2O10 - FELIZ ANO NOVO - 2010

ANO NOVO, VIDA NOVA
- Senhor Ano Novo,
Que novas me trazeis?
- Que novas quereis?
- Saúde, bem sabeis!
- Se é saúde que quereis,
Saúde tereis.
E que mais querereis vós?
- Saúde para todos nós.
Pedi mais, se mais vos aprouver!
- Saúde
E virtude
Para a conservar.
- Que mais vos posso dar?
- Saúde e juízo para a gozar.
A saúde em primeiro lugar.
- Já sei que a saúde está primeiro!
Mas não quereis mais, sei lá… dinheiro?
- Ó senhor novo ano,
Isso queria eu!
Mas como sei que não cai do céu…!
- Sempre, magano!
E se dinheiro eu vos der?
- Depois da saúde? Pode ser.
- Não me pedis, como os demais,
Felicidade, Paz, Alegria, Amor…?
- Isso toda a gente pede, ano após ano,
Em todos os natais e fins de ano,
Com isso eu sonho em cada instante.
Sou poeta…!
Mas quando finco os pés na chão,
Chora-me o coração
Ao ver
Que tudo não passa
De uma grande treta,
De palavras vãs,
Enorme trapaça
Para animar manhãs
De denso nevoeiro
À espera
Da ansiada primavera
Prometida por Sebastião Primeiro.
- Como isso me dói!
Mas sonhar é preciso!
- Eu sei, bom ano!
Por isso,
Entre dor e pranto,
Eu sonho tanto!
E luto e canto
Para ver se se constrói
Pela vez primeira
Nesta estrumeira
Um paraíso.
- Carpe diem!
- Esse é o meu lema.
Mesmo na dor,
no meio da aflição,
Penso na vida.
Não embarco no tema
De enterro ou caixão.
Mesmo de ossos perros
Dou asas ao coração.
- Então, desejo-vos Bom Ano,
Caro André Moa!
E juizinho!
- Em meu nome pessoal e do meu povo,
Senhor Ano Novo,
Obrigadinho!
André Moa
Lisboa, fim do ano de 2009
- Senhor Ano Novo,
Que novas me trazeis?
- Que novas quereis?
- Saúde, bem sabeis!
- Se é saúde que quereis,
Saúde tereis.
E que mais querereis vós?
- Saúde para todos nós.
Pedi mais, se mais vos aprouver!
- Saúde
E virtude
Para a conservar.
- Que mais vos posso dar?
- Saúde e juízo para a gozar.
A saúde em primeiro lugar.
- Já sei que a saúde está primeiro!
Mas não quereis mais, sei lá… dinheiro?
- Ó senhor novo ano,
Isso queria eu!
Mas como sei que não cai do céu…!
- Sempre, magano!
E se dinheiro eu vos der?
- Depois da saúde? Pode ser.
- Não me pedis, como os demais,
Felicidade, Paz, Alegria, Amor…?
- Isso toda a gente pede, ano após ano,
Em todos os natais e fins de ano,
Com isso eu sonho em cada instante.
Sou poeta…!
Mas quando finco os pés na chão,
Chora-me o coração
Ao ver
Que tudo não passa
De uma grande treta,
De palavras vãs,
Enorme trapaça
Para animar manhãs
De denso nevoeiro
À espera
Da ansiada primavera
Prometida por Sebastião Primeiro.
- Como isso me dói!
Mas sonhar é preciso!
- Eu sei, bom ano!
Por isso,
Entre dor e pranto,
Eu sonho tanto!
E luto e canto
Para ver se se constrói
Pela vez primeira
Nesta estrumeira
Um paraíso.
- Carpe diem!
- Esse é o meu lema.
Mesmo na dor,
no meio da aflição,
Penso na vida.
Não embarco no tema
De enterro ou caixão.
Mesmo de ossos perros
Dou asas ao coração.
- Então, desejo-vos Bom Ano,
Caro André Moa!
E juizinho!
- Em meu nome pessoal e do meu povo,
Senhor Ano Novo,
Obrigadinho!
André Moa
Lisboa, fim do ano de 2009