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DIÁRIO DE UM PACIENTE II

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A CRISE - ESSE MOSTRENGO

Bndeira nacional com tarja negra
Zé Povinho e o seu indignado manguito


INDIGNAÇÃO

O Zé Povinho que tudo sofre e tudo paga,
Que só ouve falar em crise, em vida amarga
Ao ouvir dizer que a troika já chegou -
Manguito retesado - perguntou:
«Mas, afinal, quem é que manda aqui?»
Os homens do leme respondem a tremer: «o F.M.I.»
Indignado, o Zé Povinho retorquiu:
«Puta que os pariu.
De quem são as garras que me esvaziam a carteira
E me apertam o pescoço?»
«Os geradores da crise financeira
Que comem a carne e deixam só o osso».
«E esses salafrários já foram para a prisão?»
«Não.»
«Então?»
«Esses continuam a desfrutar
O que é nosso e andam a rapinar».
«Que fazeis vós da minha vontade,
Mais não seja expressa nas urnas?»
«Apenas fumarolas, tal como nas Furnas».
«Pois, se é assim, dizei a essa troika
Que prefiro uma consistente perestroika
Feita com coragem e sensatez,
De acordo com a vontade do povo português».

André Moa




sexta-feira, 22 de abril de 2011

A MORTE DE UM JUSTO

CRUCIFIXO ORIGINAL - VISEU



Hoje deu-me para isto: transcrever para aqui o texto do meu diário do passado dia oito de Fevereiro, sobre os tratos de polé que a justiça tem recebido por todos, dos tribunais à praça pública. E deu-me para isto, talvez porque, segundo dizem, hoje se comemora a morte de um justo, condenado por acusações inventadas pelos poderosos, levadas ao rubro pelos apupos da populaça. Talvez que isso nem tenha acontecido como ficou escrito. Talvez tudo isso não passe de uma encenação da justiça humana. Se assim for, pobre humanidade!
Então lá vai:

2011-02-08

Se três taralhoucos anciãos, depois de bem batida uma bisca lambida, decidem discutir os altos desígnios do país - seja, como exemplo, a justiça - temos formado o colectivo; se dois pares de labregos depois de uma renhida suecada, acolitados pelo seu séquito, entram na liça, cá temos nós os jurados; se um pronuncia; se outro acusa; se um terceiro avoca para si a defesa do arguido (a alma mater da protecção do desprotegido contra a populaça enfurecida, contra a fúria da multidão raivosa e desvairada, contra a vindicta; contra a barbárie medieval que tanto custou a superar (este papel poucos o pretenderão desempenhar, pois que todos preferirão aplicar a sanção prévia, o castigo célere, à boca do acontecimento, no quente da notícia, na ânsia de fazer justiça pelas próprias mãos) – teremos então o tribunal com todos os elementos indispensáveis ao seu regular funcionamento. E se for preciso arranjam-se testemunhas, quantas queira, toda a gente viu. O senhor viu? Não, eu por acaso não vi. Nem sequer lá estava.
É curioso que num país do tamanho de uma aldeia se torne tão difícil provar factos. Tatibitates, quantos queiram; palpites, mais que muitos; certezas, todas e as mais absolutas, ainda que antagónicas e contraditórias. E o pior é que os profissionais da justiça parece terem escorregado neste lamaçal e não sabem como dele se libertar. Ou não querem, que isto suja-os, mas dá-lhes visibilidade (vanitas, vanitatis) e uns beneficiozinhos extras. Coitados dos pobrezinhos. Como tenho pena deles! Escreveu Guerra Junqueiro: «Pobres dos pobres são pobrezinhos». Mas o poeta escreveu a pensar mesmo, apenas e só, nos pobres de pé descalço e não nos pobres de espírito.
André Moa

A MORTE DE UM JUSTO
















domingo, 10 de abril de 2011

DUPLO ANIVERSÁRIO

SORRISO DE AVÓ COM NOVENTA E UM ANOS TERNURA DE MÃE E DE FILHO VAMOS LÁ CANTAR OS PARABÉNS À MINHA MÃE E À BIVÓ





FORÇA, MÃE, QUE A SUA FORÇA FORÇA ME DÁ. CONFIADAMENTE, ATÉ PARA O ANO.

terça-feira, 5 de abril de 2011

REGRESSO

O Sol quando nasce é para todos. E quando se põe também. Eu gosto sempre de viver o Sol.
Entre o meu neto, a minha Vida, o meu Sol, aqui na Escolinha, entre as educadoras, no passado dia 24 de Março, em que perfez os seus cinco anos

Caros amigos Volvidos três meses perdidos a passear na raia imprecisa, na estreita faixa fronteiriça, na frágil linha da vida, cá estou eu na zona segura para onde vós sempre me puxastes. Que alívio! Que prazer! Cansado, mas satisfeito. Antes do mais, obrigado a todos. E desculpai não escrever muito, mas a dificuldade é grande. A mão esquerda está praticamente a escrever a meio gás e a direita também não está na maior. Fraquezas da vida que só um ânimo aguerrido consegue, por vezes, ultrapassar. Por enquanto ainda não consegui . Obrigado a todos. André Moa

sábado, 2 de abril de 2011

Caros amigos, Volvidos três meses perdidos a passear na raia imprecisa, na estreita faixa fronteiriça, na frágil linha da vida, cá estou eu na zona segura para onde vós sempre me puxastes. Que alívio! Que prazer! Cansado, mas satisfeito. Antes do mais, obrigado a todos. E desculpem não escrever muito, mas a dificuldade é grande. A mão esquerda está praticamente a escrever a meio gás e a direita também não está na maior. Fraquezas davida que só um ânimo aguerrido consegue, por vezes,ultrapassar. Obrigado a todos.

Abreijos

André Moa
 
Que cantan los poetas andaluces de ahora...