SEJAM MUITO BEM VINDOS A ESTE BLOG!--------ENA!-- TANTOS LEITORES DO MEU BLOG QUASE DIÁRIO! ---ESTA FOTO É UMA VISTA AÉREA DA MINHA TERRA,-TABUAÇO! UM ABRAÇO PARA CADA UM DE VÓS! -ANDRÉ MOA-

domingo, 11 de julho de 2010

CICLO REFLEXÃO






A Sociedade Democrática com Liberdade e sem Igualdade.
Homem Rico versus Homem Pobre.

Na nossa sociedade a riqueza tem significados vários. Significa estar livre de privações e ter liberdade de fazer coisas. Em não menor grau, contudo, a riqueza é geradora de sinais de autopromoção em interacções sociais. O facto simples é que muitas pessoas respondem positivamente àqueles com recursos financeiros. A sua adulação expressa-se na fixação e dilatação das pupilas, no tom e volume da voz, nos movimentos das mãos, em sorrisos e gestos faciais, na orientação corporal. Essas mensagens não verbais (juntamente com as verbais) funcionam como reforçadoras e promotoras da auto-estima. É notável o ponto a que as pessoas chegam a fim de suscitar esses simples mas poderosos gestos de aprovação umas das outras. Eles são os equivalentes interpessoais do aplauso, honrarias, prémios, promoções e monumentos. LOYAL RUE (1994)


As ditas democracias modernas, consideradas pelos teóricos como o regime político menos mau, são sociedades do capitalismo inteligente (porque fazem de nós parvos). Transige-se com o que é possível, para abafar a contestação, mantendo-se o essencial. É fingir que se faz, não se fazendo. Como se trata duma sociedade de mercado, valoriza-se aquilo que no mercado tem mais valor: - O CAPITAL. Quem for detentor do capital, é um activo precioso do Sistema. Quem o não tem, é um zero à esquerda da vírgula. O rico é sempre um homem inteligente porque alcançou o sucesso. Não interessa como alcançou esse sucesso. Se de forma legítima ou não. O Sistema Capitalista não se rege por normas éticas ou morais, mas pelo lucro financeiro. É necessário dinheiro e cada vez mais dinheiro para gerir lucro e cada vez mais lucro. Quem, inadvertidamente, se encontrar na rota destes interesses, é simplesmente ignorado ou atropelado. É o mundo menos mau que os economistas se encarregam de endeusar. Os economistas são, aparentemente, homens como os outros; no entanto, são diferentes. Em lugar dum coração têm um cifrão. E no mundo capitalista que eles inventaram, vamos vivendo felizes se tivermos capital (uma minoria esclarecida) ou infelizes e descontentes os que não o têm (a maioria silenciosa) porque se falar, vai directamente para a prisão, não passa na casa da partida e não recebe dois contos, como no Monopólio. Como a vida é um jogo, este é o jogo do Sistema. Mas é um jogo viciado, porque ganham sempre os mesmos (os que têm capital).
Como lamento viver no lado errado. Mas que chatice!
Paixão Lima

Dizes Bem: mas que chatice!
Fazer obra é sandice.
Salvo quando o capital
A compra e põe no mercado,
Pondo o obreiro de lado
Como se fora animal.

Amigos, a economia,
A base da porcaria:
Só serve o capital.
P’ra calar a maioria,
Fala-se em democracia,
Democracia formal.

O poder está no Povo?
Uma ova! Casca de ovo
Sem clara, gema, nem pinto,
O Povo é um ovo sugado,
Frito, cozido, escalfado,
Perdido no labirinto

Da teia com que a aranha
Tudo arrebata e apanha
E rouba ao povo a maquia,
O suor, o parco espólio.
E assim nasce o monopólio
À custa da mais-valia.

Neste mundo vale quem tem
Muito ouro, muito vintém,
Quem chama a si o poder.
Os outros não são ninguém:
Uns fracos filhos da mãe
Que tudo apostam no ser.
André Moa

Apontamentos anticancro 26
«Em algumas situações, gostaríamos de dizer aos nossos entes queridos: Por favor, parem de tentar “fazer alguma coisa”. Estejam apenas presentes! No entanto, certas pessoas dizem as palavras que mais queremos ouvir. Perguntei A Uma paciente, que sofrera muito durante o doloroso tratamento do cancro da mama, o que lhe dera mais alento. Ela pensou no assunto durante uns dias, e enviou-me um e-mail: “No início da doença, o meu marido ofereceu-me um postal. Coloquei-o à minha frente e lia-o com frequência. Eis o que dizia: Por fora: Abre este postal e segura-o junto a ti. Agora, aperta-o.” Lá dentro o meu marido escreveu: “És tudo par mim – a minha alegria ao acordar (mesmo nos dias em que não fazemos amor!), o meu sonho a meio da manhã, sexy, quente e risonho, a minha companheira imaginária ao almoço, o meu entusiasmo crescente a meio da tarde, o meu prazer refrescante ao ver-te quando chego a casa, o meu descompressor depois do exercício, a minha ajudante de cozinha, a minha parceira de brincadeiras, a minha amante, o meu tudo”. O postal dizia ainda: “Vai correr tudo bem”. E, por baixo, escreveu: “E estarei do teu lado, sempre. Beijinhos, PJ”. Esteve do meu lado a cada momento. Aquele postal significou muito para mim, e manteve-me à tona nesta viagem. Já que perguntou, Mish” ».
Do livro «Anticancro – um novo estilo de vida» de David Servan-Schreiber.

17 Comentários:

  • Às 11 de julho de 2010 às 23:06 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Ricos e pobres.
    A pobreza é um problema complexo de sociedade. Mas a pobreza como a riqueza são subjectivas.
    Sinto-me rica no entanto não sou.
    Há pessoas que se queixam que são pobres e não são.
    Vi um dia na televisão uma senhora se queixar que "passava fome" para dar de comer aos filhos. Isto chocou-me muito porque a senhora quando falava mostrava as suas "mãos de trabalhadora" com unhas de gel de 2 cores mais brilhantes, o seu cabelo tinha penteado de cabeleireiro e pintado e estava num café a beber a sua bica e comer o seu bolinho... Dizer que "passava fome" é uma afronta a quem passa mesmo !
    Peço perdão a quem me achar "dura" mas lido às vezes com a pobreza e acho que sei reconhecê-la.
    Face aos pobres, sinto-me indefesa.
    Dos ricos, não tenho inveja nenhuma.
    Da riqueza, gostava de ter os poderes para ajudar os pobres

    Caro amigo Moa,
    Sei que não acreditas em Deus mas li algures que fazias meditação, queres ver este exercício ?

    Beijinhos
    Verdinha

     
  • Às 11 de julho de 2010 às 23:56 , Blogger Paixão Lima disse...

    Amiga Verdinha,
    O comentário da minha Amiga não é «duro». Reflecte a visão do problema segundo uma determinada perspectiva. Ricos e pobres existirão sempre. Hoje em dia, para não chocar os mais sensíveis, chamam à pobreza de exclusão social. A dita exclusão social vai-se dilatando, no espaço e no tempo, porque vivemos numa sociedade profundamente injusta. Para minorar o problema, devemos privilegear uma sociedade mais igualitária, que não defenda o mais e mais, mas o menos e menos. Que defenda uma sociedade com menos ricos e menos pobres. Obrigado pelo comentário.
    Beijinhos.

     
  • Às 12 de julho de 2010 às 08:02 , Blogger Osvaldo disse...

    Caro amigo Paixão;

    Sou mesmo um "parvinho" politicamente e socialmente falando!... e não aprendo.
    Sempre achei que os "25 de Abril" existiam para isso, para acabar com as desigualdades, dividir as oportunidades por todos assim como as riquezas produzidas!...
    Sempre achei que os "Maio 68" tiveram como razão a opressão politica e financeira dos grandes, ou sequizerem, "graúdos", contra o povo explorado e chupado até ao osso!...
    Sempre achei que a revolução Castrista contra o dictador Baptista seria para aue a reforma agrária cubana fosse para fortalecer a liberdade do povo e que todos pudessem fumar do mesmo "charuto"!...
    Sempre pensei que as revoluções Leninistas, Stalinistas, Marxistas e outras "istas" da defunta União Soviética, fosse para progresso do povo e riqueza do Mundo e que este como uma grande Comuni(dade) que seria se diviria os seus proventos pelos povos em defesa da Paz...
    Sempre achei que os grandes revolucionários assim o eram porque tinham o espírito da justiça, da igualdade, da fraternidade e da defesa dos mais fracos e oprimidos!...
    Sempre achei que o Mundo teria todas as chances de um dia ser um oásis planetário onde todos pudessem matar a sua sêde opressiva e viverem em bases sociais de igualdade humana em que a palavra "chefe" fosse banida para sempre!...
    Sempre achei que... pára Osvaldo, deixa de uma vez por todas de ser um "parvinho sonhador".
    Descobri que todas as boas intenções não passam de uma gigantesca mentira, quando, saltando a barricada, descobri os dois lados da mesma... e foi então que descobri a MENTIRA que vai embalando o Zé-Povinho.

    Um grande abraço amigo Paixão
    Um grande abraço irmão
    Osvaldo

     
  • Às 12 de julho de 2010 às 11:11 , Blogger Paixão Lima disse...

    Amigo Osvaldo,
    Ainda bem que paraste de pensar. Pensar demasiado faz mal à saúde e provoca dor de cabeça. Parvos sonhadores somos nós todos. Uma coisa é acreditar não palavras que nos impingem, outra coisa são as acções que não correspondem às palavras. Conclusão: nem sempre a cara dá com a careta ou a bota com a perdigota. Mas é assim a vida que temos de viver. Uma vida de MENTIRA, como acabas de reconhecer.
    Um abraço, Amigo Osvaldo.

     
  • Às 12 de julho de 2010 às 20:14 , Blogger Unknown disse...

    Paixão;
    Parece que não há querer nem vontade que cheguem para poder ser quebrado esse dualismo: pobreza - riqueza.
    Se ao menos nos fosse possível reconhecer o retrato do Sr. CAPITAL, poderíamos afrontá-lo numa luta menos surda e com armas mais eficazes...
    Pessoalmente já não sei como lutar; canto, escrevo, faço poemas,, atiro pedras ou grito?!
    Há demasiados gabinetes para invadir!
    Por mim gostaria de saber quem comanda a engrenagem. Se for descoberto não te esqueças de me informar. Abraços
    Getta.

    Moa;
    Para ti tenho um recado aí vai ele: tu és
    como o "Rio de Janeiro", continuas lindo...
    Isto tem a ver com o teu poste anterior.
    Mil abraços Getta.

     
  • Às 12 de julho de 2010 às 23:30 , Blogger Andre Moa disse...

    CARÍSSIMOS,
    Tenho para mim que, apesar de tudo, da bota não dar com a perdigota, da abissal distância entre o que se diz e o que se faz, do mundo de mentiras em que vivemos mergulhados, vale a pena lutar, ou melhor, por isso tudo é que não só vale como se impõe lutar constantemente contra a opressão, as desisgualdades impostas pela sociedade. Se deixarmos cair os braços, pior será ainda a situação. Lutar até à exaustão pela Vida, por uma Vida cada vez mais digna para nós, para todos.
    Amen
    Abreijos
    André Moa

     
  • Às 12 de julho de 2010 às 23:34 , Blogger Andre Moa disse...

    Qujerida Getta:
    Com que então, sou como o Rio de Janeiro?
    Isso não me seduz:
    «de dia falta a água,
    de noite falta a luz»
    Conclusão: não há nada mais feio que um homem bonito. eheheheheheh
    Beijinhos
    André Moa

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 02:24 , Blogger Maria Soledade disse...

    Xiii,isto já só vai lá com magia....Pode ser negra,branca, ou assim, assim,o importante é arranjar-se um mágico.O gesto é tudo...Com um gesto de mágica faz-se desaparecer a fome,com outro,faz-se desaparecer a injustiça da Justiça,aínda com outro desaparece a corrupção,aínda com mais outro desaparecem as enormes diferenças socias,mas eis que, quando a magia está no seu auge,aparece o PODER CAPITAL que pedindo licençinha, ergue o braço e com um gesto, PUUFFF...faz desaparecer o mágico!!...

    Se bem me entendem....

    Beijinhos Pessoal e 'bóra Paixão(como diz o Môa)LUTAR ATÉ À EXAUSTÃO...

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 02:35 , Blogger Maria Soledade disse...

    Ai Verdinha, fui ver o tal exercício que limpa.Fogeeee... que medo!!É assustador...Eu cá prefiro uma piscina com água,aínda morria de susto antes de me limpar ou purificar,já nem me lembro!!

    Já agora:Tu consegues fazer isso?!!Cá p'ra mim soa-me a filme de terrooorrrr...BRRRRR....

    Beijinhos e explica isso...MUITO BEM!!

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 03:29 , Blogger Paixão Lima disse...

    Getta,
    A glorificação e a adoração do Capital caracteriza o sistema político dominante. Hoje, é conhecido como sociedade de mercado. Mas é um sistema oculto. Uma densa neblina cobre o horizonte que nos cerca. Nada é perceptível aos nossos sentidos. O Capital não tem rosto, pátria, cor ou cheiro. Não tem nada ... só não tem comparação. Pelo que não é possível identificá-lo. Dizem que é o sistema político menos mau. Será ?!
    Beijinhos.

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 13:28 , Blogger Unknown disse...

    André Moa:
    Muito me entristeces por não aceitado o meu tão bem composto piropo...
    Olha que este nunca o disse a ninguém!!!heheheh
    Foi inventado exclusivamente para ti apesar da letra e da música já serem mais que conhecidas e fica a saber que um homem pode ser bonito sem que os parentes lhe caiam na lama!!!!eheheh.
    Sê belo que não é nada feio! Mil abraços amigos
    Getta

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 13:42 , Blogger Unknown disse...

    Paixão;
    Olhando à minha volta não gosto do que vejo!
    Não gosto mesmo nada. Por mais incrível que possa parecer o facto de estar sempre do lado da luta tirou-me as hipóteses de lutar.
    Para lutar seja por uma ideia ou contra o status é preciso fazer-se ouvir. Os anónimos, os sem grupo como o poderão fazer?
    Sou uma mulher de perguntas já reparaste?
    Ainda bem que escreveste sobre o assunto.
    Mil abraços
    Getta

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 17:31 , Blogger Paixão Lima disse...

    Amiga Soledade,
    A magia negra, branca ou cinzenta, não resolve os problemas da humanidade. As doenças que afectam a sociedade foram devidamente diagnosticadas pela Soledade. Para vencer o mal precisamos unir esforços e lutar até à exaustão.
    Um beijinho, Amiga e companheira de luta.

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 18:08 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Resposta à Soledade, já que me fez perguntas :
    Vi este exercício por acaso, não costumo entrar neste espaço da Alexandre Solnado.
    Também não faço meditação, já tentei fazer em grupo mas o minha atenção foge para as rachas do texto, as teias de aranha se eu tiver os olhos abertos, se eles tiverem fechados, a minha atenção foge para outro lado qualquer. Não consigo me concentrar durante muito tempo...mas também acho que não preciso porque não sou uma pessoa stressada e controlo os meus nervos doutra maneira, cantando por exemplo.
    Achei interessante deixar-se cair suavemente na água, traz a vantagem de não ser preciso despir-se e vestir um fato de banho, não ficamos molhados e com o cabelo a escorrer e não acho assustador, à primeira vista. Mas não fiz o exercício, por isso só posso supor...
    Mas para mim a água tinha que ser muito quentinha porque detesto entrar numa água fria, como boa africana que sou...
    Mas, diz-me , queres ir à luta com luvas de boxe ou sem ?

    Beijinhos
    Verdinha

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 18:12 , Blogger Paixão Lima disse...

    Getta,
    A vida que vivemos não nos agrada porque não corresponde às nossas necessidades. Mas não lutar é ser vencido. Já reparei que és uma mulher de perguntas porque não te conformas e queres ser esclarecida. Infelizmente, não tenho respostas preparadas para as tuas perguntas.
    Beijinhos.

     
  • Às 13 de julho de 2010 às 20:49 , Blogger Maria Soledade disse...

    Ahahahah...Oh Verdinha, é melhor calçar as ditas (luvas),eu peço ao meu irmão que já fez boxe,senão lá vão os meus ossinhos,xiii...e da maneira como isto está aínda os aproveitavam(aos ossos claro!) para fazer uma sopita...

    Olha, eu não fiz o exercício, livra...só li e já chegou p'ra me arrepiar toda...

    ************************************************
    Amigo Paixão, eu estava a brincar...Sou a favor da luta mas é com muita tristeza que vejo o nosso povo a aceitar tudo!!Falam,refilam mas na hora da verdade todos fogem com o c* à seringa...A realidade é que o povo se acomodou ou então aínda não percebeu que já batemos mesmo no fundo...Deixemos que chegue Setembro.Até lá cabe-nos a esperança de que o povo acorde...Para já, foi a "bolinha",nem se falava na crise,agora venham as férias nem que seja à custa de créditos...Lutar?!Isso fica para depois...

    Beijinhos Amigo vizinho

     
  • Às 14 de julho de 2010 às 01:37 , Blogger Paixão Lima disse...

    Amiga Vizinha Soledade,
    Estava a brincar e eu também. O blog, para mim, é puro divertimento e serve para quebrar a monotonia do quotidiano. E para travar conhecimento com pessoas interessantes, como a minha Amiga, por exemplo. Já deve ter notado que brinco com coisas sérias porque considero que é a brincar que as coisas sérias devem ser encaradas. Caso contrário, morremos de susto. Sou provocador q.b., para a reacção se verificar. Não gosto de águas paradas e estagnadas. Quando aludi à luta foi, como é óbvio, no sentido figurativo. Não se trata duma guerra física, com blindados, canhões, mortos e feridos. Sou uma pessoa pacífica e pacificada e, por natureza, contra todas as guerras. Referia-me à luta política. E no campo das ideias não se combate com luvas de boxe. Mas não há um antes ou depois. A luta continua, o governo para a rua eheheheh.
    Um grande beijo, Amiga Vizinha Soledade.

     

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Que cantan los poetas andaluces de ahora...