O QUINTETO ERA DOURO - 4
Douro - foto Osvaldo
INTRÓITO
O nosso comum amigo, Ernesto Leandro, conseguiu convencer-me (grande feito), a participar e a compartilhar deste projecto singular. Com a sua persistência invulgar (direi chata), aliada à sua douta argumentação, conseguiu “levar a água ao seu moinho”. É reconhecido, aliás, o seu poder de persuasão. É dos tais que é capaz de convencer uma mula de que é um camelo. Se valeu a pena o esforço, é o que resta demonstrar.
Em todo o caso segue, em anexo, a criança que acaba de nascer. Se a criança tem futuro ou se morre na adolescência, antes de atingir a idade para ir à tropa, é o que resta saber.
O «escrito» do escriba, de latão dourado ou de ouro fino, é uma bebida servida fresca em copo de vidro ou canada (à vontade do freguês) em bandeja prateada, que não de prata, por causa da crise. É uma bebida de qualidade duvidosa que não deixa de ter, contudo, uma apreciável dose de álcool (além dos limites) pelo que não é aconselhável a menores. Pode ter consequências, mas estas não são graves, pois são breves e a ressaca é curta. Não provoca «danos colaterais», expressão dramática que desculpabiliza e justifica o crime indiscriminado, como se fosse desculpável o disparar da bala que mata pela pistola do atirador e em que este, despreocupadamente, encolhe os ombros e afirma sem remorsos visíveis “que não teve intenção porque foi um erro”.
Mas, voltando ao âmago da questão, direi que a bebida em causa é servida aos amigos que comungam e compartilham dos mesmos ideais e das mesmas memórias, ingredientes que constituem o cimento que solidifica a amizade que nos une e que nos liga uns aos outros, como irmãos que efectivamente somos.
A «bebida» é servida à «Pantera Negra», ao «Ernesto Leandro», ao «André Moa», ao «Zé Guilherme», ao «Cisne Dourado», ao «Melro Negro Luzidio», ao «Pardalito Saltitante» e a outros que não memorizei (não muitos) mas que também constam da lista.
Todos são pássaros, porque voam. Assim vamos voando em bando barulhento e folgazão como irmãos que vão juntos para a «borga». Voamos sem destino, asa com asa, entre o Céu e a Terra, mas muito mais perto do Céu já que à Terra, essa, «que a leve um raio».
13.09.2009
Paixão Lima
Apontamentos anticancro 32
«Toda a literatura científica aponta na mesma direcção: quem quiser proteger-se do cancro deve reduzir drasticamente o consumo de açúcar processado e farinhas refinadas. Consumir pão de vários cereais; optar por pão feito com fermento tradicional (massa azeda), em vez do mais comum fermento de padeiro, que faz subir muito mais os níveis de açúcar no sangue. Pela mesma razão, deve evitar-se o arroz branco e substituí-lo por arroz integral ou basmati, com índices glicémicos mais baixos. Acima de tudo, é muito melhor, para combater o cancro, comer legumes e leguminosas. Não só o seu índice glicémico é muito mais baixo, como os seus poderosos fitoquímicos combatem o desenvolvimento do cancro a olhos vistos. É essencial evitar doces e guloseimas entre as refeições. Certos alimentos, como a cebola, o alho, o mirtilo, a cereja e a framboesa, reduzem o aumento dos níveis de açúcar no sangue».
Do livro «Anticancro – um novo estilo de vida» de David Servan-Schreiber.
O nosso comum amigo, Ernesto Leandro, conseguiu convencer-me (grande feito), a participar e a compartilhar deste projecto singular. Com a sua persistência invulgar (direi chata), aliada à sua douta argumentação, conseguiu “levar a água ao seu moinho”. É reconhecido, aliás, o seu poder de persuasão. É dos tais que é capaz de convencer uma mula de que é um camelo. Se valeu a pena o esforço, é o que resta demonstrar.
Em todo o caso segue, em anexo, a criança que acaba de nascer. Se a criança tem futuro ou se morre na adolescência, antes de atingir a idade para ir à tropa, é o que resta saber.
O «escrito» do escriba, de latão dourado ou de ouro fino, é uma bebida servida fresca em copo de vidro ou canada (à vontade do freguês) em bandeja prateada, que não de prata, por causa da crise. É uma bebida de qualidade duvidosa que não deixa de ter, contudo, uma apreciável dose de álcool (além dos limites) pelo que não é aconselhável a menores. Pode ter consequências, mas estas não são graves, pois são breves e a ressaca é curta. Não provoca «danos colaterais», expressão dramática que desculpabiliza e justifica o crime indiscriminado, como se fosse desculpável o disparar da bala que mata pela pistola do atirador e em que este, despreocupadamente, encolhe os ombros e afirma sem remorsos visíveis “que não teve intenção porque foi um erro”.
Mas, voltando ao âmago da questão, direi que a bebida em causa é servida aos amigos que comungam e compartilham dos mesmos ideais e das mesmas memórias, ingredientes que constituem o cimento que solidifica a amizade que nos une e que nos liga uns aos outros, como irmãos que efectivamente somos.
A «bebida» é servida à «Pantera Negra», ao «Ernesto Leandro», ao «André Moa», ao «Zé Guilherme», ao «Cisne Dourado», ao «Melro Negro Luzidio», ao «Pardalito Saltitante» e a outros que não memorizei (não muitos) mas que também constam da lista.
Todos são pássaros, porque voam. Assim vamos voando em bando barulhento e folgazão como irmãos que vão juntos para a «borga». Voamos sem destino, asa com asa, entre o Céu e a Terra, mas muito mais perto do Céu já que à Terra, essa, «que a leve um raio».
13.09.2009
Paixão Lima
Apontamentos anticancro 32
«Toda a literatura científica aponta na mesma direcção: quem quiser proteger-se do cancro deve reduzir drasticamente o consumo de açúcar processado e farinhas refinadas. Consumir pão de vários cereais; optar por pão feito com fermento tradicional (massa azeda), em vez do mais comum fermento de padeiro, que faz subir muito mais os níveis de açúcar no sangue. Pela mesma razão, deve evitar-se o arroz branco e substituí-lo por arroz integral ou basmati, com índices glicémicos mais baixos. Acima de tudo, é muito melhor, para combater o cancro, comer legumes e leguminosas. Não só o seu índice glicémico é muito mais baixo, como os seus poderosos fitoquímicos combatem o desenvolvimento do cancro a olhos vistos. É essencial evitar doces e guloseimas entre as refeições. Certos alimentos, como a cebola, o alho, o mirtilo, a cereja e a framboesa, reduzem o aumento dos níveis de açúcar no sangue».
Do livro «Anticancro – um novo estilo de vida» de David Servan-Schreiber.
3 Comentários:
Às 25 de julho de 2010 às 13:48 , Andre Moa disse...
A propósito dos políticos serem uns grandes animais e gostarem é de comer todos da gamela e não deixarem nada para ninguém ou apenas as sobras que vão caindo pelas bordas da gamela,deixei este comentário no blogue do irmão Oavaldo. Com a devida vénia, transcrevo-o para aqui, para animar um pouco a malta que, pelos vistos, abalou, em conjunto, para a praia, ou campo, ou não há maneira de sair da banheira. Tal o calor!
Tantas vacas, tantos burros
tantos mugidos e urros
cavalos a relinchar...
que animal escolher
seja homem ou mulher
p'ra isto um dia mudar?
E se eu for para a janela
para guardar a gamela?
Será que vai resultar?
Desconfio bem que não,
que é da humana condição
querer da gamela provar.
Eu só vejo uma saída:
distribuir a comida
por todos e por igual.
Será que vai resultar?
Temos que experimentar
a irmandade universal.
Abraços e beijos.
André Moa
Às 25 de julho de 2010 às 18:46 , Osvaldo disse...
Caro irmão;
Acabamos de chegar, eu e a Ana das montanhas de Chamonix e de Montenvers onde passamos o dia na "Mer de Glace" (Mar de Gelo), que para a época, com o calor que tem feito, foi o ideal.
Chamonix é um lugar de sonho e as montanhas envolventes como "Aiguille du Midi" a 3.800 m. ou o próprio Mont-Blanc a mais de 4.800 m. fazem-nos ficar mais perto do Céu e quase sentimos o sopro dos Anjos!...
Caro amigo Paixão;
Que saia lá o livro, para que todos possamos degustar tão belo debate e confronto de ideias.
Um abraço para os dois.
Osvaldo
Às 25 de julho de 2010 às 21:01 , Paixão Lima disse...
Fotografia lindíssima. Parabéns ao Osvaldo.
Um abraço.
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