SEJAM MUITO BEM VINDOS A ESTE BLOG!--------ENA!-- TANTOS LEITORES DO MEU BLOG QUASE DIÁRIO! ---ESTA FOTO É UMA VISTA AÉREA DA MINHA TERRA,-TABUAÇO! UM ABRAÇO PARA CADA UM DE VÓS! -ANDRÉ MOA-

sábado, 27 de março de 2010

CICLO REFLEXÃO

O MISTÉRIO E A VERDADE
1.ª pintura de Luís Tiago - quatro anos
Por sugestão do Paixão Lima, logo abraçada pelo Ernesto Leandro e por mim, vamos abrir aqui mais uma frente de troca de ideias que começará por se denominar – CICLO REFLEXÃO. Sem se fechar nenhum dos ciclos já lançados, ao ritmo de valsa, iremos reflectir, discutir, aprofundar, terçar armas sobre um assunto proposto por quem quer que seja, muito em especial pelo Paixão Lima, que foi o da ideia e já propôs dois temas: o que se segue e um outro que já está em carteira.
Ficam todos convidados para, com abertura de espírito, frontalidade, tolerância, franqueza, sinceridade, poder de encaixe e lhaneza, nos juntarmos à volta da lareira do Cantinho do Poeta (espaço reservado a comentários) e aí pormos os neurónios (os nossos e os dos outros) a funcionar.
Para começar, o António Paixão Lima, propõe-nos um enredado texto do Álvaro de Campos/Fernando Pessoa, que, adverte, «encerra um pensamento e uma forma de estar na vida. É um texto polémico, e isso é bom, pois no unanimismo não há democracia». Paixão o disse e nós aplaudimos. Mesmo quando eventualmente não estivermos de acordo.
André Moa

VERDADES, MENTIRAS, ERROS, ILUSÕES...

«Não, não, isso não! Tudo menos saber o que é o Mistério! Superfície do Universo, ó Pálpebras Descidas, Não vos ergais nunca! O olhar da Verdade Final não deve poder suportar-se! Deixai-me viver sem saber nada, e morrer sem ir saber nada! A razão de haver ser, a razão de haver seres, de haver tudo. Deve trazer uma loucura maior do que os espaços. Entre as almas e entre as estrelas. Não, não, a verdade não!»
Álvaro de Campos/Fernando Pessoa

O MISTÉRIO E A VERDADE
Isso sim, Senhor Álvaro de Campos. Tudo saber. Não desistir, não deixar nunca de aprofundar, até que o mistério se desvende, assome à superfície do universo, de pálpebras bem erguidas, com a galhardia e coragem de enfrentar o olhar da verdade final e suportá-la. Deixai-me viver na ânsia de tudo saber, de tudo perceber, até vir a morrer, se possível, sem disso me aperceber, sem arrefecer minimamente o desejo de viver. A razão de haver ser, de haver seres, de haver tudo reside no próprio se, nos próprios seres, está no tudo. O meu trabalho está no tentar abrir tudo e perceber de tudo a razão de ser. Sem pressas nem invenções precipitadas. Eu não quero inventar nada para nada; sim descobrir, em verdade e com verdade, tudo e perceber tudo o que está em tudo. Sim, à verdade sim. Só a verdade é lúcida. Só a verdade. Toda a verdade.
André Moa

20 Comentários:

  • Às 27 de março de 2010 às 21:28 , Blogger Osvaldo disse...

    Caro irmão;

    Levando o post pra niveis futebolisticos, costuma-se dizer que sistema vencedor e que funciona deve-se manter ou,... em equipa que ganha não se mexe!.

    Parabéns ao Luis Tiago pelos dotes de artista. Aí está um Renoir ou Monet na calha.

    Um abraço, irmão.
    Osvaldo

     
  • Às 27 de março de 2010 às 22:11 , Anonymous Dad disse...

    Ora esta!
    Então não é que o Luis Tiago fez uma pintura maravilhosa! Adorei a tua sensibilidade Luisinho e a forma como espalhaste, manuseaste, pintaste, amassaste as tintas sobre a tela. Que lindo!!!
    Adorei! Um dia tens que pintar um quadrito para mim!
    Parabéns à mamã e aos avós que têm aí um futuro pintor, provavelmente da minha linha, pois está a dar bons sinais de equilíbrio cromático e manuseamento das ferramentas da pintura!

    E viva o pequeno pintor de 4 anos! Palmas!!!

     
  • Às 27 de março de 2010 às 23:08 , Anonymous Dad disse...

    Estive a falar com o Norberto. Já actualizei o Blog dele. Podes lá ir pois há novidades!

    Beijinho,

     
  • Às 27 de março de 2010 às 23:10 , Anonymous Norberto Macedo disse...

    Pois é, o Blog foi actualizado mesmo. Se quiserem visitar-me, fazem favor.

     
  • Às 27 de março de 2010 às 23:12 , Anonymous Norberto Macedo disse...

    Enganei-me no endereço do Blog. Agora vai sair bem!

     
  • Às 27 de março de 2010 às 23:19 , Blogger Paixão Lima disse...

    «Não, não, isso não! Tudo menos saber o que é o Mistério!» E porquê? Um mistério que se conhece, não é um mistério. O Mistério, mesmo o dogmático, que não carece de ser demonstrado, fundamenta-se apenas na Fé e não na verdade científica. Porque a verdade científica, por sua vez, só existe até ter-se inventado outra verdade científica que contraria a primeira. Todo o Mistério, qualquer que seja, não passa de uma expressão oca, sem sentido e significado. Não tem substância. E como tal, para quê conhecer o que não existe?
    «O olhar da Verdade Final não deve poder suportar-se!». O senhor Álvaro de Campos, reconhece que não suporta a verdade e muito menos a Verdade Final. A Verdade Suprema, aquela que congrega todas as verdades. E porquê? porque ela, efectivamente, não existe. O que hoje é verdade, amanhã deixa de o ser. É um conceito e não constitui uma certeza absoluta, porque não há certezas absolutas. Cada um de nós tem a sua verdade. Nascemos com ela, vivemos com ela, morremos com ela e por ela. Mas qual é a verdade verdadeira?!
    Por isso, Álvaro de Campos prefere viver e morrer sem saber nada. Na ignorância ou na sabedoria de saber que nada sabe nem nada pode saber. «Não, não, a verdade não!»

     
  • Às 28 de março de 2010 às 10:50 , Blogger Maria disse...

    Eu procuro a Verdade. Mas que verdade? A minha, ou a do vizinho? A minha verdade não é a verdade dos outros. Qual delas se aproxima mais da Verdade absoluta? Eu tenho os olhos bem abertos e procuro-a sempre. Mas onde está? Qual é? Procuro-a e sei, que se a encontrar, talvez seja amarga e me faça arder os olhos. Procuro-a, e nem sei se a vou encontrar. Os meus olhos e o meu pensamento procuram-na. Mas será que a quero ver? A Verdade final, sim, quero e vê-la. Mas será o que eu penso?
    Será uma mistura de cores, agradável à vista, como o desenho do Luís, ou será negra?
    Não tenho medo da Verdade? Ou será que tenho? Com tudo isto, espero-a de olhos bem abertos, de peito aberto e cabelos ao vento. Se me encontrar, será assim. Se eu a encontrar, como será?
    Quanto ao Mitério, não gosto deles. Gosto de claridade.
    Beijinhos
    Maria

    André
    Para uma fraca dama, é díficil esgrimir com o Álvaro de Campos e três gigantes. Perdoem as divagações da Maria.

     
  • Às 28 de março de 2010 às 11:18 , Blogger Laura disse...

    Ah, Apenas digo que o nosso Pequeno Pintor, das duas uma, trouxe o seu enorme talento de longe muito longe, ou teve um pintor atento a dar-lhe as coordenadas de outros mundos! Porque um menino de 4 anos não seria capaz de juntar aquelas cores e desenhos da forma que estão!(Cliquem na imagem para aumentar e poder ver melhor todos os contornos, ah, que lindooooo) mas, a pessoa que o fez, o Luis Thiago,estava inspirado sem dúvida...Está uma beleza, uma harmonia que nem sei! Acredito que foi ele que pintou e a avó estava lá, logo! Nasceu um artista para a vida!
    Parabéns meu querido nino, já te conheço, já te vi, feliz, risonho a a brincar... e ouço o teu avô falar em ti!claro és a força da vida que lhe dá maior alento!
    Um beijinho repenicado na tua carinha tão bela..
    Laura

    ____________________________________



    E o que será da vida
    sem um Mistério sequer
    não é ela toda isso
    não é ela o que queremos
    ou não somos nós
    que dela
    um Mistério
    fazemos!...

    Longe de mim dialogar como o Pessoa, o Paixão, Moa, mas, a vida é toda um Mistério que eu busco decifrar a cada dia que passa, independentemente de uns e outros, vou seguindo a rota que acho segura e onde me sinto bem, o meu caminhar devagar para ter tempo de aprender um pouco mais...
    Abraço ao Paixão, Moa e a todos os amigos que por aqui passam, desejando um belíssimo Domingo, em Paz, Harmonia e Amor. laura

     
  • Às 28 de março de 2010 às 12:45 , Blogger Andre Moa disse...

    O Mistério, a Verdade, a Verdade Final, a Morte, Deus e o Diabo, Céu e Inferno, Purgatório e Limbo a meio caminho, tudo o que é abstracto, tudo o que é absoluto e definitivo não faz parte da minha verdade. Porque não concebo nada que seja absoluto e definitivo. Por isso, só com um sorriso ditado pela bonomia compreendo que haja quem faça disso, de todas essas abstracções, o seu habitat "natural", ou melhor, a sua "natural" maneira de pensar, de reflectir e de agir, de ser e de estar na Vida, esta sim a única realidade visível e palpável dentro da sua constante relatividade e mutabilidade. Um crente incondicional no absoluto, no intocável, no definitivo, faz-me lembrar alguém a nadar desesperadamente no deserto, sem água por perto, alguém com delírios de miragem. Nem a verdade, nem o mistério existem, se nós nos recusarmos a nadar em seco, se não nos deixarmos embarcar em verdades feitas, perfeitas, imutavelmente feitas e perfeitas, se não personalizarmos essas entidades, meros frutos da capacidade humana para o delírio.
    Cada um com a sua verdade, sempre muito relativa, à procura da verdade, igualmente relativa, que a todos satisfaça por algum tempo, que a todos inunde coração e razão, até à próxima verdade que nos traga mais caudal onde melhor, mais alicerçadamente, mais realisticamente nos possamos banhar em águas cada vez mais abundantes, límpidas e transparentes. Amen

     
  • Às 28 de março de 2010 às 17:11 , Blogger Paixão Lima disse...

    «Para começar, o António Paixão Lima, propõe-nos um «enredado» texto de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa, que, «adverte», «encerra um pensamento e uma forma de estar na vida. É um texto polémico, e isso é bom, pois no unanimismo não há democracia». E como se eu fosse um Oráculo, o que nunca pretendi ser, o dono do blogue, proclama: «Paixão o disse e nós aplaudimos, mesmo quando eventualmente não estivermos de acordo»
    Há aqui um amontoado de equívocos, que convém desmontar. Analisando friamente o texto, aparece a palavra «adverte». Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (7ª Edição), advertir é chamar atenção de; avisar. Como neste texto nunca mencionei o verbo advertir, logo não adverti ninguém. A rectificação fica feita.
    Continuando a discutir o texto, parece-me, estranho, classificar de «enredado» o texto poético de Álvaro de Campos/Fernando Pessoa. É no mínimo, não conhecer a obra poética de Fernando Pessoa, um dos maiores poetas do nosso tempo. A obra poética de Pessoa caracteriza-se, precisamente, pela simplicidade de processos com que transmite a sua sublime mensagem poética. Enredos não eram com ele. Os tais «enredos», não passam de uma expressão inexpressiva.
    O que não posso compreender, apesar dos meus genuínos esforços, é da razão, ou da falta dela, que levou o administrador deste blogue, a proclamar que «Paixão o disse e nós aplaudimos. Mesmo quando eventualmente não estivermos de acordo». Agradeço os aplausos, por delicadeza, mas são imerecidos. Posso ser um artista sem saber, mas tenho a certeza de não ser o Samuel da música pimba e não sei cantar a sua música. Com todo o respeito pelo Senhor Samuel e pela música que canta.
    Mas, afinal o que disse eu para merecer tantos aplausos?!
    «Encerra um pensamento e uma forma de estar na vida. É um texto polémico, e isso é bom, pois no unanimismo não há democracia». Acrescenta o dono do blogue que «nós» aplaudimos. Mas nós quem?! e diz mais,«mesmo quando eventualmente não estivermos de acordo». Mas os Senhores não estão de acordo com o quê?! Quando afirmo que no unanimismo não há democracia?! Se é, então mereço os vossos aplausos. Porque a Democracia é o pluralismo de ideias.
    Neste blogue, há de tudo um pouco. Há até quem queira confundir o campo das ideias com um campo de futebol. Como se as ideias fossem redondas como uma bola de futebol.
    O apresentador do post, talvez para se considerar inédito, não resiste a contrariar Pessoa.
    E fala na verdade, «toda» a verdade (para não falar na parte mas sim no todo), sem saber, ao certo, o que isso significa. Só pode falar na verdade dele. E vai mais longe. Fala na verdade lúcida. Se falasse na verdade da Lúcia, eu compreenderia. Agora falar na lucidez duma verdade que se desconhece. é pôr os carros à frente dos bois.
    Tudo isto cheira mal. Possivelmente, alguém escorregou, não numa casca de banana, mas numa bosta de boi (ou vaca) e deu, sem querer, com as costeletas na parede do Álvaro Tobias. Isso, por vezes, acontece até aos mais precavidos. É o que se chama de sensibilidade pelo trambolhão.

     
  • Às 28 de março de 2010 às 17:31 , Blogger Laura disse...

    Ai Moa, cada Ser é um Ser Uno, logo, cada Ser pensa e age conforme quer. Na meninice é o Pai e a Mãe que pensam por nós , logo, a catequese a Igreja e essas bonomias que se para uns são disparates, para outros, nem tanto e assim; crescei e aprendei á vossa custa, frase minha que sempre e me trouxe enormes discussões com meus pais na juventude e já casada, porque eu quero ser e pensar como penso, logo, ninguém me meteu nada na cabeça, nem eu segui este ou aquele, apenas aquilo onde me comprazo, no pensamento que tenho, logo. É assim que quero ser. tú é assado? que fixe, o outro é verde, maduro? pois melhor,cada um é um e nenhum sabe a Verdade absoluta a não ser quando for para aquele lado de onde pensas tu, não há retorno, para mim digo e repito, Há sim!...e o resto é treta para as nossas meias noites na janelinha dos manjericos! e tá dito.
    Claro que espero rever-te por lá sentadinhos na mais bela paisagem e desafiar o rosário dos Mistérios do Infinito, mas isso é outra história.
    Amo-te Sagitariano, adoro meter-me contigo, provocar-te levar-te a mandar vir, é assim a nossa amizade, é assim que a miúda de Braga te atazana o juizo, e, em riso!
    Até logo na janela, para a próxima reza do tercinho!...
    ahhh laura

     
  • Às 28 de março de 2010 às 18:07 , Blogger Paixão Lima disse...

    Um louvor marecido a Maria. À grande Maria, a nossa. De certo modo, já esperava um comentário à sua altura, mas não tão refinado.
    Foi a única interveniente que no blog abordou, com lucidez e espírito, o assunto em causa. Teve coragem e confiança nas suas possibilidades, que são muitas e que se vêm revelando mais e mais.
    Sempre ouvi dizer a alguns homens: «Deus nos livre de mulheres inteligentes». A Maria é inteligente e culta e não receia expôr sem medo, as suas opiniões. Expõe-se com isso, mas não teme fazê-lo.Ao lado duma mulher inteligente e culta, só pode estar um homem com os mesmos atributos. Parabéns a ambos. No entanto, tenho de fazer um reparo, Maria. Não é uma fraca Dama e por mais que olhe em meu redor, não consigo descobrir os gigantes que refere. Será que foi para se diminuir ou enaltecer-se?! Eu não tenho dúvidas: foi modéstia.
    Beijinhos, amiga Maria.

     
  • Às 28 de março de 2010 às 18:25 , Blogger Paixão Lima disse...

    No meu último comentário mencionei como inventor da música pimba o Samuel quando afinal,os louros de tão importante invento vão, por inteiro, para o Senhor Emanuel. O seu a seu dono. Julgo não ter ofendido qualquer deles. Mas se ofendi, desculpem.

     
  • Às 28 de março de 2010 às 20:33 , Blogger Andre Moa disse...

    Ainda a procissão vai no adro e já recebi tanta "pancada" dos meus amigos que será caso para dizer: "quanto mais me bates mais gosto de ti". E tanta paulada, porquê? Por ter considerado "enredado" (entre aspas) o texto de Álvaro de Campos?
    E, já agora, pergunto: não posso? Quanto mais não seja para desafiar o unanimismo tão adverso à democracia?
    E será que a obra poética de Pessoa se caracteriza assim tanto pela simplicidade de processos com que transmite a sua sublime poesia? Ainda que sejam simples os processos (e poderão sê-lo em parte na obra de Fernando Pessoa, ele próprio, aparentamente mais ainda na do Alberto Caeiro que Pessoa transformou ou nele se transformou em «Guardador de Rebanhos», mas já não serão tão simples como isso os processos utilizados por Álvaro de Campos e por Ricardo Reis) já não serão assim tão simples os conteúdos, as mensagens, as ideias expandidas e que muito se escondem por detrás de uma forma apenas aparentemente simples. Mas, a cada um a sua verdade e capacidade de aprofundar os mistérios pessoanos aqui aflorados por Álvaro de Campos.
    Pancadaria por ter "ousado" «contrariar Pessoa»? Porquê, não posso? Será que a democracia não mo tolera? Será Pessoa intocável, pelo que não poderá ser contrariado, ele que foi um poço de contradições?
    Aqui chegado e pretendendo não alongar demasiado este despretencioso comentário, direi (não para me considerar inédito - mas será pecado ser-se inédito? - mas por amor à verdade, à minha verdade, evidentemente) que considero Fernando Pessoa, ele próprio, e os seus vários e bem diferenciados heterónimos um grande da poesia universal. Mas nem por isso sagrado, intocável. Ele é, sem dúvida, o meu poeta preferido, mas nem por isso comungo de todas as suas ideias, e muitas vezes estou em frontal desacordo com elas. E não me coibo minimamente de me expor, expondo as minhas ideias, ainda que discordantes de tão proeminente figura. Não por inedetismo, pois que não sou o único a manifestar desacordo com as suas ideias(muitos, que não eu, contrariam mesmo os processos poéticos do Fernando Pessoa), mas por amor à minha verdade mais que relativa.
    André Moa

     
  • Às 28 de março de 2010 às 20:38 , Blogger Je Vois La Vie en Vert disse...

    Amigo Moa,

    Peço desculpa por passar tão rapidamente sem comentar muito mas tenho andado muito ocupada com vários concertos com um coro vindo da Galiza, excelente coro de muitos elementos e também com tudo o que tem com a actualização do blog do coro.
    Os teus textos têm que serem lidos cuidadosamente, pelo menos por mim, para interpretá-los como deve ser. Confesso então que me falta tempo neste momento, correndo para todo o lado como uma galinha sem cabeça....

    Agradeço os teus parabéns tão agradáveis para toda a família na ocasião dos anos da minha filha.

    O teu neto já tem a arte nas mãos. Sabes que pensei que era um quadro da Dadinha ? É espantoso como um miúdo de 4 anos consegue jogar tão bem com as cores. Tens um netinho de ouro, amigo Moa !

    Muitos beijinhos para toda a família da

    Verdinha

     
  • Às 28 de março de 2010 às 20:39 , Blogger Bichodeconta disse...

    Perdão pela ausencia meu amigo..Que saudades tenho de vos ver, de te falar. Estou deveras maravilhada com esse trabalho do Luis Tiago, e digo trabalho, porque muito profissional não chega a tanto..Está linda, estou a falar a sério.As tonalidades, os esbatidos, o conjunto em si..Parabéns Moa amigo, esse neto é um tesouro..Como vai essa saude? está seguramente na altura de mais exames, mais análizes.. Do fundo do coração desejo que tudo se vá compondo..O Brás manda um abraço, Abreijos, Ell

     
  • Às 28 de março de 2010 às 21:57 , Blogger Andre Moa disse...

    Cara Verdinha,
    em nome do pintor, os meus agradecimentos. Continuação de um dia de aniversário pleno de alegria. Mesmo com a filha a trabalhar no duro. feliz dia, feliz ano, feliz vida. Para ela, para o irmão, para TOI e para o teu Leo.
    Cara Ell,
    «Que saudades eu já tinha da minha boa amiguinha tão» alegre quanto eu!
    Também para ti, os meus agradecimentos, em nome do artista. Foi o primeiro borrão artístico e quiçá o último. As tentativas seguintes já ficaram mesmo um deus nos acuda. Mas que este saiu bem, parece-me bem que sim. Já está emoldurado e pendurado na parede. A vosa opinião, a começar pela da Dad, expert na matéria, bem o demonstram.
    O teu palpite quanto a novos exames não poderia ser mais certeiro. Amanhã, às oito e meia da manhã, terei de estar no hospital, preparado para uma nova TAC tripla: torácica, abdominal e pélvica. Como as anteriores, aliás. Só saberei os resultados a meados de Abril. Até lá, alma até Almeida e descontracção quanta possa.
    Abreijos.
    André Moa

     
  • Às 28 de março de 2010 às 22:45 , Anonymous Dad disse...

    Espero que os resultados desses exames tragam resultados que te descansem! Assim há-de ser...
    Beijinhos grandes,

     
  • Às 28 de março de 2010 às 22:52 , Blogger Paixão Lima disse...

    Estás enganado, Moa. Tanta pancada não. Só levaste a que mereceste. Mas não ficaste ferido nem com sequelas. Como sabes, a vida é uma guerra e quem vai à guerra dá e leva. Tu, ultimamente, tens vindo a especializar-te em dares «lenha» a este teu velho amigo. É, por assim dizer, uma honrosa excepção que me fazes. Mas chateia Moa e mói. E como sou o santo António mas de pés de barro, gosto de devolver alguma da «lenha» que recebo. É a lei das compensações. Mas não me parece grave, ou é?
    Não te preocupes com os senhores Álvaro, Alberto, Ricardo e Fernando. Quatro pessoas distintas e uma só Pessoa. Encontrei-me com eles no Chiado no Café da Brasileira, já que somos colegas de profissão, e segredaram-me que podes continuar a contraria-los que não ficam contrariados contigo. O Fernando estava contrariado mas era com o café que estava frio e a aguardente que tardava.
    O Fernando recomendou-me que não digas muito mal dele porque tem maus fígados.
    Também não acreditei muito nessa do teu ineditismo. Se reparares, o que eu disse foi: «talvez para se considerar inédito». Perante as tuas explicações, fiquei agora com a certeza que não és inédito. Quanto a fazeres isto e aquilo, não há problema. Podes fazer o que entenderes, desde que de acordo com a lei vigente.
    Como última reflexão, o ciclo da dita, até não tem corrido muito mal. Temos protagonizado quase sozinhos, com algumas honrosas excepções. o debate. Mas ele tem sido vivo e variado. Melhor que na Assembleia da República o que, vendo bem, também não é grande proeza. O próximo ciclo, se houver, vai ser melhor. Que dizer-te mais? Nada.
    Recebe um abraço deste teu amigo. Mas por ter o corpo moído de porrada, não posso dar-te um grande abraço. Contenta-te com um abraço médio.

     
  • Às 28 de março de 2010 às 23:21 , Blogger Andre Moa disse...

    Cara Dad,
    resultados só os terei em meados de Abril. Mas muito obrigado pela atenção e pelo cuidado.

    Amigo Paixão,
    Lenha para lá, lenha para cá, por este andar, quanquer dia incendiamos o mundo com as nossas ideias de fogo. É caso para dizer: FOGO!
    E a propósito de lenha, aqui fica uma quadra popular que nem rima nem é verdade.

    «Nos tempos em que te amava,
    enchi-te a casa de lenha.
    Agora, que te não amo,
    deita-me a lenha cá fora».

    Apesar de "moído", um abraço bem apertado. De amigo. E as dores que se lixem.
    André Moa

     

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Que cantan los poetas andaluces de ahora...