HAJA SAÚDE

BOLETIM DE SAÚDE
Fui levantar o relatório das últimas TACs bem como as análises e, logo de seguida, ala para consulta do médico oncologista.
Os marcadores cancerígenos, silenciando todas as minhas expectativas e contrariando os meus mais profundos desejos, teimam em subir e, desta vez, de forma galopante. Nestes últimos quatro meses, que foi o tempo que mediou entre as últimas duas análises, o antigénio carcinoembrionário - CEA - passou de 49, 7 para 97,47. Um autêntico salto de cavalo à solta. Por sua vez, todos os nódulos deram em aumentar substancialmente de tamanho. Ponderados os dados (e tendo em atenção que ao longo destes meses de observação não se registaram manifestações hepáticas, cenário que afastaria, por inútil, qualquer hipótese de intervenção cirúrgica nos pulmões, área a que o cancro se tem circunscrito, embora num crescendo lento mas permanente), o médico prescreveu internamento hospitalar de curta duração a fim de o meu caso poder ser estudado e ponderado pelo cirurgião cárdio-torácico e dele receber opinião avalizada quanto a intervenção cirúrgica.
Fiquei meio abananado, como é de prever, que eu posso ser estóico mas não sou de pau nem masoquista. Mas há que reagir, tocar a vida para a frente e dançar de acordo com a música que nos inunde os ouvidos da alma. Por isso, cedo mergulhei nas tranquilas águas do velho e salutar brocardo latino carpe diem que há anos me vem servindo de lema e leme, farol, guia e refúgio.
Assim, levado pelo meu irmão, não tardei em ao ensaio de preparação para o sarau poético-musical previsto para o próximo dia cinco de Outubro, em comemoração do centenário da República Portuguesa.
Viva a República! E, já agora, nela e com ela, viva eu, vivamos todos em FRATERNIDADE, para em LIBERDADE contribuirmos, responsável e solidariamente, para uma cada vez mais sentida e reconhecida IGUALDADE.
André Moa
Fui levantar o relatório das últimas TACs bem como as análises e, logo de seguida, ala para consulta do médico oncologista.
Os marcadores cancerígenos, silenciando todas as minhas expectativas e contrariando os meus mais profundos desejos, teimam em subir e, desta vez, de forma galopante. Nestes últimos quatro meses, que foi o tempo que mediou entre as últimas duas análises, o antigénio carcinoembrionário - CEA - passou de 49, 7 para 97,47. Um autêntico salto de cavalo à solta. Por sua vez, todos os nódulos deram em aumentar substancialmente de tamanho. Ponderados os dados (e tendo em atenção que ao longo destes meses de observação não se registaram manifestações hepáticas, cenário que afastaria, por inútil, qualquer hipótese de intervenção cirúrgica nos pulmões, área a que o cancro se tem circunscrito, embora num crescendo lento mas permanente), o médico prescreveu internamento hospitalar de curta duração a fim de o meu caso poder ser estudado e ponderado pelo cirurgião cárdio-torácico e dele receber opinião avalizada quanto a intervenção cirúrgica.
Fiquei meio abananado, como é de prever, que eu posso ser estóico mas não sou de pau nem masoquista. Mas há que reagir, tocar a vida para a frente e dançar de acordo com a música que nos inunde os ouvidos da alma. Por isso, cedo mergulhei nas tranquilas águas do velho e salutar brocardo latino carpe diem que há anos me vem servindo de lema e leme, farol, guia e refúgio.
Assim, levado pelo meu irmão, não tardei em ao ensaio de preparação para o sarau poético-musical previsto para o próximo dia cinco de Outubro, em comemoração do centenário da República Portuguesa.
Viva a República! E, já agora, nela e com ela, viva eu, vivamos todos em FRATERNIDADE, para em LIBERDADE contribuirmos, responsável e solidariamente, para uma cada vez mais sentida e reconhecida IGUALDADE.
André Moa