SEJAM MUITO BEM VINDOS A ESTE BLOG!--------ENA!-- TANTOS LEITORES DO MEU BLOG QUASE DIÁRIO! ---ESTA FOTO É UMA VISTA AÉREA DA MINHA TERRA,-TABUAÇO! UM ABRAÇO PARA CADA UM DE VÓS! -ANDRÉ MOA-

DIÁRIO DE UM PACIENTE II

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

HAJA SAÚDE

carpe diem

BOLETIM DE SAÚDE
Fui levantar o relatório das últimas TACs bem como as análises e, logo de seguida, ala para consulta do médico oncologista.
Os marcadores cancerígenos, silenciando todas as minhas expectativas e contrariando os meus mais profundos desejos, teimam em subir e, desta vez, de forma galopante. Nestes últimos quatro meses, que foi o tempo que mediou entre as últimas duas análises, o antigénio carcinoembrionário - CEA - passou de 49, 7 para 97,47. Um autêntico salto de cavalo à solta. Por sua vez, todos os nódulos deram em aumentar substancialmente de tamanho. Ponderados os dados (e tendo em atenção que ao longo destes meses de observação não se registaram manifestações hepáticas, cenário que afastaria, por inútil, qualquer hipótese de intervenção cirúrgica nos pulmões, área a que o cancro se tem circunscrito, embora num crescendo lento mas permanente), o médico prescreveu internamento hospitalar de curta duração a fim de o meu caso poder ser estudado e ponderado pelo cirurgião cárdio-torácico e dele receber opinião avalizada quanto a intervenção cirúrgica.
Fiquei meio abananado, como é de prever, que eu posso ser estóico mas não sou de pau nem masoquista. Mas há que reagir, tocar a vida para a frente e dançar de acordo com a música que nos inunde os ouvidos da alma. Por isso, cedo mergulhei nas tranquilas águas do velho e salutar brocardo latino carpe diem que há anos me vem servindo de lema e leme, farol, guia e refúgio.
Assim, levado pelo meu irmão, não tardei em ao ensaio de preparação para o sarau poético-musical previsto para o próximo dia cinco de Outubro, em comemoração do centenário da República Portuguesa.
Viva a República! E, já agora, nela e com ela, viva eu, vivamos todos em FRATERNIDADE, para em LIBERDADE contribuirmos, responsável e solidariamente, para uma cada vez mais sentida e reconhecida IGUALDADE.
André Moa



sábado, 25 de setembro de 2010

descantes e sapateado
descantes e gaitadas

o banquete


o artista e o copo



os artistas e o copo




na hora da despedida

TABUAÇO 2010
PASSEIO GT 2

CRÓNICA 2


Lá no Moinho das Poldras
Cantou-se ao desafio
(Brejeirices, mas não choldras),
Ao som das águas do rio

E ao som do realejo
Que o nosso amigo João
Tocava em doce harpejo
Ao compasso do tacão.

Belas bolas, belo vinho…
Mas que tarde tão gostosa!
Obrigado, João Martinho!
Obrigado, amiga Rosa!

E ala, que se faz tarde.
Desçamos agora ao Douro
Enquanto o sol ainda arde
E pinta as vinhas de ouro.

Vamos pela marginal,
Viramos na foz do Tedo.
Mais acima é o arraial,
Onde queremos chegar cedo.

Ah grande Joaquim Arranca!
Que fim de dia! És incrível!
Mas que farta estava a banca!
Tua voz? Inexcedível!

Eu já sabia, por isso,
Não me senti espantado.
O Grupo, pelo teu feitiço,
Ficou logo conquistado.

Todos, muito agradecidos,
Satisfeitos, pois então!
Os artistas, aplaudidos,
Fizeram um papelão.

O cansaço não perdoa
E amanhã há que partir.
Para Arouca, Viseu, Lisboa…
Mas hão-de tornar a vir,

Que não há duas sem três,
Bisar é coisa bem pouca,
Mas para a próxima vez,
O destino é… Arouca.
André Moa





quarta-feira, 22 de setembro de 2010

TABUAÇO 2010 - GT 2













GT 2
Que belo que é
O grupo GT!
De Arouca, Suíça,
De Braga, Lisboa
Parede, Amadora,
De carro, a pé,
Caminhos afora
E sem embaraço
Chegou sobre a hora
Ao termo: Tabuaço.
Tem mais um casal.
“La Parisiene”,
“Le Parisien
Caíram que nem
Sopinha no mel”
E ainda bem.
Como se mantém
Coeso e unido,
Foi um prazer ver
O grupo crescer
E muito entretido
Subir e descer
A serra e o rio.
Nem muito calor
Nem ponta de frio.
Um sol radioso,
A lua a brilhar,
O cheiro do mosto
Que vem do lagar…
Que belo tesouro
De xisto e granito
Que é Tabuaço
Em pleno Douro!
Das terras do Demo
Às Terras de Baco
Estende os seus braços
Distende o seu corpo
Agreste e ameno
Romano e romântico.
Do Moinho das Poldras
Junto ao rio Távora
Às pontes do Tedo
Que bulício de água!
Que balouço ténue!
De repente a chama,
A dança, a festança,
E viva a folia,
De noite e de dia.
Um brilho nos olhos,
Sorriso na boca,
Saudades tamanhas
Ao descer do pano,
Um último abraço.
Até para o ano,
Em terras de Arouca!
Adeus, Tabuaço!

André Moa







quarta-feira, 15 de setembro de 2010

UMA VIDA EM VERSOS COM REVERSOS

Pota Delgada
Angra do Heroísmo

Horta
Horta


P(OVO)

EDIÇÃO DO AUTOR
COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO DE JOSÉ DINIS
Outubro/1979
(CONTINUAÇÃO)

QUATRO ANOS DEPOIS

quatro anos
quatro espantos
quatro encantos
outros tantos desencantos
quatro abris
quatro xis indecifrados
quatro esperanças
quatro crenças
ora perto ora remotas
quatro certezas de pedra
de sangue
de carne e força
quatro mãos dadas
vincadas
mistura inquebrantável
feita de raiva e de amor
quatro punhos de vontade
quatro passos de verdade
sonho e dor
quatro ais de liberdade

1.º DE MAIO

uma gota não enche uma taça
mas sem uma gota não se mata a sede

uma parede não faz uma casa
mas não há casa sem parede

uma batalha não é toda a guerra
mas não há vitória sem batalha

uma pedra ou duas não formam muralha
mas não há muralha sem pedra e argamassa

uma semente não inunda os campos
mas não há seara se nem um grão se espalha

uma flor não é toda a beleza
um homem só é um homem derrotado

a mais sólida e temível fortaleza
é o mundo do trabalho organizado

uma montanha não é a serra toda
mas não há serras sem montanhas

punhos erguidos simbolizam
a força toda a raiva das entranhas

um pensamento desgarrado nada tem de profundo
braços caídos não revolvem o mundo

o 1.º de Maio não é a vitória derradeira
mas é uma esperança uma luta uma bandeira

uma festa uma alegria uma pausa
um redobrar de forças para a nossa causa

INTERREGNO

já ninguém gosta de cravos senão tu e eu?

já não é possível o amor para lá do de Morfeu?

laranja metálica - a espingarda - tem de ser fatal?

é proibido ser vaso de cravo - penso povo - em Portugal?

este país existe – projecto e acto -

ou não passa de espalhafato?

o poder da burguesia é fogo-de-vista ou poder de facto?

o poder do povo é real ou fogo-fátuo?

a estrela cujo brilho provém do fulgir humano

anda à trela?

perde o brilho?

treme ante o tirano?

RESISTÊNCIA

bombas de Ponta Delgada
altivez heróica de Angra
a Horta resiste e sangra
e lança a canalha à água[1]
LENGALENGA

é o pato
é a pata
é o gato
é a gata
é o rato
é a rata
é a pá
é a terra
é a água
é a erva
é a égua
é a guerra
é a trégua
é o sino
o canhão
o menino
é o pão
é o berço
o caixão
é a cova
o colchão
é o ovo
é a ova
é a lua
é a rua
é a grua
é o povo
que sua

BOLETIM DE SAÚDE
Fui ao Hospital, logo pela manhã, em jejum, como se impunha, a fim de fazer as três TACs – torácica, abdominal e pélvica. Por lá me mantive até cerca das treze horas. Resultados só no dia 29, data em que levantarei o relatório e irei mostrá-lo, tal como as análises que irei fazer três dias antes, ao médico oncologista para que, então, proclame o seu veredicto.
Como, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas, coração ao largo. Por essas e por outras, mais por outras que por essas, integrado no GT – Grupo Tabuaço – vou passar o próximo fim-de-semana no meu concelho de origem, o mesmo será dizer lás vamos nós calcorrear por terras do Demo e de Baco. No ano passado dedicámo-nos especialmente à parte xistosa, ao norte e leste do município, aos socalcos do Douro Vinhateiro. Desta vez, apontaremos sobretudo para Oeste e Sul, a parte serrana e beirã do concelho. Mas é impensável percorrermos os caminhos de Tabuaço, sem ora nos embrenharmos nos penhascos graníticos, ora mergulharmos a vista nas águas do rio Douro, tal a simbiose e amálgama destas duas faces que se cruzam e entrecruzam amiúde. Na maioria dos percursos, bem poderá dizer-se que se anda com um pé, ou duas rodas na Beira granítica e com o outro pé ou as outras duas rodas da viatura no xistoso Douro.
André Moa
[1] Breve apontamento poético este sobre o aparecimento e a forma como a FLA surgiu e agiu e como reagiu o povo contra ela. Movimento engendrado pela alta burguesia micaelense chegou a atemorizar os democratas, nomeadamente de Ponta Delgada, pagando a uns desgraçados para espalharem o terror, tendo feito rebentar bombas e petardos e carros e garagens de pessoas com prestígio social e político na cidade. Em Angra do Heroísmo o movimento não foi além de arruaças perpetradas por energúmenos ligados à lavoura que, manipulados por meia dúzia de terra tenente e, segundo correu na altura, sob o efeito do álcool, assaltaram algumas sedes de partidos políticos e o jornal «o trabalhador» dirigido e elaborado por alguns padres jovens e outros católicos progressistas. Na Horta, cidade da ilha do Faial, onde a tolerância sempre foi grande e o poder da burguesia muito diminuto, quando os cabecilhas da FLA, idos de São Miguel, quiseram espalhar a sua má nova, foram estancados, encurralados e lançados ao mar. Meteram o rabinho entre as pernas, regressaram ao seu «quartel-general» e não mais tentaram perturbar a paz e a tranquilidade da pachorrenta gente do Faial.





domingo, 12 de setembro de 2010

A MINHA SUPREMA ALIENAÇÃO




Eu, que não acredito em Deus, sou levado a reconhecer que a minha suprema alienação será o futebol. Digo será, porque não sei se não haverá outra pior, escondida atrás da porta. Mas porque outra não vislumbro, aceitemos que seja esta.
De qualquer forma, ainda que suprema, não sai dispendiosa nem se apresenta perigosa. Não bato nem no gato, que não tenho; não parto nem televisões nem rádios, nem pratos que não lavo; não sou sócio de nenhum clube (mero simpatizante, e ainda assim, por causa do veneno que bebi em pequeno); fui, em toda a minha vida, apesar de já não ser das mais curtas, a pagar bilhete, apenas três vezes ao futebol, e já nem Sport TV tenho, por causa das tentações, avisado pela máxima que diz: o melhor para não cair na tentação é evitar a ocasião. Não sei de quem será esta máxima. Se calhar é minha, acabadinha de sair da forja. Mas podem usá-la à-vontade que eu nem patente vou registar, quanto mais cobrar por ela. Vem tudo isto (que é nada) a propósito do estupidificante comportamento da selecção nacional no mundial de futebol e nos recentes dois péssimos resultados para o europeu 2012. Sem dúvida que é de ficar estúpido perante tais resultados de uma equipa recheada de jogadores de primeiríssima apanha. A culpa, é claro, só poderá ser do treinador que, segundo agora dizem, nem (bom) treinador é, embora afirmem a pés juntos que daria um óptimo estratego não sei de quê nem sei onde. Daria, se desse, é óbvio, que eu, mesmo em questões de futebol, sou como o apóstolo Tomé: ver para crer. O homem não soube insuflar espírito de vitória nem na selecção nem no povo português que tão propenso estava para levar a selecção ao colo e vibrar com os seus êxitos os quais cedo se esgotaram, cedo foram pelo cano do esgoto abaixo. Scolari, ao menos, americanizou-nos a todos, abrasileirou-nos todos, levando-nos a fazer de Portugal um estendal de bandeiras nacionais, coisa que não estava e continua a não estar nos nossos hábitos de cidadania. Mais facilmente aparecemos numa praia com um garrafão de cinco litros de vinho ao ombro do que nos embrulhamos, de corpo e alma, num pano de tamanho significado pátrio. E deu-nos a conhecer uma luso-canadiana que, com muita força, nos pôs a entoar com entusiasmo: «com muita força…». Este não. Este ou (e) a direcção da FPF (não sei quem cozinhou essa mixórdia nem a que preço) aturdiu-nos os ouvidos com um grito inglês, não sei quê, «I am a feelling», a gente a ouvir e a não sentir nada que nos empolgasse. Não me admira, pois, que tenha sido despedido por indecente e má figura. Há quem afirme, e quem sou eu para duvidar, que outros fizeram, á volta disso, outras indecentes e más figuras. Não sei. Esta, eu senti-a. E eu só falo do que sei e sinto. Viva Portugal e a selecção nacional. Mas com hinos e sentimentos à portuguesa, para ver se arribamos um pouco, nós que tão por baixo temos andado.
André Moa
Apontamentos anticancro 36
«Não se sabe se o risco de comer carne se deve aos contaminantes armazenados na gordura da carne, já que os compostos usados como conservantes nas carnes frias também são substâncias cancerígenas. Para complicar o problema, temos também os plásticos xenoestrogénicos em que a carne é armazenada e embalada, bem como o potencial impacto do seu modo de confecção. Também é possível que o risco se deva, em parte, ao facto de os grandes consumidores de carne ingerirem muito menos alimentos anticancerígenos, quase todos eles vegetais. O que se sabe ao certo é que a carne e os lacticínios (tal como os peixes no topo da cadeia alimentar) representam mais de 90% da exposição humana a contaminantes conhecidos, incluindo dioxina, PCB e certos pesticidas que, embora proibidos há anos, persistem no ambiente. Também está provado que os vegetais típicos contêm 1% da quantidade de contaminantes presentes na carne, e que o leite biológico é menos contaminado do que o convencional».
Do livro «Anticancro – um novo estilo de vida» - de David Servan-Schreiber.









quinta-feira, 9 de setembro de 2010

DEMOCRISE 2


DEMOCRISE 2

Crise na democracia? Porquê? O que fazer? Que surpresa nos poderá reservar a utilização da velha “teoria” do ovo de Colombo? Pelo menos isto: pensar nela, na democrise – na democracia e na crise – reflectir e descobrir o que todos já antevemos, mas não vemos, se calhar por causa dos véus, (talvez mais ajustadamente da areia) que os usurpadores do poder, os manipuladores das consciências, os monopolistas da “democracia” nos atiram para os olhos, para que não vejamos o óbvio, para que não exijamos de vez o que nos usurpam e tanto nos querem sonegar. Por isso, mãos à obra. Por isso exorto a que tudo seja visto, claramente visto. Não apenas o que aqui está escrito, mas principalmente o que, através do que está escrito, saibamos ler, consigamos ver, possamos alcançar. A seguir, tiremos as devidas conclusões para, então, agirmos em conformidade.
André Moa

Apontamentos anticancro 35
«Num estudo realizado em 91000 enfermeiras, ao longo de doze anos, o Departamento de Epidemiologia de Harvard demonstrou que o risco de cancro da mama nas mulheres em fase de pré-menopausa é duas vezes mais elevado naquelas que comem carnes vermelhas mais de uma vez por dia, em relação àquelas que as consomem menos de três vezes por semana. Na Europa, o grande estudo EPIC, que monitoriza mais de 470 mil pessoas em dez países, chegou à mesma conclusão em relação ao cancro do cólon; o risco era duas vezes mais elevado em pessoas que comiam grandes quantidades de carne, em comparação com aquelas que ingeriam menos de 20 g por dia. (Com o consumo regular de peixe – rico em ómega 3 – o risco baixou 50%).».
Do livro «Anticancro – um novo estilo de vida» de David Servan-Schreiber.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

UMA VIDA EM VERSOS COM REVERSOS

A Susana e o Pedro Miguel com uma prima, hoje já avó e sempre linda
AOS SETENTA só SESSENTA DE POESIA
P(OVO)
EDIÇÃO DO AUTOR
COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO DE JOSÉ DINIS
Outubro/1979
(CONTINUAÇÃO)


SAL AMARGO

era o amargo do SAL
a miserável instituição do AZAR

a mentira do tamanho do MAR
tocata de um velho violon CELO

era Portugal a cantar
com vontade de chorar

O DITADOR

um crânio um vaso uma caveira
um cadáver uma tíbia uma espada
um raio uma espinha atravessada
um monge um doido um bicho solitário
Nero sem cítara Calígula sem cavalo
um general sem farda um canalha
um Vasconcelos a rir baixinho no armário
do clamor de um povo no vestíbulo
um interesse uma classe uma casta
um quisto uma pústula um monstro
até que o povo diga basta


P(OVO)

há quem diga povo
e pense em ovo
ovo frito
ovo assado
estrelado
revirado
bem passado
manobrado
temperado
preparado
triturado
pronto
a ser mastigado
bem guardado
encarcerado
conservado
dentro da casca
encerrado
sempre na canga
ajoujado
burro de carga
ou bobo
às ordens
sem ordenado
ora de pé
ora deitado
como parecer
mais avisado
ao rei dos reis
ao rei dos vinténs

André Moa

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

HAJA SAÚDE - 1


o atleta e o avô
BOLETIM DE SAÚDE

Passadas as férias, esgotado o período de tréguas, verificou-se ontem a rentrée nestas andanças contra o cancro. Fui ao médico oncologista que me prescreveu três TACs – torácica, abdominal e pélvica - análises e uma nova consulta para, então sim, ser feito o ponto da situação.
Por mim, que não parei de atacar o inimigo, vou continuar com os tratamentos naturistas, independentemente dos resultados que só lá para o fim do mês poderão ser apreciados. Há que aguardar, calma, serena e confiadamente.

PROCESSO CASA PIA

A justiça portuguesa que tem andado e continua a andar pelas ruas da amargura acaba de lavar uma das faces, com a leitura do acórdão no processo Casa Pia. Tardou, mas arrecadou. E mais vale tarde que nunca, pois que tarde é o que nunca vem. E chegou a pairar a ameaça de nunca vir. A sentença aí está. O que a partir de agora se seguir já será pouco relevante.
André Moa
 
Que cantan los poetas andaluces de ahora...