é nada.
Laurinha, não sofras mais!
E não me batas, está bem?
Dou-te o meu céu dos pardais.
Bater-me? Só pai e mãe.
Qu'rida Ell, a Carolina
é a nossa grande paixão.
Partilho essa menina
com Osvaldo, o meu irmão.
Nós gostamos os dois dela,
com fúrias, ganas, esgares!
Ai Carolina! Ai donzela!
Deusa de pipas, lagares,
garrafas,copos, gargantas,
nascida em terras de Baco!
Quando a conheceres, às tantas,
vais-te a ela, taco a taco,
comigo e com o Osvaldo
que bastou lembrar-lhe o nome
p'ra ficar Verde: rescaldo
de qualquer um que a consome.
A Carolina é tão doce!
Por isso só há mais uma,
guardada como se fosse
da vida a seiva, a espuma,
rica peça de museu.
Olha o grande salafrário!
O que ele não bebeu,
p'ra nem deixar comentário!
Osvaldo, irmão, perdoa
esta febre de ciúme.
Ao lembrares coisa tão boa,
meus olhos chisparam lume.
Quem me dera tê-la à mão!
Se eu a pudesse emborcar
com saúde, até mais não,
p'rá minha sede matar!
Tens de cumprir a promessa.
Guarda bem esse tesouro.
Será nossa, não há pressa,
a nossa deusa do Douro!
Caros amigos, como podem verificar, continuo a delirar, embriagado de amor por vós.
Abreijos
André Moa
Às 24 de janeiro de 2010 às 21:41 , Laura disse...
Se me dás o teu céu dos pardais
já agora faz-me uma fisga também
e dar-te uns açoites
ó meu Deus
será que iria por aí além?
Essa festa à carolina
anda a dar cabo de mim
como podeis gostar tanto
de algo com nome de mulher
que vos causa tanto pranto?
Carolina carolina
perdição do Osvaldo e do Moa
o que será que há em ti
que lhes troca as voltas
e os põe à ramboa?
Deves ser um doce de mulher
para por eles seres tão amada
mes eu estou desconfiada
e penso que dentro de ti
é só vinho e mais nada!
Deves ser especial
se te tratam com tanto carinho
te guardam para a melhor ocasião
e prometeram também
dar-nos a todos, um golinho!
Moa, Moa, amigo
que não seja meu castigo
e possa eu cantar no teu céu
onde voam os pardais
os patos e outros que tais.
Moa, Moa, Moa amigo bater-te ?
ó pra nunca mais
encher-te de beijos e abraços
de trocar passos e passos
isso sim querido Moa, amigos até ao fim!...
Beijinhos mil. até amanhã..laura
Às 25 de janeiro de 2010 às 07:02 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 25 de janeiro de 2010 às 07:04 , Bichodeconta disse...
Cá pra mim a Carolina
Tem um lagarto na xaia
Se beber tudo sójinho
Tenha cuidado, num caia..
Carolina Carolina
Quem é que de ti num Gosta
Xerá esta a Carolina
Do noxo Bimbo da Costa?
Nã deve ser cunçarteza
Xó posso tar "inganado"
Esta Carolina é inxonsa
E a outra era Salgado.
Abreijos, Ell
Às 25 de janeiro de 2010 às 09:07 , Laura disse...
Ehhh, essa carolina já me anda a fazer saír dos eixos! Ontem ao serão contigo, Osvaldo e estrelinha, a carolina tomou proporções dantescas, e, tanto se falou, tanto se emendou, continuo a pensar que é uma garrafita, o raio de uma garrafa de vidros e mais vidros, apenas trazendo em si um delicioso néctar de baco!Só pode, Credo que não saíamos do sítio, rais partam a carolina doce, azeda, salgada, o que for... acho que quando a vir, desisto de lutar com ela, ehhhhh, e já nem a quero provar, irra!
Carolina sensaborona
que andas a ocupar
os escritos e o tempo
de quem nos anda a enganar!
Dizem eles que és algo
que homem tem de usar
antes que a festança aconteça
e depois dela acabar.
E eu fico a pensar
que tudo o que sei de ti
é que és uma garrafita
que acabando, é p'ra quebrar.
Deves ser cá dum sabor
que também te quero provar
já que eles aqui disseram
que uma gota nos iam dar.
Já sei que no dia da festa
vou rir até ao fim
pois afinal a carolina
não era nada como a mim.
Acredita minha querida
que o meu maior prazer
vai ser quando chegares ao fim
te espremerem demais
mas não ficas a rir-te pra mim!
Baco, o que fazem umas gotas do deus Baco, ah, mas ainda a hei-de ver lá na sala do Osvaldo, e, já nem digo que a levem inteira, Osvaldo, atenção!... esconde-a de mim, senão!
Beijinhos, muitos, a todos, laura
Às 25 de janeiro de 2010 às 15:20 , Bichodeconta disse...
Á espera dessa moldura
Continuo aqui sentada
Pra levar prá cabeceira
E te ver quando acordada
Pra te ver quando acordada
Porque a dormir não consigo
Manda daí a moldura
Que eu depois falo contigo
E diz daí á Laurinha
Quem é essa Carolina
Que não quero ver "ciumes"
Nos versos da nossa Nina..
Ela é doce e apaixonada
E muito boa pessoa
Divide aí a Carolina
Não sejas assim ó Moa.
Às 25 de janeiro de 2010 às 17:45 , Andre Moa disse...
A SAIA DA CAROLINA
- Tu bailaste, Carolina?
- Eu bailei, mãe, sim senhor.
- Diz-me lá: com quem bailaste?
- Eu? Bailei com o meu amor.
- Dizem que te dás a muitos!
- Amores, amores, tenho dois.
Se estiverem outros juntos,
Dou-me a todos. E depois?
- Quem são esses teus amores?
- Tanta pergunta, mãe, chiça!
- Eu conheço esses estupores?
- Julgo que não. Na Suíça
Mora um, outro em Lisboa.
O da Suíça é Osvaldo
O outro chama-se Moa.
- Ai que se me azeda o caldo!
Esse Moa não escreve
Umas tretas, uns versinhos?
- E usa boina à almocreve…!
E dá-me tantos beijinhos...!
Um guarda-me bem guardada,
O outro por mim suspira.
- Tu és mesmo descarada!
Isso é mentira, é mentira!
- A mãe vá ao Tábua D’aço
Quando eles lá estiverem!
Ele é beijo, ele é abraço...
Lutam todos por me terem
Entre os seus braços, dengosa...
Com a língua a estalar
Dizem que sou saborosa…
- Ó mulher, vai-te matar!
E deixa de dar ao rabo!
- Não sou eu, é o lagarto!
Sei é que de mim dão cabo,
E dizem que nunca os farto.
- Mas que lagarto tão verde!
São do clube de Alvalade?
- Ninguém como eles se perde
Por mim, em boa verdade.
-Lagarto verde na saia…
Essa nem lembra ao diabo.
Lagarto em fina cambraia…
Lá está ele a dar ao rabo!
Abreijos
André Moa
Às 25 de janeiro de 2010 às 18:02 , Bichodeconta disse...
A vida dá-nos presentes tão bons.Como eu gosto de vos ter conhecido!Tudo farei para não desmerecer a vossa preciosa amizade.. Já ganhei o diapela boa disposição. Abreijos, Ell
Às 25 de janeiro de 2010 às 18:21 , Laura disse...
Ahhhhhhhhhhhhhhhh, cheguei agora a casa, saí depois de almoço, mas não perdes pela demora, deixa-me tratar da janta e já te canto...
Nossa, o que práqui vai á conta de uma tola garrafa chamada carolina...pois eu teimo que é uma garrafa e tá dito..e tem pinga de piela, da boa, só pode, o Osvaldo e o Moa não bebem zurrapa...Ai esta carolina que me faz calores!... ehhhh que riso dobrado, beijinho e até logo, loguinho..laura
Às 25 de janeiro de 2010 às 18:22 , Laura disse...
ó Ell, estes dois acha-los um bom presente, tu não vês o que eles fazem pela carolina ó i ó ai? ai jasus...que presentes, qual quê!...
Às 25 de janeiro de 2010 às 20:56 , Dad disse...
Então, meu Amigo!
Não estará na hora de um novo post para animar a malta?!??
I hope so!
E ainda por cima agora com esta musica - La Bohéme - deve estar na hora!
Beijinhos grandes,
Às 25 de janeiro de 2010 às 23:29 , Kim disse...
As voltas que esta Carolina já deu.
Estou a gostar!
Abraço Grande Moa
Às 26 de janeiro de 2010 às 09:20 , Laura disse...
A carolina já deu
muito muito que falar
e ninguém se apercebeu
que até eu
estou a cantar.
Ela deixou-me com ciumes
em forma de mulher
meteu conversas e gritos
um quase nada de raiva
mas agora que já sei
Que ela é uma meia leca
de perninhas verdes,desengonçada
já nada á a temer
pois uma garrafa
não me diz nada!
Ma solhando para estes dois
o Osvaldo e o Moa
jesus que doidos por ela
que já me fazia mossa
ouvir falar na piela
Que eles iam apanhar
quando se encontrassem
nos seus braços
e eu aqui a versejar
cá com estes amigaços!
Ó maldita carolina
mai'la sua saia rodada
com o lagarto pintado
umas perninhas de nada
que me fez cantar um fado!
Beijinhos e vejam lá se encontram mais carolinas, vá lá, eu quero refastelar-me dela e quando a vir, ai que a vou partir... laura
Às 26 de janeiro de 2010 às 18:18 , Laura disse...
Ehhh, abrenúncio, acabei de ver a foto da Carolina, ahhhh. tem cuidado carolina que o lagarto dá ao rabo!
Feia, deselegante, fora de moda,(falou a despeitada e ciumenta laurinha ehhhh) mas, acredito que é um exemplar único e só será aberta quando festejarmos a tua e nossa vitória, tua porque é tua e nossa porque te amamos, nada mais que isso! Depois enche-se de zurrapa e torna-se a beber, só para festejar... tou na fila a aguardar a vez para me deitar debaixo dela e sorver o último gole!...
Abraço..laura
Às 26 de janeiro de 2010 às 18:25 , Je Vois La Vie en Vert disse...
Esta Bohème do Aznavour é exactamente como a ouvi cantar aquando da visita do Aznavour em Lisboa. Mesmo se a acústica estava péssima e que eu estava sentada muito longe, gostei imenso de o ver cantar ao vivo !
Querido Moa,
Já comentei alguma coisa sobre a vossa Carolina no blog do Osvaldo. Não me quero repetir...
Mas parece que os vossos amores pela donzela já estão a fazer ciúme. Eu, pessoalmente, não tenho porque não aprecio Carolina's mas "um malandro" feito com "carolino" talvez....
Beijinhos
Verdinha
Às 26 de janeiro de 2010 às 19:55 , Laura disse...
Ahhh, olhem a nossa verdinha a ficar mais verde com um malandro feito com carolina, a miúda sabe viver!...ora explica ai minha bela, que misturas mais explosivas serão essas!...darão aso a que se crie mais um carolino!... beijinhos. a menina dos ciumes sou eum tá dito...
Às 27 de janeiro de 2010 às 10:13 , Bichodeconta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Às 27 de janeiro de 2010 às 10:14 , Bichodeconta disse...
Um arroz (carolino) de pardais e outras coisas mais.Bem pardais só a voar mesmo.Carolina espera por nós em breve, sinal de que o nosso Moa amigo está recuperado.Ele está no bom caminho.Nós não somos remédio pró corpo, mas podemos ajudar noutros campos.Aqui estamos nós amigos, mãos dadas em corremte com nó de marinheiro que amarra o navio ao cais!Abreijos , Ell
Às 27 de janeiro de 2010 às 13:02 , Laura disse...
Somos mãos dadas, atadas
em nó de marinheiro
lutaremos contra as vagas
que assolam o nosso Moa
com a força que em nós ecoa
para o segurarmos na dor
e o ajudarmos a lutar
contas as ondas revoltas
quando o desânimo dele se apossar!
Somos o navio do arrimo
onde todos navegamos
pelas vagas do alto mar
e onde tomos desejamos
a bom porto chegar
sempre com o Moa
na proa a acompanhar!
Somos a tua gente
a gente da tua gente
a gente do teu amar
somos irmãos da vida
e queremos todos
junto contigo
levá-la de vencida!
Somos almas generosas
envoltas no amor
tecidas em finas rendas
filigranas porcelanas
ou seja lá o que for
somos o amor do teu amor!
E como vês, com a musica de um filme lindo, consegui cantar-te e dizer o que me vai no coração, porque me sinto generosamente acolhida por todos os meus amigos de dentro e de fora do GT!...
Amo-te MOa, amo-te rapaz, mesmo metendo carolinas pelo meio, ehhhhhhhhhhh
musica Jevetta Steele - «Calling You» + subtitles
Às 27 de janeiro de 2010 às 16:20 , Andre Moa disse...
OBRIGADO A TODOS PELO APOIO QUE ME DÃO E PELA FORÇA QUE ME TRANSMITEM.
Com carolina ou sem carolina; com carolino malandrino, (gosto muito) e muito principalmente com o vosso carinho, com a vossa companhia constante,com a vossa amizade, com a vossa solidariedade, isto vai.
Ontem este blogue «só» recebeu 60 visitas. Hoje, até esta hora, vai «apenas» nas 32, o que dará mais ou menos a média de ontem,de qualquer modo, bastante inferior à média alta costumada.
Assim, se calhar, vai sendo tempo de concluir que (d(EU)s e a carolina já demos o que tínhamos a dar, pelo que será assisado fecharmos este capítulo e abrirmos outro. Que acham?
Se acharem bem,(a DAD, aliás já sugeriu isto mesmo)vou preparar novo Post. Talvez lá para o fim do serão haja fumo branco. E viva o grande papa-suplementos naturais em que eu me tornei. Continuo persistente e a ir a todas. Pela saúde só não dou o que não gosto mesmo de dar ou o que não tenho.
Abreijos
André Moa
Às 27 de janeiro de 2010 às 18:18 , Laura disse...
Bora pra lá mudar de ares, carolinas estão fora de projecto ehhhhhh, moeram-me a cabeça com ela,(tu e Osvaldo) deixaram-me derreada de tanta luta com o raio de uma garrafita, uma meia leca!...que nem pernas tem...
Sim carolina ó i ó ai
sim carolina ó ai meu bem,
e já não me lembro de mais nada..a não ser do lagarto dar ao rabo...
Suplementos vitaminicos sim senhora, até devias ir para uma terra, para Cuba ou México, ali tratam muita coisa, vi no programa Infinito, mas o canal sumiu da minha tv...pois se soubesse, mandava-to para veres, tudo da natureza.
beijinho a todos..laura
Beijinhos da nina laura.
Às 28 de janeiro de 2010 às 18:43 , Bichodeconta disse...
AMÉN.... Abreijos, Ell
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